Mostrar mensagens com a etiqueta Verso da Historia. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Verso da Historia. Mostrar todas as mensagens

11 de outubro de 2015

"O Tibete de África", de Margarida Paredes

Título: O Tibete de África
Autor: Margarida Paredes
N.º de Páginas: 136
PVP: 13,95€
Disponível a 7 de outubro

Um triângulo amoroso desenhado pelo colonialismo português

Edição revista de um dos primeiros romances pós-coloniais da Literatura Portuguesa.

O Tibete de África, de Margarida Paredes é um romance em que a autora cruza três vidas marcadas pelo colonialismo e pela ditadura.
Através de um triângulo amoroso, Margarida Paredes apresenta uma visão feminista sobre o colonialismo e das suas consequências, numa escrita fluída, audaz e crua. O Tibete de África foi inicialmente publicado em 2006, antes da vaga de literatura pós-colonial (por ex. Dulce Maria Cardoso, Isabela Figueiredo), e isso, bem como a sua qualidade literária, justificam esta reedição.

Sinopse:
Lisboa, anos 90.
Ana Sousa é gestora de topo numa empresa de telecomunicações e está casada com Amâncio, um homem mais velho que fugiu de Portugal «a salto» durante a ditadura. Nascida em Angola, Ana regressou a Portugal ainda criança, na ponte aérea de 1975. Num país pequeno onde os «retornados» eram tratados com desprezo, Ana compreende desde cedo que está por sua conta e risco, e acaba por desenvolver uma personalidade forte e ambiciosa. A estabilidade de Ana é posta em causa quando Justino, um engenheiro angolano integra a sua equipa e quando ela é destacada para liderar o investimento da sua empresa no Ruanda, país de grande beleza natural, conhecido como «o Tibete de África».
É no Ruanda que Ana e Justino se encontram quando o presidente no país é assassinado e a guerra civil recomeça, dando inicio a um genocídio. Debaixo de fogo, o presente e o passado confundem-se e os fantasmas da infância de Ana ressurgem na paixão que sente por Justino.

«Retrato íntimo do processo de descolonização, da integração europeia, dos regimes cleptocratas africanos no pós-independência, O Tibete em África é um gume frio, cortante, a penetrar de forma inconformada nas visões – que surpreendentemente permanecem vivas na sociedade portuguesa – romantizadas do colonialismo português.» - do prefácio de Raquel Ribeiro.

Sobre a autora:
Margarida Paredes é natura do Penedo da Saudade, em Coimbra. Em 1974, abandonou o curso universitário na Bélgica para lutar pela independência de Angola ao lado do MPLA, movimento a que aderiu em 1973. Passou por Brazzaville e foi uma das primeiras militantes vindas do Congo a entrar em Luanda após o 25 de Abril de 1974. Depois da independência abandonou o exército angolano para trabalhar no Conselho Nacional de Cultura com o poeta António Jacinto. Aí desenvolveu projetos na área dos espetáculos e artes plásticas, trabalhando com «crianças-­‐soldado» e órfãos de guerra. Regressou a Portugal em 1981.
Licenciada em Estudos Africanos pela Faculdade de Letras de Lisboa, obteve o grau de Doutora em Antropologia pelo ISCTE-­‐IUL com o tema «Mulheres na Luta Armada em Angola».
No pós­‐doutoramento, trabalhou o tema «Mulheres Afrodescendentes da Polícia Militar em Salvador».
É investigadora e professora na Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brasil. Desenvolve uma linha de pesquisa sobre Masculinidades Femininas no Campo Militar.

28 de setembro de 2015

África: que memórias?



Novidades


O Adeus a Angola, de Rogério Amorim, é um relato perturbador sobre um dos períodos mais marcantes da nossa história - a Descolonização.

No verão de 1975, milhares de portugueses radicados em Angola são forçados a regressar à metrópole. Muitos decidem ir por terra, arriscando atravessar o Rio Cunene e a Costa dos Esqueletos, um dos lugares mais inóspitos do planeta.

O Adeus a Angola: Diário da Fuga pela Costa dos Esqueletos é o relato verídico dessa viagem, e uma declaração de amor a África.

Nas livrarias a partir de 23 de setembro.


O Tibete de África, de Margarida Paredes é um romance fascinante em que a autora cruza três vidas marcadas pelo colonialismo e pela Ditadura e diz-nos que a nostalgia dos portugueses por Angola vive em tensão com a culpa, histórias de repressão e abusos de poder.

Através de um triângulo amoroso que passa pela Luanda dos anos 70, pela Lisboa dos anos 90 e pelo Ruanda durante o período da guerra civil, este romance mostra de forma crua e audaz o alcance dos estilhaços que o colonialismo e as guerras deixaram, tanto em África quanto na Europa.

Nas livrarias a partir de 23 de setembro.


Novo Blog
Confira as últimas novidades sobre a Verso da História.
Ler mais.

10 de setembro de 2015

Verso da História: Novidade de Setembro

Título   História Prodigiosa de Portugal - Magias & Mistérios
Autor   Joaquim Fernandes
Nr de Páginas   384
Editor   Verso da História

Sinopse
Um livro repleto de prodigiosas aventuras no reino da fábula, da imaginação e da crença, que dá a conhecer alguns aspectos menos conhecidos da História de Portugal ligados ao sobrenatural.
As primeiras práticas do Espiritismo em Portugal, fenómeno marcante de Oitocentos, são aqui pela primeira vez historiadas, com revelações inéditas que ajudam a retratar a identidade essencial da «alma portuguesa».


Sobre o autor
Joaquim Fernandes é especialista em História da Cultura portuguesa com teses e livros sobre o imaginário extraterrestre e professor e cofundador do centro Transdisciplinar de Estudos da Consciência (CTEC), na Universidade Fernando Pessoa do Porto.

21 de julho de 2015

Capital Fuck

Título: Capital Fuck
Autor: Elfriede Jelinek
PVP: 12,95€

CAPITAL FUCK: Os Contratos do Comerciante. Uma comédia Bancocrática escrutina a frenética especulação de banqueiros e pequenos investidores à volta de activos fictícios. Partindo de uma série de escândalos financeiros um pouco por todo o mundo, Elfriede Jelinek utiliza a realidade como pretexto para um jogo ardiloso de exacerbação e distorção melodramática.Simultaneamente ensaio, análise, denúncia, caricatura e jogo assentes na espiral associativa de palavras e trocadilhos verbais, o texto de Jelinek não é mais do que uma reflexão sobre os sistemas bancário, imobiliário e de crédito. Um texto rigoroso e controverso que nos faz pensar no modo como as vítimas, ao acusar os outros, provam a sua própria culpa. Aqui ninguém é inocente!

13 de julho de 2015

Passatempo - Capital Fuck

A D'Magia em parceria com a Verso da História tem para oferecer um exemplar de "Capital Fuck" de Elfriede Jelinek.


Sinopse:
Partindo de uma série de escândalos financeiros um pouco por todo o mundo, Elfriede Jelinek utiliza a realidade como pretexto para um jogo ardiloso de exacerbação e distorção melodramática.

Para te habilitares a ser o vencedor responde às seguintes perguntas:
1 -Este livro parte de uma série de quê?
2 - Elfriede Jelinek utiliza a realidade como o quê?

E envia os teus dados pessoais (incluíndo o nome completo, morada e nome de seguidor no Facebook), com o assunto "Capital Fuck", até ao dia 2 de Agosto, para literatura@dmagia.net
 
Regras do passatempo: 
1) Só aceitamos participações de residentes em Portugal. 
2) Podem participar todos os dias. No máximo de uma vez por dia. 
3) Só serão aceites participações de fãs e/ou seguidores. 
4) É obrigatório dar like no Facebook na Página D'Magia 
5) Ser fã do facebook e seguidor do blog dá direito a duas participações no passatempo.  Não te esqueças de referir o teu nome de seguidor no email juntamente com os teus dados
6) Poderás partilhar este passatempo numa rede social e via twitter uma vez por dia. Cada nova partilha conta como uma participação extra. Basta nos ires enviando os links.
7) O prémio é sorteado via random.org entre todos os participantes validados.  
8) Os vencedores serão contactados por email.
9) Não nos responsabilizamos por qualquer extravio no envio do prémio. 

Boa sorte a todos!!!

19 de junho de 2015

Capital Fuck: Os contratos do comerciante. Uma comédia bancocrática

E agora que perdeu todo o seu dinheiro? As poupanças de uma vida… sumiram-se? E o seu banco? O banco era menos previdente do que a sua avó, que guardava as poupanças debaixo do colchão. O banco, além disso, é mais arrogante, e nem sequer lhe pedirá desculpa por ter desaparecido com as suas poupanças. Afinal, a culpa também é sua! Não foi você quem lhe confiou o seu dinheiro?
É esta a violência provocatória com que Elfriede Jelinek, laureada com o Prémio Nobel da Literatura em 2004, agita os seus leitores. Imediatamente antes de os primeiros escândalos financeiros mundiais se tornarem públicos, a austríaca Elfriede Jelinek previu a derrocada do capitalismo e o estertor dos seus cúmplices, grandes e pequenos.

Esventrando, com o dom da sua escrita circular, minuciosa, feita de charadas, a aparentemente normalidade da sociedade assente no lucro, a escritora põe a nu as falhas, a fraquezas, a crueldade e o ridículo do capitalismo.

Não se julgue, no entanto, que este é um texto moralista. Não. A escritora mostra-nos as correntes fortes e entrecruzadas que amarram e deformam até os elementos mais puros das nossas vidas. Cabe ao leitor desfazer os nós.

Os contratos do comerciante. Uma comédia bancocrática valeu mais uma vez a Elfriede Jelinek o cognome de Cassandra, a que tudo adivinha. E, de facto, 6 anos depois da publicação deste texto, é impossível não unir ponto por ponto esta ficção à nossa realidade.

Dada a sua pertinência, o texto foi traduzido para português por Helena Topa e encenado pelo Ponto Teatro, sob a direcção de Emanuel de Sousa. A encenação optou por trazer a palco o feliz título CAPITAL FUCK, que optámos por manter como título principal nesta edição conjunta entre a Verso da História, a Ponto Teatro, o Goethe Institut e a Embaixada da Áustria.

1 de junho de 2015

Passatempo - A invenção da vida

A D'Magia em parceria com a Verso da História tem para oferecer um exemplar de "A invenção da vida" de Lourença Baldaque.

Sinopse:
Ao longo da noite de 31 de Dezembro, Mauro recorda as pessoas e os eventos mais marcantes da sua vida desde o ano em que deixou o Recife para viver em Portugal motivado pelo período conturbado do fim da Monarquia e implantação da República. A invenção da vida revela-nos como os lugares e os encontros são um factor decisivo para a descoberta de uma vocação, onde a revolução republicana surge como uma metáfora das batalhas que se travam intimamente como sendo as mais determinantes.  

Para te habilitares a ser o vencedor responde às seguintes perguntas:
1 - Em que noite Mauro recorda as pessoas e eventos mais marcantes?
2 - Onde vivia ele antes de vir para Portugal?

E envia os teus dados pessoais (incluíndo o nome completo, morada e nome de seguidor no Facebook), com o assunto "A invenção da vida", até ao dia 21 de Junho, para literatura@dmagia.net
 
Regras do passatempo: 
1) Só aceitamos participações de residentes em Portugal. 
2) Podem participar todos os dias. No máximo de uma vez por dia. 
3) Só serão aceites participações de fãs e/ou seguidores. 
4) É obrigatório dar like no Facebook na Página D'Magia 
5) Ser fã do facebook e seguidor do blog dá direito a duas participações no passatempo.  Não te esqueças de referir o teu nome de seguidor no email juntamente com os teus dados
6) Poderás partilhar este passatempo numa rede social e via twitter uma vez por dia. Cada nova partilha conta como uma participação extra. Basta nos ires enviando os links.
7) O prémio é sorteado via random.org entre todos os participantes validados.  
8) Os vencedores serão contactados por email.
9) Não nos responsabilizamos por qualquer extravio no envio do prémio. 

Boa sorte a todos!!!

26 de maio de 2015

Uma Flor Chamada Liberdade


A Flor de Abril
Em A flor de Abril, Pedro Olavo Simões conta aos mais novos os acontecimentos do 25 de Abril, usando uma linguagem simples e expressiva.
Um pai explica ao filho como um cravo vermelho no cano de uma espingarda se fez símbolo da alvorada de um novo Portugal.
Excelentes ilustrações de Abigail Ascenso.

















«O pai sorriu e foi sentar-se ao lado dele, a olhar a tela:
- Esta flor chama-se liberdade»







Novo Blog

Confira as últimas novidades sobre a Verso da História.

17 de maio de 2015

Um homem com carisma

Raízes de Aço

Raízes de Aço, de Carlos Mota Cardoso, é um retrato intimista que revela o caráter de um dos políticos simultaneamente mais controversos e mais admirados do nosso país.

De modo fulgurante, o autor, psiquiatra de profissão, amigo de Rui Rio ergue alguns dos episódios mais marcantes da vida, da infância, dos anos de formação e dos mandatos de Rui Rio no Porto, revelando as raízes afetivas e éticas de um homem que muitos aguardam, com expetativa e esperança propostas de ação para o país.

«Enquanto actor em cena no palco político Rui Rio só admite, no fundo, duas dependências em relação a si mesmo. Uma, a das convicções; a outra, a dos valores morais e éticos. Em tudo o mais ele próprio se assume como portador de um traço identificativo que o distingue de muitos outros actores políticos na cena portuguesa. Que traço? A independência.»

7 de maio de 2015

Novidades Verso da Historia


O Dia da Liberdade narrado ao pormenor a partir do olhar dos que estiveram no terreno: os capitães.

Esta obra, coordenada por Pedro Lauret, transporta o leitor para o dia 25 de Abril de 1974, que iria despertar o país de uma longa e penosa letargia de quase meio século.

Disponível a partir do dia 15 de abril.


Raízes de Aço, de Carlos Mota Cardoso, é um retrato intimista que revela o caráter de um dos políticos simultaneamente mais controversos e admirados do nosso país.

De modo fulgurante, o autor, psiquiatra de profissão, amigo de Rui Rio ergue alguns dos episódios mais marcantes da vida, da infância, dos anos de formação e dos mandatos de Rui Rio no Porto, revelando as raízes afetivas e éticas de um homem que muitos aguardam, com expetativa e esperança propostas de ação para o país.

Disponível a partir do dia 22 de abril.



Novo livro de Lourença Baldaque, autora que já ganhou o prémio Revelação do prémio Máxima de Literatura de 2006 com o livro A alegria do bem e do mal. Ao longo de um percurso que se divide entre o Recife e Lisboa, entre a realidade e a imaginação, dois irmãos tentam reinventar a vida e ganhar as suas batalhas interiores.


O humor é o ingrediente secreto d´A Senhora Esqueletal, um livro onde o autor argentino Rodolfo Castro aborda o tema da morte, um verdadeiro tabu na literatura destinada aos mais novos. De um modo lúdico e criativo, cativa diverte o leitor a cada passo.