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3 de maio de 2016

Novidade 5 Sentidos | Eve e o Caos - Sylvia Day


Sinopse:
Quando Evangeline Hollis cedeu a uma noite ardente com o sedutor Alec Caim, ela não fazia ideia de que, anos mais tarde, seria punida pela transgressão. Amaldiçoada por Deus, é obrigada a tornar-se caçadora de demónios para expiar os seus pecados.
Para Eve, viver com a Marca de Caim já é tão complicado que não quer arranjar mais problemas. Infelizmente, Satanás está demasiado furioso para lhe fazer a vontade.
Exasperado com a perda do seu animal de estimação, pôs a cabeça de Eve a prémio e os habitantes do Inferno estão a responder em massa. Algo que, para além de dificultar as caçadas de Eve, também traz o caos à sua vida.
Entretanto, Caim está cada vez mais distante. Apesar de ainda desejar Eve, a sede de poder está a dar-lhe a volta à cabeça. Eve acredita que o Caim que conhecia ainda existe, mas a frieza com que a trata está a aproximá-la mais de Abel, o irmão irreverente.

11 de julho de 2015

Opinião - Paixão Sublime - Lisa Kleypas


Título: Paixão Sublime
Autora: Lisa Kleypas
Editora: 5 sentidos

Sinopse:
A boca dela roçou a dele, sedosa, macia e quente… e ele sentiu o estonteante toque da sua língua. Acendeu-se-lhe, desde logo, a chama do desejo e deixou-se afogar num prazer imoderado, poderoso, como nunca havia sentido.
Quatro jovens damas da sociedade londrina procuram um bom partido. Chega a vez de Evangeline Jenner, a mais tímida, mas também a mais rica, logo que cobre a sua herança.
Para escapar às garras da família, Evie pede ajuda a Sebastian, Lord St. Vincent, um conhecido libertino, fazendo-lhe uma proposta irrecusável: que se case com ela, trocando riqueza por proteção.
Mas a proposta impõe uma condição: depois da noite de núpcias, os dois não voltarão a encontrar-se na intimidade, pois Evie não quer ser mais um coração partido na longa lista de conquistas de Sebastian.
A Sebastian resta esforçar-se mais para a seduzir… ou entregar finalmente o coração, em nome do verdadeiro amor.

Opinião por Fátima Quelhas:
Paixão Sublime é o terceiro livro da série À Flor da Pele já aqui publicada da talentosa e maravilhosa Lisa Kleypas.
Conta a história de 4 jovens “ encalhadas”, vendo que estão a ficar sem tempo unem-se para arranjar um marido para cada uma delas. O mais giro é que todas elas vão arranjando maridos inesperados, dos quais nunca esperavam vir a ter qualquer tipo de envolvimento.
Este livro fala da tímida Evie que tem imensos problemas familiares, assim sendo, vê-se obrigada a tomar uma decisão e a mais importante da sua vida, casar… sem perder tempo procura o perigoso Lord St. Vincente com uma proposta…
Será com esta proposta resolve todos os seus problemas?
Será o casamento ideal para a envergonhada e tímida Evie?
E o mais importante será que o Lord St. Vincente aceita a proposta de Evie?
Lisa Kleypas consegue misturar romance, erotismo, referencias histórias acção e muito mistério, com uma escrita falulosa.
Para quem gosta de um bom romance histórico, Paixão Sublime é uma leitura mais do que recomendada.

4 de julho de 2015

Opinião - Sedução Intensa - Lisa Kleypas


Título: Sedução Intensa
Autora: Lisa Kleypas
Editora: 5 sentidos

Sinopse:
O seu olhar feroz e acusador moveu-se dos olhos para os lábios dela, até se ver irremediavelmente rendido e enterrar a boca na dela num ímpeto de paixão impaciente.
Quatro jovens da sociedade elegante de Londres partilham um objetivo comum: usar os seus encantos femininos para arranjarem marido. E assim nasce um ousado esquema de sedução e conquista.
Num refinado baile londrino, Lillian Bowman depressa descobre que a sua educação tipicamente americana não está propriamente na moda. E encontra no insuportável Marcus, Lord Westcliff, o seu crítico mais implacável. Pena que seja um excelente partido.
Quando Lillian cai acidentalmente nos braços de Marcus, vê-se chocada e consumida por uma súbita paixão por um homem que julgava detestar. O tempo parece parar e o corpo da jovem cede ao erotismo do momento, descobrindo sensações que nem sonhava existirem.
Marcus, conhecido pela sua constância, também se vê perdido num turbilhão sensual. Cada toque de Lillian é pura tortura, cada beijo o faz gemer por mais. Mas como pode ele pensar em aceitar uma mulher tão pouco adequada para sua noiva?

Opinião por Fátima Quelhas:
Depois do primeiro livro “Desejo Subtil” (Já publicado), venho dar continuidade á serie “à flor da pele” da talentosa e admirável Lisa Kleypas.
Desta série encontramos a “encalhada” Lillian Bowman que irá apaixona-se pelo arrogante e poderoso Marcus Westcliff.
O que gostei mais desta série foram as divergências entre os dois, pois não podiam ser mais diferentes. Lillian é uma mulher americana e muito teimosa e com um lado para a rebeldia. Enquanto o poderoso Marcus é ao contrário de Lilliana, um homem com uma perfeição, pois tudo que faz, faz bem feito. Apenas quer encontrar uma mulher á sua altura para cumprir o dever de esposa.
Será que vão conseguir lidar com todas as suas diferenças?
As diferenças entre os dois são engraçadas e com alguns segredos que dão um toque muito descontraído ao romance entre ambos. Lisa Kleypas foi para mim uma surpresa fabulosa, pois tem o dom de prender o leitor logo das primeiras páginas, tal como aconteceu na primeira série, o contexto histórico encontra-se bem construído e é sem dúvida uma mais valia para os próximos volumes.
Um romance maravilhoso e com a capa sensual que fará as delicias de muitos leitores.
A não perder.

3 de julho de 2015

Opinião - Prazer Ardente - Lisa Kleypas


Título: Prazer Ardente
Autora: Lisa Kleypas
Editora: 5 sentidos

Sinopse:
Procurou-lhe de novo a boca, abriu-lha, mergulhando naquela seda húmida, quente, com um sabor íntimo que o punha doido.
Depois de três temporadas em Londres em busca de pretendente, o pai de Daisy Bowman informa-a de que deverá arranjar marido. E depressa. E se Daisy não conseguir desencantar um candidato adequado, terá de se casar com um homem da escolha do pai: o cruel e emproado Matthew Swift. Daisy está aterrorizada, mas uma Bowman jamais admite a derrota. E, por isso, a jovem decide fazer os possíveis para arranjar outro pretendente que não Matthew. Mas Daisy não contava com o charme inesperado de Swift… nem com a sensualidade escaldante que depressa brota entre ambos, acabando por descobrir que, apesar de segredos e intrigas que o destino teima em impor, o homem que sempre odiou poderá ser aquele com que sempre sonhou.

Opinião por Fátima Quelhas:
O livro que vos trago hoje é o quatro livro da série” à flor da pele” da Lisa Kleypas.
Lisa Kleypas chegou e arrasou… Não há duvidas que é uma autora que se mantém fiel aos seus admiradores, com uma escrita suave. Inicialmente eram quatro “encalhadas” que se juntaram para arranjar marido umas as outras.
Neste Prazer ardente, temos a Daisy como protagonista. Daisy é a mais nova das quatro amigas. Adora ler e vive num mundo encantado. Por viver afastada da vida real não teve muita convivência com os homens o que levou o pai dela a fazer um ultimato, ou ela arranja um marido, ou casa com o escolhido do pai: Matthew Swift.
O problema é que daisy não gosta nem um pouco do Matthew Swift, mas quando eles se encontram existe uma grande atracção entre ambos… Mais uma vez Lisa Kleypas não desilude os seus fãs, mais um romance que nos faz sonhar e deslumbrar com as personagens.
Mal posso esperar pelo último livro da série…

19 de maio de 2015

Opinião - Desejo Subtil - Lise Kleypas


Título: Desejo Subtil
Autora: Lisa Kleypas
Editora: 5 Sentidos

Sinopse:
Desesperada, só pedia que ele não a tocasse, que mantivesse a promessa de não a seduzir. Porque, caso contrário… não estava nada certa de conseguir resistir. Quatro jovens da sociedade elegante de Londres partilham um objetivo comum: usar os seus encantos femininos para arranjarem marido. E assim nasce um ousado esquema de sedução e conquista.
A delicada aristocrata Annabelle Peyton, determinada a salvar a família da desgraça, decide usar a sua beleza e inteligência para seduzir um nobre endinheirado. Mas o admirador mais intrigante e persistente de Annabelle - o plebeu arrogante e ambicioso Simon Hunt - deixa bem claro que tenciona arruinar-lhe os planos, iniciando-a nos mais escandalosos prazeres da carne.
Annabelle está decidida a resistir, mas a tarefa parece impossível perante uma sedução tão implacável… e o desejo descontrolado que desde logo a incendeia. Por fim, numa noite escaldante de verão, Annabelle sucumbe aos beijos tentadores de Simon, descobrindo que, afinal, o amor é o jogo mais perigoso de todos.

Opinião por Fátima Quelhas:
Para quem gosta de romances históricos não pode deixar de ler os livros da autora americana Lisa Kleypas.
Desejo Subtil é o primeiro livro da série "À flor da pele" , onde são apresentadas as quatro amigas “ Encalhadas “ que se unem entre si, determinadas a não permanecem solteiras e com o objectivo de se casarem convenientemente, mas o destino troca-lhes as voltas para cada uma delas.
Este volume retrata a história da Annabelle com o Simon Hunt.
A belíssima Annabelle é mais uma rapariga londrina que procura marido. Contudo, por trás da sua beleza esconde muitas preocupações familiares e financeiras. A solução para os seus problemas é casar com um nobre mas a sua esperança está cada vez mais difícil...
Simon Hunt é filho de um talhante que nunca seguiu as pisadas do pai. Decidiu lutar pela sua própria vida e tornou-se num homem rico mas sem qualquer título. O que mais me cativou desta saga é o jogo de sedução e de aventuras que a autora criou entre os protagonistas.
Quanto aos fãs deste género de literatura, tenho a dizer que este é mais um romance a não perder, e sem dúvida, uma colecção a acompanhar.

15 de maio de 2015

Opinião - Refletida - Sylvia Day


Título: Refletida
Autora: Sylvia Day
Editora: 5 Sentidos

Sinopse:
Gideon Cross: tão bonito e perfeito por fora como atormentado e complicado por dentro. Ele enfeitiçou-me com uma paixão que me arrebatou e me despertou os prazeres mais secretos. Eu não conseguia, nem queria, ficar longe dele. Ele era o meu vício… o meu desejo… era meu.
A minha história era tão violenta como a dele, e eu estava igualmente marcada pela vida. Nunca conseguiríamos ficar juntos porque era demasiado doloroso… exceto quando era inacreditavelmente perfeito. Nesses momentos, o desejo e o amor desesperado conduziam-nos a um estado de sublime insanidade.
Gideon e eu estávamos a ultrapassar todas as fronteiras e a nossa paixão levar-nos-ia aos limites da doce e arriscada obsessão.

Opinião por Fátima Quelhas:
Refletida é o segundo volume da série Crossfire da Sylvia Day.
No segundo livro da série Crossfire continuamos a acompanhar a escaldante relação de Eva e Gideon que iniciou em Rendida (já publicada). O que posso eu falar sobre a Sylvia Day da série Crossfire? É uma escritora conhecida pelas tórridas cenas de sexo, e pela magnífica escrita.
Eva e Gideon continuam a lutar pela relação amorosa que tentam a todo o custo manter. No entanto, a possibilidade e a intensidade com que a vivem, misturadas com os fantasmas dos seus passados que, continuam a assombrá-los, torna o percurso longo e atribulado.
Este segundo volume conta com uma história de uma carga sentimental muito incerta… E talvez por isso a leitura não tenha fluído com a mesma normalidade do volume anterior, onde as narrações e as acções foram mais baseadas no erotismo. As acções eróticas continuam a ser descritas na perfeição e que nos permite sonhar e acreditar no verdadeiro amor.
Uma vez gostado do primeiro e lido o segundo, não posso deixar de especular que tipo de história trará o terceiro volume da série Crossfire. O primeiro foi maravilhoso, com momentos extraordinários. O segundo foi mais parado, estava à espera de mais desenvolvimentos mais acção. Estou curiosa com o desfecho da história da Eva e do Gideon. Mas para isso ainda tenho que esperar pelos próximos livros… Vamos lá ver até onde a Sylvia Day nos vai levar no terceiro livro.
Espero que surpreenda…
Agora resta-me aguardar pelo terceiro!

23 de abril de 2015

Opinião - Rendida - Sylvia Day


Título: Rendida
Autora: Sylvia Day
Editora: 5 Sentidos

Sinopse:
Gideon Cross apareceu na minha vida como uma luz na escuridão.Um homem lindo, fascinante, um pouco louco e muito sedutor.
A atração que sentia por ele era diferente de tudo o que tinha experimentado na minha vida até então. Eu desejava-o como a uma droga que me enfraquecia dia após dia.
Gideon encontrou-me fragilizada e carente e entrou facilmente na minha vida.Descobri que também ele tinha os seus próprios demónios. Tornámo-nos o espelho um do outro; éramos o reflexo das nossas mais profundas cicatrizes e… desejos.Este amor transformou-me, mesmo que ainda hoje continue a rezar para que os pesadelos do passado não voltem para nos atormentar.

Opinião por Fátima Quelhas:
Na minha opinião é um romance da nova vaga erótico.
Está uma escrita forte e fluída, sobre uma relação que começou de uma forte atração física, mas sobre a qual se vão desvendando tabus e traumas do passado, em que os sentimentos tomam lugar. Personagens tiradas de um qualquer conto de encantar moderno - muito ricos e muito belos, jovens e poderosos. Distantes do real, ou então uma elite fora do alcance.
Para mim é um romance que prende o leitor pelo carisma e envolvimento das personagens, em que, de tão volátil e fogosa, há muita ação/ conflito.
Quero ler o segundo, pois gostei da referência à violência infantil e quero saber como a história se desenrola e ver se realmente ficam juntos

16 de abril de 2015

Opinião - Envolvida - Sylvia Day


Título: Envolvida
Autora: Sylvia Day 
Editora: 5 Sentidos 

Sinopse: 
Desde que vi o Gideon pela primeira vez, percebi que ele tinha algo de que eu precisava, algo a que eu não conseguia resistir. Percebi-lhe também uma alma perigosa e atormentada, tal como a minha. Envolvi-me. Eu precisava dele tanto como precisava que o meu coração batesse.
Ninguém sabe o quanto ele arriscou por mim e o quanto eu fui ameaçada; ninguém imagina quão negra e desesperada se tornou a sombra dos nossos passados. Entrelaçados nos nossos segredos, tentamos desafiar o destino. Definimos as nossas próprias regras e rendemo-nos completamente ao intenso poder da obsessão.

Opinião por Maria de Fátima Cunha: 
Acabado o terceiro livro (que afinal não é o último) posso dizer que gostei muito desta série. Adorei as personagens, principalmente o Gideon (óbvio!!). Todas elas estão bem construídas e parece-me muito fácil imaginá-las, quer pelas suas atitudes, quer pelo seu comportamento.
O desenrolar dos acontecimentos do livro é muito natural e nada previsível, o que me surpreendeu.
Quanto às tão faladas comparações com a série Cinquenta Sombras, julgo ser uma falsa questão. É um livro muito sexual, como os outros três, Gideon é um homem poderoso e obsessivo como o Grey, mas a personagem feminina é muito diferente. A nível sexual nesta série não se explora o sado-masoquismo por isso julgo um erro fazer esta comparação. São apenas tipos de escrita e livro semelhantes. Se vamos por aí então Lisa Kleypas também copia Madeline Hunter que também copia Patrícia Cabot....

Julguei que no final deste terceiro livro ia haver um "final da história" e fiquei bastante zangada comigo mesma por não me ter informado correctamente se isso ia acontecer, pois por hábito não leio séries sem estarem todos os volumes publicados, gosto de ler todos de seguida. Infelizmente vou ter de aguardar para saber a resposta a uma pergunta fundamental. 
Espero que não demore muito...

1 de abril de 2015

Opinião - A Rapariga que Roubava Livros - Markus Zusak


Título: A Rapariga que Roubava Livros
Autor: Markus Zusak 
Editora: Editorial Presença 

Sinopse: 
Quando a morte nos conta uma história temos todo o interesse em escutá-la. Assumindo o papel de narrador em A Rapariga Que Roubava Livros, vamos ao seu encontro na Alemanha, por ocasião da segunda guerra mundial, onde ela tem uma função muito activa na recolha de almas vítimas do conflito. E é por esta altura que se cruza pela segunda vez com Liesel, uma menina de nove anos de idade, entregue para adopção, que já tinha passado pelos olhos da morte no funeral do seu pequeno irmão.
Foi aí que Liesel roubou o seu primeiro livro, o primeiro de muitos pelos quais se apaixonará e que a ajudarão a superar as dificuldades da vida, dando um sentido à sua existência. Quando o roubou, ainda não sabia ler, será com a ajuda do seu pai, um perfeito intérprete de acordeão que passará a saber percorrer o caminho das letras, exorcizando fantasmas do passado.
Ao longo dos anos, Liesel continuará a dedicar-se à prática de roubar livros e a encontrar-se com a morte, que irá sempre utilizar um registo pouco sentimental embora humano e poético, atraindo a atenção de quem a lê para cada frase, cada sentido, cada palavra. Um livro soberbo que prima pela originalidade e que nos devolve um outro olhar sobre os dias da guerra no coração da Alemanha e acima de tudo pelo amor à literatura. 

Opinião por Tânia Sofia Almeida: 
O livro de que vos decidi falar é daqueles que não consegue deixar ninguém indiferente. Porquê?! Bom, por variadas razões. Mas não preciso ir muito longe. O próprio narrador atípico nos leva a querer (melhor a desejar) ler este livro. Mas que narrador é este? Que livro é este?
Se já implantei alguma semente de curiosidade em vocês, então posso considerar missão cumprida. Um livro que não nos sai da cabeça, que não nos deixa dormir (talvez esteja a exagerar um pouco agora), tem de ter uma crítica à sua altura. Esperem, retiro esta última parte. Uma ambição demasiado elevada (diria mesmo inatingível). Já sinto a pressão. Não me julguem fraca, darei o meu melhor, e, se conseguir, tentarei contagiar-vos com o vírus que se apoderou de mim no preciso momento em que li a primeira página deste maravilhoso livro.
Talvez já saibam a que livro me estou a referir. Ou talvez já tenham algumas hipóteses levantadas. Mas uma coisa é certa, se leram este livro, sabem muito bem do que estou a falar. De qualquer das formas, manterei o mistério.
Digo-vos já que cometi um grande erro. Não agora, mas antes de ler o livro. O erro, ao contrário do narrador deste livro, não foi nada atípico. Talvez vocês já se tenham visto na mesma situação. Eu já tinha, apesar de poucas vezes.
Acontece que apenas fiquei a saber da existência deste livro e do que ele contava uns dias antes de sair o filme aqui em Portugal. Como vocês já devem estar a pensar, decidi ir ver o filme, porque fiquei intrigada com a história e não conseguiria aguentar ter de esperar até ter o livro. Amei o filme e, por isso, convenci logo alguém a oferecer-mo (utilizemos as palavras certas: obriguei a minha mãe a comprá-lo).
Sou-vos sincera, o livro ficou cerca de três semanas na minha estante no meio de tantos outros livros que sempre me pareciam mais urgentes de ler. Já sabia a história, o que é que o livro me traria de novo? Confesso que, como já referi antes, já me aconteceu algumas vezes isto (ver o filme e só depois ler o livro), mas o resultado nunca me animou muito: acabei sempre por achar o livro menos interessante, faltava o elemento chave do mistério, do desconhecido, a surpresa do que vai acontecer a seguir. “Este não seria diferente dos outros”, pensei eu. Todavia, não podia estar mais equivocada.
Já sabia o que se ia passar? Sim. Já sabia o fim da história? Sim. Mas e depois? O próprio narrador faz questão de ser um spoiler constante, o que me surpreendeu bastante. “Como assim, ele já está a dizer no início o que vai acontecer no final da história?”, pensei para mim na altura. E, há medida que fui lendo, fui-me apercebendo que o livro estava cheio destes pequenos adiantamentos da narrativa. Não julgo, no entanto, que estes estraguem o mistério que deve estar sempre presente num livro. O mistério continua lá, de forma diferente, mas continua. É quase como se nos dessem o bolo e só depois nos explicassem a receita. Acreditem, isso só torna o bolo muito mais saboroso.
Já estão fartos de mim, estou certa? Tantas palavras, e ainda nem o título do livro vos disse. É justo, aguentaram até aqui as minhas inúmeras palavras. Eis quatro factos sobre a história deste livro (pode ser que ajude): passa-se na 2ª Guerra Mundial; numa cidade alemã; a personagem principal é uma rapariga que roubava livros; o narrador é a morte.
Demasiado fácil agora, não? Talvez já tivessem chegado à resposta antes, mas agora tornou-se excessivamente óbvio (só para ter a certeza que apanharam, título do livro: “A rapariga que roubava livros”).
E como uma boa crítica, normalmente, necessita sempre de ser acompanhada por um breve (brevíssimo, que palavras já usei muitas) resumo do livro (e isto é mais para os poucos distraídos que ainda não sabem do que se trata esta história), aqui vai: a morte narra-nos a história da pequena Liesel Meminger, uma rapariga de nove anos, que vê, não uma, mas 3 vezes. Esta depois de perder o irmão e a mãe é adotada por Hans, o pintor acordeonista, e Rosa, a mulher que aparenta demasiada dureza.
A história decorre em Molching (que fica em Munique para quem não sabe) durante a Segunda Guerra Mundial, onde a morte desempenha um papel ativo na recolha das almas vítimas do conflito. Mas a morte não nos fala só de morte (desculpem a redundância), muito pelo contrário, esta fala-nos da amizade que Liesel trava com o pequeno Rudy, da relação tão especial que se cria entre esta e Max, o pugilista judeu, que um dia veio esconder-se na cave da família Hubermann, e da força que pode estar contida em meras palavras. Era, assim, nos livros, roubados ou não, que Liesel encontrava a força para continuar a viver. E é esta vontade de viver que nos contagia a nós, leitores, e à morte.
Contei-vos o resumo, mas o livro é mais do que a história. O livro é a forma como esta é contada. O livro é as palavras que são escolhidas. O livro é as emoções e lições de vida que a história transmite. O livro é o que o escritor faz dele.
Markus Zusak conta uma história simples, baseando-se num tema mais do que explorado (estou a falar da Segunda Guerra Mundial, é claro) para dar ao leitor as palavras que não espera, deixando-o completamente entranhado num cocktail de emoções e fazendo-o viajar para um cenário provável através de olhos mais do que improváveis (os da morte).
Devo dizer que apesar de ter demorado tanto tempo para pegar no livro, demorei apenas três dias para o ler (melhor dizendo, não o li, devorei-o). O filme não estragou o prazer que este livro me proporcionou (muito mais do que o filme). E apesar do filme ser muito fiel à história do livro, faltam lá as palavras e o poder que estas têm sobre o leitor para viajar pela história no seu próprio barco percorrendo o seu próprio oceano (apesar de sujeito às marés do autor, neste caso, absolutamente necessárias para uma viajem que sozinhos nunca percorreríamos). Tenho assim que realçar que o autor se mostra mestre das palavras, utilizando soberbas metáforas e descrevendo a história como se pudéssemos visualizar, sentir e cheirar cada pormenor. É simplesmente genial. 
Termino esta crítica (já com metade das pessoas que a começaram a ler, obrigada a quem se manteve aí desse lado para o final deste meu testamento) admitindo que talvez não tenha alcançado a minha tão grande ambição, esperando ter conseguido transmitir a minha paixão, e desejando saber a vossa opinião (desculpem lá esta rima foleira, não resisti). Se ainda não compraram o livro, estão à espera do quê? Claramente que já estão completamente convencidos de que não existe outra opção. Já espreitaram um bocadinho do bolo, agora vão ter que ler e experimentar toda a receita.

19 de março de 2015

Opinião - Sedução Intensa - Lisa Kleypas


Título: Sedução Intensa
Autora: Lisa Kleypas
Editora: 5 Sentidos

Sinopse:
Quatro jovens da sociedade elegante de Londres partilham um objetivo comum: usar os seus encantos femininos para arranjarem marido. E assim nasce um ousado esquema de sedução e conquista.
Num refinado baile londrino, Lillian Bowman depressa descobre que a sua educação tipicamente americana não está propriamente na moda. E encontra no insuportável Marcus, Lord Westcliff, o seu crítico mais implacável. Pena que seja um excelente partido.
Quando Lillian cai acidentalmente nos braços de Marcus, vê-se chocada e consumida por uma súbita paixão por um homem que julgava detestar. O tempo parece parar e o corpo da jovem cede ao erotismo do momento, descobrindo sensações que nem sonhava existirem.
Marcus, conhecido pela sua constância, também se vê perdido num turbilhão sensual. Cada toque de Lillian é pura tortura, cada beijo o faz gemer por mais. Mas como pode ele pensar em aceitar uma mulher tão pouco adequada para sua noiva?

Opinião Ana Rita Bastos: 
Quando é que o ódio se torna em amor? 
"Sedução Intensa", de Lisa Kleypas, é um livro que conta a história de Lillian Bowman, uma americana encalhada que viajou para Inglaterra para encontrar marido. Ao conhecer Marcus, Lord Westcliff, cedo cria um sentimento de ódio em relação a ele, mostrando que a sua educação americana não é tão refinada quanto a inglesa. Mas quando menos espera, Lillian vê-se na teia da atração e rapidamente começa a olhar para Marcus de forma diferente. 
Esta é uma história improvável, onde uma simples americana com uma educação duvidosa acaba nos braços de um dos homens mais poderosos de Inglaterra.