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24 de julho de 2015

Sextante Editora - Ficção - A saga de Edward St Aubyn chega ao fim

Título: Por fim
Autor: Edward St Aubyn
Tradutor: Daniel Jonas
Págs.: 168
PVP: € 15,50

Edward St Aubyn é um dos mais proeminentes escritores ingleses da sua geração, tendo conquistado a admiração da crítica e dos seus pares com o conjunto de cinco livros sobre a família Melrose, uma saga negra, inteligente e satírica. O quinto e último romance, Por fim, foi Livro do Ano pelo The New York Times, pela Time Magazine e pela revista Esquire e chega às livrarias a 18 de junho, juntando-se aos já títulos publicados pela Sextante Editora Deixa lá | Más novas e Alguma esperança | Leite materno, todos traduzidos por Daniel Jonas.
Esta saga tem sido reconhecida como obra-prima e premiada internacionalmente – um dos romances, Leite materno, foi finalista do Booker Prize e vencedor dos prémios Femina Étranger e South Bank Show. Em 2011, Miguel Esteves Cardoso, um declarado admirador de St Aubyn, escrevia na sua crónica no Público: «Ontem acabei de ler At Last [Por fim], o melhor e mais recente romance da pentalogia de Edward St Aubyn sobre a fascinante família Melrose. Digo mais recente por não querer que seja o último.»

Sinopse:
Este é o quinto e último romance da saga com a qual Edward St Aubyn conquistou o mundo literário. Triunfante conclusão da história da juventude traumática e das atribulações adultas de Patrick Melrose, onde a personagem central é colocada, após o funeral da mãe, na situação de se perguntar se agora, sem pais, virá a libertação que tanto desejou. E é neste encontro final da família, por entre todas as costumadas falsidades sociais, que Patrick pressente a possibilidade de uma certa forma de redenção e de segurança, por fim.

Sobre o autor:
Edward St Aubyn nasceu em Londres, em 1960, e estudou Literatura Inglesa em Oxford. Os cinco romances sobre Patrick Melrose foram premiados, aclamados pela crítica e pelos pares, e culminaram na consagração internacional do autor.

17 de julho de 2015

Sextante Editora - Ficção - António Mega Ferreira com novo livro de contos

Título: Hotel Locarno
Autor: António Mega Ferreira
Págs.: 114
PVP: € 13,30

A Sextante Editora publica, a 28 de maio, o mais recente livro de António Mega Ferreira, Hotel Locarno, que marca o regresso do escritor ao conto, género com que ganhou, em 2001, o Grande Prémio de Conto “Camilo Castelo Branco” da Associação Portuguesa de Escritores.
Este é um livro que reúne textos inéditos e outros contos pouco conhecidos de António Mega Ferreira, publicados principalmente em revistas, onde cada história pode ser como um quarto deste hotel romano que inspirou o autor durante mais de dez anos.
Hotel Locarno será apresentado em Lisboa a 9 de junho, numa sessão que terá lugar na livraria Bertrand do Chiado.

Sinopse:
Da solidão sem esperança do xerife de Rio Bravo à busca sem horizonte num lugar qualquer do Alentejo, treze contos em que se contam desencontros e incompreensões, como os quartos fechados de um hotel romano, sem portas de comunicação uns com os outros. Um conferencista que se precipita na memória de um nome amado, um cadete da marinha que faz da dissimulação o seu livre-trânsito para a liberdade, um diplomata incapaz de resistir ao perfume de uma baiana e de tolerar o aroma de um fruto tropical, uma criança que nunca será capaz de perdoar ao pai uma recusa que lhe nega a possibilidade de ser sujeito da História, são outras tantas almas desiludidas e errantes que se acolhem à sombra protetora do Hotel.

Sobre o autor:
Escritor, gestor e jornalista, nasceu em Lisboa em 1949, estudou Direito e Comunicação Social, foi jornalista no Jornal Novo, Expresso e O Jornal, e na RTP, onde chefiou a redação da Informação do segundo canal. Foi chefe de redação do JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias. Fundou as revistas Ler e Oceanos. Chefiou a candidatura de Lisboa à Expo’98 e foi comissário executivo da Exposição Mundial. Foi presidente da Parque Expo, do Oceanário de Lisboa e da Atlântico, Pavilhão Multiusos. De 2006 a 2012 presidiu a Fundação Centro Cultural de Belém. Atualmente, desempenha as funções de diretor executivo da AMEC/Metropolitana. Tem mais de trinta obras publicadas, entre ficção, ensaio, poesia e crónicas. Em 2001 foi-lhe atribuído o Grande Prémio Camilo Castelo Branco pelo seu livro de contos A expressão dos afectos. Na Sextante Editora publicou A blusa romena, Lisboa Song, Roma – Exercícios de reconhecimento, Macedo – Uma biografia da infâmia e, mais recentemente, Cartas de Casanova – Lisboa 1757.

27 de maio de 2015

O Meteorologias, Já à Venda


Título: O meteorologista
Autor: Olivier Rolin
Tradução: Joana Cabral
Págs.: 184
PVP: € 14,40

A 4 de maio, a Sextante Editora publica o mais recente romance de Olivier Rolin, O meteorologista, um relato surpreendente da história real de Alexei Vangengheim, um homem que, como muitos outros, perdeu o controlo sobre o seu destino e foi enviado para um dos primeiros gulags no Norte da Rússia, após ser alvo de uma denúncia de oposição ao regime.
Anos mais tarde, Olivier Rolin encontrou as cartas de Alexei para a filha – que vêm fac-similadas nesta edição – e decidiu investigar esta emotiva história que, como o próprio afirma, não é tão longínqua como poderíamos pensar.
Olivier Rolin vai estar em Portugal de 7 a 9 de maio para participar na 1ª edição do Festival Encontradouro, em Sabrosa.

Sobre o livro:
A sua ocupação eram as nuvens. Sobre a imensa extensão da URSS, os aviões tinham necessidade das suas previsões para aterrar, os navios para abrir caminho através dos gelos, os tratores para lavrar as terras negras. Na conquista do espaço que se iniciava, os seus instrumentos sondavam a estratosfera, ele sonhava domesticar a energia dos ventos e do sol, acreditava «construir o socialismo», até ao dia de 1934 em que foi detido como «sabotador». A partir desse momento a sua vida, a de uma vítima por entre os milhões de outras do terror estalinista, foi uma descida aos infernos. Durante os anos no campo de concentração, e até à véspera da sua morte atroz, ele enviava à pequena filha Eleonora desenhos, herbários, adivinhas. É a descoberta dessa correspondência destinada a uma criança, que ele não mais voltaria a ver, que me levou a investigar sobre o destino de Alexei Feodossevitch Vangengheim, o meteorologista. Mas também a convicção de que estas histórias de um outro tempo, de um outro país, não são tão longínquas como poderíamos pensar: o triunfo mundial do capitalismo não se explica sem o fim terrível da esperança revolucionária.
Olivier Rolin

26 de maio de 2015

Choriro, ou o retrato de um povo, por Ungulani Ba Ka Khosa


Título: Choriro
Autor: Ungulani Ba Ka Khosa 
Págs.: 168 
PVP: € 13,30 

A extraordinária história do rei branco Nhabezi é o ponto de partida de Ungulani Ba Ka Khosa em Choriro, romance que a Sextante Editora publica a 24 de abril. Baseando-se em factos reais, o escritor faz neste livro (cujo título significa choro ou luto, na língua local) um retrato valioso do vale do Zambeze no século XIX, representativo da identidade moçambicana, antes do despontar do colonialismo mercantil. Em destaque está o reinado de Nhabezi, ou antes Luís António Gregódio, um líder carismático que marcou a História de Moçambique. Com Choriro, o autor diz ter procurado «resgatar a alma de um tempo, a voz que não se grudou aos discursos dos saberes». 

Ungulani Ba Ka Khosa, que exerce atualmente as funções de diretor do Instituto Nacional do Livro e do Disco e é secretário-geral da Associação dos Escritores Moçambicanos, vai estar brevemente em Portugal para participar na 85ª Feira do Livro de Lisboa. 

Sinopse: 
História de um reino de um rei branco no vale do Zambeze no século XIX, Choriro foi publicado originalmente em Moçambique em 2009. 
Ungulani Ba Ka Khosa, munido de um saber histórico e etnográfico notável, parte para um relato emotivo e orgulhoso, elegia de um tempo feliz e formador da identidade moçambicana moderna. As suas personagens, o rei Nhabezi, aliás Luís António Gregódio, os seus conselheiros, os seus guerreiros, as suas mulheres, são figuras complexas e sensíveis que nos apaixonam com o seu saber ancestral, no momento em que se entrechocam as fortes culturas nativas com o colonialismo mercantil que já desponta. Lá ao fundo, vemos passar Livingstone. 
Sobre o autor:
Ungulani Ba Ka Khosa, nome tsonga (grupo étnico do sul de Moçambique) de Francisco Esaú Cossa, nasceu a 1 de Agosto de 1957, em Inhaminga, província de Sofala. Formado em Direito e em Ensino de História e Geografia, foi cronista em jornais, co-fundador da revista literária Charrua e diretor-adjunto do Instituto Nacional de Cinema e Audiovisual de Moçambique. Exerce atualmente as funções de diretor do Instituto Nacional do Livro e do Disco e é secretário-geral da Associação dos Escritores Moçambicanos. Com a sua obra de estreia, Ualalapi (1987), integra a lista dos cem melhores autores africanos do século xx, vindo a ser desde então largamente premiado. É também autor de Orgia dos Loucos (1990), Histórias de Amor e Espanto (1993), Os Sobreviventes da Noite (2005, Prémio José Craveirinha), Choriro (2009), O Rei Mocho, história infanto-juvenil (2012), e Entre as Memórias Silenciadas (2013, Prémio BCI para o melhor livro do ano). Em Fevereiro de 2014, em cerimónia ocorrida em Maputo, foi condecorado pelo Presidente da República Portuguesa com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, pelo contributo que tem dado para o enriquecimento das letras moçambicanas e a divulgação de Moçambique e das suas culturas a nível internacional.

Sobre o livro:
Choriro não é um livro de História: é sim uma narrativa histórica em que factos e personagens verdadeiros se entremeiam com factos e personagens imaginados pelo autor, ele próprio um estudioso da História. Nela se misturam narrativas-memórias de gentes e terras conhecidas, narrativas quais crónicas de acontecimentos passados numa época histórica bem determinada e onde não faltam também os factos imaginários tão colados às tradições dos povos onde as tramas históricas se desenrolam.(…)
Aurélio Rocha
Historiador

5 de março de 2015

Sextante Editora - Ficção - A estreia de Hans Keilson em Portugal

Título: Comédia em modo menor
Autor:
 Hans Keilson
Tradutor: Carlos Leite
Págs.: 128
PVP: € 14,40

Em 1962, um livro de Hans Keilson estava entre os dez melhores do ano da revista Time, ao lado de títulos de Jorge Luis Borges, William Faulkner e Vladimir Nabokov. O autor judeu, que tinha sido um membro ativo da Resistência holandesa ao nazismo, acabou por cair no esquecimento. Mas, em 2009 (tinha Keilson 100 anos), a publicação da tradução norte-americana de Comédia em modo menor volta a trazê-lo à ribalta literária. É precisamente com este romance que, a 6 de março, numa edição da Sextante Editora, o autor se estreia em Portugal, no momento em que se assinalam os 70 anos do fim do Holocausto. A crítica internacional tem considerado genial este pequeno romance irónico, cheio de humor negro e brilhantemente moderno, que fala de gente comum que resiste à ocupação nazi, lembrando escritores como Joseph Roth e Franz Kafka.

Sinopse:
Comédia negra em tempo de guerra, este notável pequeno romance de Hans Keilson, originalmente publicado em 1947, revela-nos um autor excecional: profundamente irónico, escrita aguda, brilhante, moderna. É uma história de gente comum resistindo à ocupação nazi na Holanda: um casal, Wim e Marie, esconde em sua casa um judeu em fuga, Nico, e vai ter de livrar-se do seu corpo quando este morre de pneumonia.

Sobre o autor:
Hans Keilson (1909-2011) é um escritor judeu alemão-holandês, poeta e psicanalista. Foi um membro ativo da Resistência holandesa à ocupação nazi e tornou-se famoso pelos seus romances tendo como pano de fundo a Segunda Guerra Mundial. Francine Prose, quando Keilson cumpriu 100 anos e foi publicada a tradução de Comédia em modo menor nos Estados Unidos, classificou-o como «um dos grandes escritores mundiais».

Imprensa:
Leiam este livro e juntem-se a mim colocando Hans Keilson na lista dos melhores escritores do mundo. Francine Prose, New York Times
Keilson é um génio? Os seus romances são obras-primas? Não importa. Mas leiam-no. Eles vão enfeitiçar-vos. Inga Clendinnen, The Monthly
Devastador… Um sonho… Owen Richardson, The Age
Comédia em modo menor é uma afirmação do poder da consolação numa situação inconsolável, não para tornar as coisas melhores mas para nos permitir ver as coisas como elas são. Los Angeles Times

25 de fevereiro de 2015

Sextante Editora - Romain Gary - "As raízes do céu" apresentado em Lisboa

Título: As raízes do céu
Autor:
 Romain Gary
Tradutor: João Belchior Viegas
Págs.: 472
PVP: € 17,70

No dia 27 de fevereiro, a Sextante Editora publica aquele que foi o primeiro romance de Romain Gary a ser distinguido com o Prémio Goncourt, As raízes do céu, um livro que tem como ponto de partida a aventura de Morel, um francês que vive na África Equatorial Francesa e pretende lutar contra o massacre de elefantes para o tráfico do marfim.
Myriam Anissimov, biógrafa de Gary (e de Primo Levi e Vassili Grossman), vai estar em Lisboa no início do próximo mês para participar no Festival Judaica, que tem lugar no Cinema São Jorge.

No dia 4 de março, às 18:30, apresentará aí este livro e o seu autor, em conjunto com o escritor e crítico literário Pedro Mexia.

Sinopse:
«Situei o meu relato no que ainda se chamava então, em 1956, a África Equatorial Francesa, porque aí tinha vivido e porque também não tinha esquecido que esse território fora o primeiro a responder outrora a um apelo célebre contra a abdicação e o desespero, e a recusa do meu herói de se submeter à enfermidade de ser homem e à dura lei a que estamos sujeitos juntava-se assim no meu espírito a outras horas lendárias…[…] Quanto ao problema mais geral, universal, da proteção da natureza, esse não tem, bem entendido, nenhum carácter especificamente africano: é em vão que gritamos como desalmados.»
Romain Gary, Prefácio à edição de 1980
Extraordinário e premonitório livro este, o do primeiro Prémio Goncourt de Romain Gary. Só a arte, neste caso a literatura, pode ver assim longe, longe, a perder de vista. Há uma fronteira, entre o humano e o inumano, que não pode ser ultrapassada, diz Gary. E, contra a escravidão imposta em nome de religiões, nacionalismos ou interesses económicos, ergue um livro. Em nome do Homem.

Sobre o autor:
Romain Gary nasceu em 1914 em Vilnius, na Lituânia (então Polónia). Judeu de origem russa, emigra com a sua mãe para Nice em 1928. Em 1940 junta-se ao general de Gaulle e às forças livres francesas em Londres e combate como navegador da esquadrilha «Lorraine» até ao final da guerra. Ferido, recebe a condecoração suprema dos combatentes franceses, Compagnon de la Libération, e será um dos poucos sobreviventes dos duzentos homens da esquadrilha.
O êxito dos seus primeiros romances, Educação europeia e As raízes do céu (Prémio Goncourt 1956) tornam-no imediatamente um escritor famoso em todo o mundo. Ocupa vários postos diplomáticos na Europa e nos EUA. Em 1975, escrevendo sob o pseudónimo Émile Ajar, ganha de novo o Prémio Goncourt (caso «impossível» na história do prémio) com Uma vida à sua frente, editado pela Sextante em 2011. Em 2014, a Sextante publicou Educação europeia e publica agora As raízes do céu.

28 de janeiro de 2015

Sextante Editora - Ficção - Viola di Grado é a nova voz da literatura italiana

Título: 70% acrílico 30% lã
Autor:
 Viola di Grado
Tradutor: Regina Valente
Págs.: 200
PVP: € 15,50

Com apenas 23 anos, Viola di Grado publicou o seu primeiro romance e estaria longe de imaginar que, com ele, se tornaria a mais jovem vencedora do Prémio Campiello para romance de estreia, alcançando igual feito ao integrar a lista de finalistas do Prémio Strega, o mais prestigiado de Itália. 70% acrílico 30% lã é esse romance e chega às livrarias nacionais no dia 30 de janeiro com a chancela Sextante Editora.
Já publicado em vários países da Europa, nos Estados Unidos da América e na Argentina, este é um livro cru, por vezes surrealista, que surpreenderá pela sua maturidade e pelo seu estilo único.

Sinopse:
Camelia vive com a mãe em Leeds, uma cidade onde «o inverno começou há tanto tempo que ninguém é suficientemente velho para saber como era antes». Vivem numa casa assediada pelo mofo.
Ela traduz manuais de instruções para máquinas de lavar enquanto a mãe fotografa obsessivamente buracos de todas as espécies. Um trauma que as une fá-las comunicar através de um alfabeto cheio de olhares. Um dia, Camelia encontra Wen, um rapaz chinês que começa a ensinar-lhe a sua língua. Os ideogramas, dando novos significados às coisas, vão abrir um espaço de beleza e mistério na vida de Camelia. Mas Wen esconde um segredo, que partilha com um estranho irmão que modifica vestidos para lá de uma porta fechada.
Uma primeira obra de grande maturidade, 70% acrílico 30% lã é um daqueles poucos romances que conseguem manter intacta a força da inspiração poética sem renunciar a contar uma história.

Sobre a autora:
Viola di Grado tem atualmente vinte e sete anos. Nasceu na Catânia, estudou línguas orientais em Turim e depois em Leeds e em Londres. 70% acrílico 30% lã, originalmente publicado em 2011, é o seu primeiro romance e obteve um notável êxito internacional e o Prémio Campiello Primeiro Romance 2011. Um seu novo romance, Cuore cavo, foi publicado em 2014.

Imprensa:
Por mais teorias literárias que se criem, talvez nenhuma venha a contradizer a ideia de que um escritor surge, ou assim é reconhecido, quando afirma um espaço literário único e original. Esse foi o grande mérito de Viola di Grado, que aos 23 anos irrompeu no panorama editorial italiano com o brilho de um cometa.
[…] é inebriante e sedutor este romance descosido e virado do avesso, feito de muitas costuras e encontros improváveis. 
Luís Ricardo Duarte, Jornal de Letras, Artes e Ideias

1 de dezembro de 2014

Sextante Editora - Centenário de Romain Gary celebrado em Lisboa

Título: Educação europeia
Autor:
 Romain Gary
Tradutor: Manuela Torres
Págs.: 240
PVP: €16,60

Por ocasião do centenário de Romain Gary e da publicação em Portugal de Educação europeia, o seu romance de estreia, o Institut Français du Portugal organiza uma sessão de apresentação deste livro, na próxima quarta-feira, dia 3 de dezembro, às 19:00. A sessão, que se realiza na Mediateca do Instituto, conta com a participação de João Rodrigues, editor da Sextante Editora, e da tradutora Manuela Torres.Educação europeia venceu o Prémio dos Críticos, foi traduzido para 27 línguas e classificado por Maurice Nadeau como «o romance da Resistência». Num misto de Hemingway e clássico russo, este é um romance revelação que catapultou Romain Gary para um prestígio que iria ser consagrado uns anos mais tarde, ao receber, pela primeira vez, o Prémio Goncourt.

Sinopse:
Educação europeia narra a história de um jovem adolescente lituano polaco de 14 anos, Janek Twardowski, que vive refugiado na floresta e se junta a um grupo partisan para sobreviver e lutar contra a ocupação nazi.
Neste conto moral, cruel e otimista, Janek conhecerá o frio, a fome, a traição e a morte, mas também o amor, junto da sua jovem amiga Zosia. Como diz o chefe partisan Dobranski, «a Europa teve sempre as melhores e mais belas universidades […], elas foram o berço da civilização […], mas há também uma outra educação europeia, a que recebemos hoje: os pelotões de execução, a escravatura, a tortura, a violação – a destruição de tudo o que torna a vida bela. É a hora das trevas». Com os seus camaradas de infortúnio, a sua simplicidade e generosidade, Janek aprenderá o valor da amizade e a crença no Homem.

Sobre o autor:
Romain Gary (1914-1980) nasceu há cem anos, em Vilnius, na Lituânia (então Polónia). Judeu de origem russa, emigra com a sua mãe para Nice em 1928. Em 1940 junta-se ao general de Gaulle e às forças livres francesas em Londres e combate como navegador da esquadrilha Lorraine até ao final da guerra. Ferido, recebe a condecoração suprema dos combatentes franceses, Compagnon de la Libération, e será um dos poucos sobreviventes dos duzentos homens da esquadrilha. O êxito dos seus primeiros romances, Educação europeia e As raízes do céu (Prémio Goncourt 1956) tornam-no imediatamente um escritor famoso em todo o mundo. Ocupa vários postos diplomáticos na Europa e nos EUA. Em 1975, escrevendo sob o pseudónimo Émile Ajar, ganha de novo o Prémio Goncourt (caso «impossível» na história do prémio) com A vida diante de si, também editado pela Sextante em 2011. Suicida-se em 1980.

Imprensa:
Ele não escreveu um romance da Resistência mas «o romance» da Resistência. […] Gary, que encontrou a profunda humanidade do romance russo, faz-nos também pensar inevitavelmente no melhor Hemingway. Maurice Nadeau, Combat
Desde há dez anos, quando soaram repentinamente os nomes de Malraux e de Saint-Exupéry, que não líamos um romance alimentado por um talento tão profundo, tão novo, tão luminoso. O poder misterioso da criação revela-se a cada página. Joseph Kessel

4 de novembro de 2014

Sextante Editora - Ficção - Os contos de Joyce Carol Oates

Título: Terra Amarga
Autor: 
Joyce Carol Oates
Tradutor: Susana Baeta
Págs.: 376
PVP: € 17,70

«Selvagem, poético, sem compaixão… a mão de Oates nunca esteve tão segura, os seus olhares nunca foram tão penetrantes» escreveu o The Washington Post a propósito de Terra Amarga, um novo livro de contos de Joyce Carol Oates que a Sextante Editora publica a 7 de novembro.
Uma das principais candidatas ao Prémio Nobel da Literatura, Joyce Carol Oates tem uma vasta obra publicada, que conta com mais de 40 livros, desde romances, novelas, poesia, peças de teatro e ensaios.
Na Sextante Editora estão já publicados dois romances da autora, Rapariga negra, rapariga branca e A filha do coveiro.

Sinopse:
Esta reunião de dezasseis contos de Joyce Carol Oates – histórias que revelam, com precisão e força inesquecíveis, o poder da violência, da perda e do luto moldando uma sociedade e as suas almas – confirma-a como um dos grandes mestres contemporâneos da arte da short story.
Joyce Carol Oates atinge neste livro o cume das suas capacidades narrativas: capacidade de observar o quotidiano, precisão lapidar da descrição, imaginação prodigiosa e doseamento do humor negro e do suspense.
Terra Amarga não é um livro para adormecer.

Sobre a autora:
Joyce Carol Oates nasceu em 1938 nos Estados Unidos. Publicou o seu primeiro romance em 1963 e ganhou o National Book Award em 1970 com o romance Eles. É professora na Universidade de Princeton e já publicou uma obra vasta com cerca de trinta romances, mas também ensaios, contos, peças de teatro, poesia. A sua obra foi traduzida em várias línguas e elogiada pela crítica internacional. Joyce Carol Oates é, desde 1978, membro da Academia Americana de Artes e Letras.

15 de junho de 2014

Sextante Editora - Ficção - A saga familiar de Edward St Aubyn

Título: Alguma esperança | Leite materno
Autor: 
Edward St Aubyn
Tradutor: Daniel Jonas
Págs.: 360
PVP: € 16,60

Alguma esperança | Leite materno, de Edward St Aubyn, é o segundo volume do quinteto sobre a família Melrose iniciado com Deixa lá | Más novas, cuja publicação em Portugal foi recebida com elogios por leitores e pela imprensa, sendo mesmo considerado um acontecimento literário.
A 20 de junho, o novo volume chega às livrarias, editado pela Sextante Editora.
Edward St Aubyn é um dos mais proeminentes escritores ingleses da sua geração. Um dos romances incluídos neste livro, Leite materno, foi finalista do Booker Prize em 2006 e vencedor dos prémios Femina Étranger e South Bank Show em 2007. Por sua vez, Miguel Esteves Cardoso considerou-o «uma obra-prima».

Sinopse:
«Se tens um talento, usa-o. Ou serás infeliz o resto da tua vida.» Em Alguma esperança, o 3.º romance do quinteto em torno da vida de Patrick Melrose, este começa a deslindar, refletindo sobre o inesperado conselho que o pai em tempos lhe dera, o carácter do homem que por pouco não lhe destruiu a vida. Entretanto, é o convidado relutante e crítico de uma festa que reúne a flor da aristocracia britânica, a nata dos arrivistas e a acerba princesa Margarida.
Em Leite materno, Patrick regressa, talvez pela última vez, à casa da família no Sul de França para passar o verão. A mãe, Eleanor, um destroço físico e mental, deixa-se manipular por um burlão New Age. Mary, a mulher, suspeita que Patrick esteja a ter um caso extraconjugal. E Patrick, melancólico e encurralado, vive no medo de passar aos filhos os seus traumas latentes, ao mesmo tempo entrevendo neles uma promessa de futuro.

Sobre o autor:
Edward St Aubyn nasceu em Londres, em 1960, e estudou Literatura Inglesa em Oxford. Os cinco romances sobre Patrick Melrose foram premiados, aclamados pela crítica e pelos pares, e culminaram na consagração internacional do autor.

13 de março de 2014

Sextante Editora - Ficção - O novo romance de Teolinda Gersão


Título: Passagens
Autor: Teolinda Gersão
Págs.: 184
PVP: € 15,50

A Sextante Editora publica, a 21 de março, Passagens, o novo romance de Teolinda Gersão, um livro que começa com um cenário de luto, mas que é, na verdade, um olhar penetrante sobre a vida e a sua complexidade, através de personagens de quatro gerações de uma família.
Por meio de diferentes vozes abordam-se grandes temas universais, como o amor, o sexo, a vida em comum, com os seus encontros e desencontros, o nascimento das novas gerações, o decurso do tempo e a morte, que não é mais do que uma passagem.
Teolinda Gersão é a convidada da próxima edição do Porto de Encontro, sessão que se realiza no dia 23 de março, às 17:00, na Biblioteca Almeida Garrett, e que conta com a participação de Nuno Carinhas e José Carlos Tinoco.

Sobre o livro:
«Os segredos das famílias. As mentiras, as histórias falsas, que dão origem a memórias falsas. Os grandes erros que alguém comete, e são pagos pelas gerações seguintes. Mesmo que se queira apagá-los, silenciá-los, estão lá. E voltam à superfície para serem pagos.»

Sobre a autora:
Teolinda Gersão estudou nas universidades de Coimbra, Tübingen e Berlim, foi leitora de português na Universidade Técnica de Berlim e professora catedrática da Universidade Nova de Lisboa, onde ensinou Literatura Alemã e Literatura Comparada. A partir de 1995 passou a dedicar-se exclusivamente à escrita literária. Viveu três anos na Alemanha, dois anos em São Paulo, Brasil, e conheceu Moçambique, onde se passa o romance A árvore das palavras (1997). É autora de 14 livros de ficção, traduzidos em 11 línguas. Foram-lhe atribuídos os seguintes prémios: por duas vezes o Prémio de Ficção do PEN Clube (O silêncio, 1981, e O cavalo de sol, 1989), o Grande Prémio de Romance e Novela da APE (A casa da cabeça de cavalo, 1995), o Prémio Fernando Namora (Os teclados, 1999), o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco (Histórias de ver e andar, 2002), o Prémio Máxima de Literatura (A mulher que prendeu a chuva e outras histórias, 2008), o Prémio da Fundação Inês de Castro (2008), o Prémio Ciranda e o Prémio da Fundação António Quadros (A Cidade de Ulisses, 2011). Três dos seus livros foram adaptados ao teatro e encenados em Portugal, Alemanha e Roménia. Foi escritora-residente na Universidade de Berkeley em 2004. As suas obras mais recentes, publicadas na Sextante Editora, são o romance A Cidade de Ulisses e Cadernos II - As águas livres.
Página pessoal: www.teolinda-gersao.com
Página no Facebook: www.facebook.com/teolindagersao