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19 de junho de 2015

Opinião - Antes de Adormecer - S. J. Watson


Título: Antes de Adormecer
Autor: S. J. Watson
Editora: Civilização

Sinopse:
«Durante o sono, a minha mente apagará tudo o que fiz hoje. Amanhã acordarei como acordei hoje de manhã. A pensar que ainda sou uma criança. A pensar que tenho toda uma vida de escolhas pela frente…»
As memórias definem-nos. O que acontece se perdemos as nossas memórias cada vez que adormecermos? O nosso nome, a nossa identidade, o nosso passado, até mesmo as pessoas de quem gostamos - tudo perdido numa noite. E a única pessoa em quem confiamos poderá estar a contar-nos apenas metade da história. Bem-vindos à vida de Christine.

Opinão por Ana Gradim:
O final deste livro está espectacular. Não consegui parar de ler as últimas 50 páginas, até saber o desfecho. No entanto, o resto do livro não me cativou, e por isso não gostei tanto assim.
A história do livro é realmente muito interessante e cativante, mas na minha opinião é também um pouco massadora. Como sabemos na sinopse, a protagonista tem um tipo raro de amnésia, e esquece tudo cada vez que dorme. Com a ajuda de um psicólogo ela começa a escrever um diário, de modo a que ao lê-lo todos os dias possa ficar a par da sua vida, mesmo havendo anos e anos de memórias em branco. Até aqui tudo muito bem. Mas isto é realmente a única coisa que se passa durante as 270 primeiras páginas. Vão surgindo sempre mistérios e interrogações da protagonista para com o seu passado e para com as pessoas que a rodeiam, mas pouco passa disso. Para mim foi portanto um pouco aborrecido de ler... O que salvou o livro, na minha opinião foi o final. Muito bem construído e que faz todo o sentido.

28 de abril de 2015

Opinião - Frágil - Jodi Picoult


Título: Frágil
Autora: Jodi Picoult
Editora: Civilização Editora

Sinopse:
Willow, a linda, muito desejada e adorada filha de Charlotte O’Keefe, nasceu com osteogénese imperfeita - uma forma grave de fragilidade óssea. Se escorregar e cair pode partir as duas pernas, e passar seis meses enfiada num colete de gesso. Depois de vários anos a tratar de Willow, a família enfrenta graves problemas financeiros. É então que é sugerida a Charlotte uma solução. Ela pode processar a obstetra por negligência - por não ter diagnosticado a doença de Willow numa fase inicial da gravidez, quando ainda fosse possível abortar. A indemnização poderia assegurar o futuro de Willow. Mas isso implica que Charlotte tem de processar a sua melhor amiga. E declarar perante o tribunal que preferia que Willow não tivesse nascido...

Opinião por Sofia Carmo:
É um livro que nos prende do princípio ao fim, pois depressa nos agarramos àquela família que apesar lutar todos os dias, é feliz. É um livro que não tem um final comum mas nem por isso se torna menos valioso. Mostra com pormenores o que é lutar por um filho, ainda que à custa de outro, mas mostra acima de tudo o humano comum com defeitos e virtudes. Facilmente nos identificamos com aquela família porque são em tudo como qualquer pessoa. Um livro que me mostrou garra, tristeza, alegria, raiva, piedade, entre muitos outros sentimentos.
Um livro recomendável e uma escritora impressionante.

2 de dezembro de 2014

Civilização volta com nova colecção - Vício dos Livros - com autores como Tolstoi, Twain e Jack London

A Civilização Editora acaba de lançar uma nova coleção: Vício dos Livros.

Depois de algum tempo ausente, a editora Civilização volta ao mercado editorial português com edições de clássicos num formato original e de grafismo tentador.

A nova coleção reúne um conjunto selecionado de obras de alguns dos autores mais consagrados da literatura mundial, de Tolstoi a Twain e Jack London.

São obras intemporais que marcaram inúmeras gerações de leitores, seja pelos altos valores humanos nelas veiculados seja pelas aventuras que permitiram viver em prazentosas e infinitas horas de leitura. Muitas chegariam ao cinema e à televisão, caso de Robin dos Bosques, Mulherzinhas ou As Aventuras de Tom Sawyer.

São obras precursoras. Um livro como a Ilha do Tesouro, por exemplo, determinaria o arquétipo do pirata que ainda hoje povoa o nosso imaginário, o da perna de pau e papagaio ao ombro, bem como a imagem clássica que guardamos de um mapa do tesouro, sempre com um grande X a assinalar a localização de um baú cheio de ouro enterrado algures numa remota ilha tropical.

E é também entre estes clássicos que poderemos descobrir e apreciar a faceta de tradutor de um autor consagradíssimo como Eça de Queirós, que traduziu e adaptou superiormente As Minas de Salomão. Em suma, grandes livros para infinitas horas de leitura.

29 de outubro de 2014

Passatempo - Atenção! Sou um adolescente - Vencedores

A D'Magia agradece a todos os participantes, infelizmente só 2 poderiam ser premiados.

E os vencedores são:
Margarida Serrano
Irene Neto

Os vencedores serão contactados por email.
Parabéns aos vencedores e os votos de uma boa leitura.

4 de outubro de 2014

Passatempo - Atenção! Sou um adolescente

A D'Magia em parceria com a Civilização tem para oferecer dois exemplares de "Atenção! Sou um adolescente" de Luísa Ducla Soares.

Sinopse:
É um quebra-cabeças ser adolescente. O corpo estica, os sentimentos pulam, as borbulhas crescem como vulcões. Os adultos, sempre convencidos, decretam que, com a puberdade, se entra na idade do armário, pois não compreendem a ânsia de liberdade, de novas experiências, a necessidade de pôr tudo em causa. Ser adolescente é ainda mais complicado num mundo em que há crise, em que os pais se divorciam, em que é fácil enveredar por caminhos tortuosos. Partilha o humor e a irreverência, as angústias e as incertezas de jovens como tu. 

Para te habilitares a ser um dos vencedores envia os teus dados pessoais (incluíndo o nome e morada), com o assunto "Atenção!", até ao dia 18 de Outubro, para literatura@dmagia.net

Regras do passatempo:
1) Apenas participantes com moradas de Portugal.
2) Podes participar quantas vezes quiseres, no limite de uma participação diária.
3) Condições e Termos de Participação estão em www.dmagia.net/faq.html

23 de setembro de 2014

Opinião - Em troca de um coração

Título: Em troca de um coração
Autor: Jodi Picoult
Editora: Civilização

Sinopse:
Aceitava realizar o último desejo de um condenado para salvar a vida de um filho? Com uma sensibilidade literária invulgar, Jodi Picoult conduz uma vez mais o leitor a uma encruzilhada moral. Como é que uma mãe concilia a trágica perda de um filho com a oportunidade de salvar a alma de um homem que odeia?
Shay foi condenado à morte por matar a pequena Elizabeth Nealon e o padrasto. Onze anos mais tarde, a irmã de Elizabeth, Claire, precisa de um transplante de coração e Shay, que vai ser executado, oferece-se como dador. Este último desejo do condenado complica o plano de execução, pois uma injecção letal inutilizaria o órgão. Entretanto, a mãe da criança moribunda debate-se com a questão de pôr de parte o ódio para aceitar o coração do homem que matou a sua filha. Picoult hipnotiza o leitor com uma história de redenção, justiça, e amor.

Opinião por Filipa Monteiro:
Nunca tinha lido nada de Jodi Picoult e andava curiosa sobretudo por todas as boas reacções que a autora desperta sempre que a menciono.

A narrativa passa por uma questão que nenhuma pessoa devia alguma vez ter de passar por.
A questão é: Se um homem passasse por nossa casa, a quem demos trabalho e depositámos confiança, rouba-se a vida ao nosso marido e à nossa filha, o que faríamos nós, anos mais tarde quando temos outro filho e esse filho necessita de um transplante de coração urgentemente e o assassino condenado à pena de morte dispõe-se, ou melhor, exige que a sua morte sirva para que o seu coração seja transplantado para o coração da nossa filha que precisa. . .

A outra questão do livro é a pena de morte.
Nos dias de hoje é executada através de uma injecção letal, mas há excepções, em que, pelo menos no Estado em que se passa a história, pode ser executada através de enforcamento e assim preservar os orgãos vitais para posterior transplante, ao contrário da injecção letal, que "infecta" rapidamente toda a circulação sanguínea.

Há ainda outra questão muito importante no livro, que foi a que me fez desgostar do livro, devido à maneira como foi esmiuçada, no entanto, devido à natureza dos personagens, assim era necessário - A questão é: A RELIGIÃO.

Os capítulos leêm-se maioritariamente muito bem, sendo que a história é-nos apresentada através de várias pessoas, sendo o meu favorito: Lucius Dufresne, um recluso.

O que mais gostei de ler foram mesmo os pormenores acerca da vida dos prisioneiros, tanta coisa por que passam. . . verdade seja dita, muitos o merecem mas outros. . . nem tanto.

Os preconceitos que se criam à volta das pessoas, muitas vezes apenas pela sua aparência. . . Uma pessoa bem vestida e com um bom emprego, com estatuto, é boa pessoa? Uma pessoa mal vestida, mas mesmo assim trabalhadora, é má pessoa? As injustiças que acontecem por causa desta premissa. . .

A fé. . . a fé é muitas vezes questionada também. Afinal em que acreditamos nós? Cada pessoa descreve a fé de forma diferente. .

30 de junho de 2014

Passatempo - Todo o meu ser - Vencedores

A D'Magia agradece a todos os participantes, infelizmente só 2 poderiam ser premiados.

E os vencedores são:
Liliana Fernandes
Ana Martinho

Os vencedores serão contactados por email.
Parabéns aos vencedores e os votos de uma boa leitura.

5 de maio de 2014

Opinião - A Ilha

Título: A Ilha
Autor: Victoria Hislop
Editora: Civilização

Sinopse:
Num momento em que tem que tomar uma decisão que pode mudar a sua vida, Alexis Fieldings está determinada a descobrir o passado da sua mãe. Mas Sofia nunca falou sobre ele, apenas contou que cresceu numa pequena aldeia em Creta antes de se mudar para Londres. Quando Alexis decide visitar Creta, a sua mãe dá-lhe uma carta para entregar a uma velha amiga e promete que através dela, Alexis vai ficar a saber mais. Quando chega a Spinalonga, Alexis fica surpreendida ao descobrir que aquela ilha foi uma antiga colónia de leprosos. E então encontra Fotini e finalmente ouve a história que Sofia escondeu toda a vida: a história da sua bisavó Eleni, das suas filhas e de uma família assolada pela tragédia, pela guerra e pela paixão. Alexis descobre o quão intimamente ligada está àquela ilha e como o segredo os une com tanta firmeza.

Opinião por Fátima Cunha:
Ao ler um livro traduzido, algo essencial é a qualidade da tradução.
Sem um bom tradutor perde-se a qualidade da escrita e mesmo a magia da história.
Isto não aconteceu, de todo, no livro A Ilha, de Victoria Hislop, brilhantemente traduzido por Isabel Baptista.
A história é linda, uma série de gerações são apresentadas bem como os problemas e dramas das suas vidas, sempre magicamente contada incutindo no leitor uma vontade de aprender mais sobre a época, a doença (lepra) e mesmo a geografia daquela zona particular da Grécia.
Um livro a não perder.

24 de abril de 2014

Opinião - A Herança da filha

Título: A Herança da filha
Editora: Civilização

Sinopse:
Wyatt Hillyer, de dezassete anos, fica órfão no espaço de algumas horas, quando os pais, após se envolverem os dois com a mesma vizinha irresistível, uma telefonista e aspirante a actriz, saltam de duas pontes diferentes. Os suicídios levam Wyatt a ter que se mudar para Middle Economy, para viver com os tios e a arrebatadora prima Tilda. 
A chegada do estudante alemão Hans Mohring, apenas com uma mochila às costas, vem desencadear uma série de emoções perturbadoras relacionadas com as perfídias de guerra. Acontecimentos históricos verídicos - incluindo o ataque de um U-boat alemão ao ferry Caribou que fazia o percurso Nova Escócia-Terra Nova, no qual a tia Constance Hillyer poderia ou não estar - dão um intenso poder narrativo à intrincada história de Norman. 
O relato que Wyatt faz dos acontecimentos espantosos que ele próprio viveu, e que acabam por transformá-lo no pai de uma filha adorada, surge vinte e um anos depois. É uma confissão que descreve com profundidade os mistérios do carácter humano em tempo de guerra, direccionada, com desespero e esperança, a apenas uma pessoa: a filha.
Um romance absolutamente comovedor. Howard Norman no seu melhor.

Opinião por Sónia Teixeira:
Este livro é muito recente e nunca tinha lido nada do autor Howard Norman por isso o título despertava-me muita curiosidade.
O livro trata-se de uma longa carta escrita por um pai à filha que só viu quando ela era pequena.
Nessa carta relata os acontecimentos da sua vida, da morte trágica dos seus pais e da sua paixão pela sua mãe. 
É um livro que a principio me pareceu estranho, mas à medida que nos acustumamos à personagem que a relata começamos a perceber o humor inerente em todo o discurso (que não é explicado) mas que torna a leitura cativante. As personagens são muito cativantes.
Quando o acabei apeteceu-me que o livro fosse maior porque gostava de saber mais acerca do pai e da filha =).
É uma história comovente sobre o amor, os sacríficios e o destino e vale a pena ler. 
 

26 de março de 2014

Passatempo - Sherlock, Lupin e Eu - O trio da Dama Negra - Vencedores

A D'Magia agradece a todos os participantes, infelizmente só 2 poderiam ser premiados.

E os vencedores são:
Ana Diamantina Barbosa
Isabel Dias

Os vencedores serão contactados por email.
Parabéns aos vencedores e os votos de uma boa leitura.

23 de março de 2014

Passatempo - Todo o meu ser

A D'Magia em parceria com a Civilização tem para oferecer dois exemplares de "Todo o meu ser" de Anna Funder. 

Sinopse:
Anna Funder, vencedora do Samuel Johnson Prize e autora de Stasiland, conta em All That I Am uma emocionante e poderosa história de amor que relata a heroica e trágica história da resistência alemã na Segunda Guerra Mundial.
Quando Hitler sobe ao poder em 1933, um grupo de amigos extremamente unido passam a ser, de um dia para o outro, considerados criminosos. Unidos na resistência à loucura e à tirania do Nazismo, são obrigados a fugir do país.
Dora, apaixonada e temerária, o seu amante, o grande dramaturgo Ernst Toller, a sua prima mais nova, Ruth, e Hans, marido de Ruth, refugiam-se em Londres. Aqui correm enormes e terríveis riscos para continuar a sua atividade em segredo. Mas a Inglaterra não é o porto seguro que pensavam ser, e um único e arrepiante ato de traição irá destroçá-los… 

Para te habilitares a ser um dos vencedores responde às seguintes perguntas:

1 -
Que prémio venceu Anna Funder?
2 - Hitler subiu ao poder quando?
3 - Quem era o amante de Dora?

E envia os teus dados pessoais (incluíndo o nome e morada), com o assunto "Ser", até ao dia 9 de Abril, para literatura@dmagia.net. 

Regras do passatempo:  
1) Apenas participantes com moradas de Portugal.    
2) Apenas uma participação por cada nome e email. 
3) Condições e Termos de Participação estão em www.dmagia.net/faq.html.

15 de março de 2014

Opinião - A Rainha Vermelha

Titulo: A Rainha Vermelha
Autor: Philippa Gregory
Editora: Civilização

Sinopse:
Herdeira da rosa vermelha de Lancaster, Margarida vê as suas ambições frustradas quando descobre que a mãe a quer enviar para um casamento sem amor no País de Gales. Casada com um homem que tem o dobro da sua idade, depressa enviúva, sendo mãe aos catorze anos. Margarida está determinada em fazer com que o seu filho suba ao trono da Inglaterra, sem olhar aos problemas que isso lhe possa trazer, a si, à Inglaterra e ao jovem rapaz. Ignorando herdeiros rivais e o poder desmedido da dinastia de York, dá ao filho o nome Henrique, como o rei, envia-o para o exílio, e propõe o seu casamento com a filha da sua inimiga, Isabel de York. 
Acompanhando as alterações das correntes políticas, Margarida traça o seu próprio caminho com outro casamento sem amor, com alianças traiçoeiras e planos secretos. Viúva pela segunda vez, Margarida casa com o impiedoso e desleal Lorde Stanley. Acreditando que ele a vai apoiar, torna-se o cérebro de uma das maiores revoltas da época, sabendo sempre que o filho, já crescido, recrutou um exército e espera agora pela oportunidade de conquistar o prémio maior.

Opinião por Silvia Reis:
Mais um interessante romance histórico desta autora que narra a vida de Margaret, uma jovem e impressionável católica, que desde tenra idade sabia que o seu filho e a sua própria vida se destinava a grandes feitos.
Como Joana D'arc, Margaret enfrentou os seus inimigos, manobrou os seus amigos e inimigos até o seu filho conseguir chegar ao poder.
De leitura fácil mas cativante, Phillipa Gregory consegue manter o leitor interessado numa história cujo desenlace já era conhecido. Henry Tudor subiu ao trono mas o papel de sua mãe parece ter sido fundamental.