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4 de dezembro de 2012
15 de julho de 2012
Passatempo - O mar de Paula
A D'Magia em parceria com a Porto Editora para oferecer três exemplares de "O mar de Paula" de Jorge Tinoco.
Que me importa então o que sou, se tenho, ainda que transitória ou volátil, esta ciência sabida de que só a falta de amor e companhia nos assombra e adoece, nos atribula o vazio que em lugar de sentir interroga em demasia a intensidade do abraço? Que me importa, pois, quando por outras palavras o repito que, mesmo que eu fosse ficção, esta experiência da mulher e do afecto me bastaria para justificar a criação da vida? Por isso é apenas novamente o mar de Paula que revejo a esta hora bendita das gaivotas sobre as rochas! E, no outro lado de tudo, na outra metade do nada: o que será Susana, o que serão as miúdas, o que será Paula, o que serei eu, o que serás tu, o que seremos todos no coração dilacerado dos capítulos, no ventre insondável das páginas?
Regras do passatempo:
1) Ser seguidor do blogue.
2) Apenas participantes com moradas de Portugal.
3) Apenas uma participação por cada nome e email.
4) Participações sem menção ao nick de seguidor do blogue não serão validadas. Atenção: o que é pedido é o nick de seguidor do blogue e não do facebook
5) Condições e Termos de Participação estão em www.dmagia.net/faq.html.
11 de março de 2011
Opinião - Memórias das estrelas sem brilho

Título: Memórias das estrelas sem brilho
Autor: José Leon Machado
Editora: Edições Vercial
Sinopse:
Na Memória das Estrelas sem Brilho, conta-se a história de um estudante universitário que é obrigado a interromper o curso para comandar um grupo de expedicionários que o governo português em 1917 enviou para as trincheiras da Flandres. A sua trajectória e a dos homens que comanda, nas pequenas e grandes misérias de que foram vítimas e na ligação ao que deixaram e ao que perderam, resulta num retrato emocionante e autêntico de um dos períodos mais conturbados da sociedade portuguesa.Romance de guerra, mas também romance de amor, Memória das Estrelas sem Brilho relata a tão inútil quanto obstinada busca da paz e da felicidade através de um caminho de escombros e flores cortadas, capacho do tempo e dos seus caprichos.Afirma o crítico Milton Azevedo que, «além de seu valor literário como narrativa de ficção propriamente dita, constatável à primeira leitura, o romance tem grande interesse como retrato da sociedade portuguesa, que forma o background da narrativa. O narrador, homem de seu tempo (ou tempos) e classe social, tem uma visão tão nítida da sua sociedade quanto é possível esperar de alguém que nunca pôde sair dela para observá-la de fora. É, portanto, uma visão naïve, informada apenas por elementos colhidos dentro daquela sociedade. Mas é uma visão arguta, porque o narrador é um indivíduo inteligente e lúcido. E complementada, é claro, pela visão, indirectamente transmitida ao leitor, do Rato, que é um verdadeiro co-protagonista (e não apenas um sidekick) - um pouco, mutatis mudantis, como Sancho Pança, sem o qual o Quixote ficaria impensável.»
Opinião por Rui Sousa:
Memórias das estrelas sem brilho, é um romance de guerra, coisa que normalmente não gosto, devido ao facto do significado da palavra “guerra” ser uma realidade demasiado violenta e sem sentido e por isso, estive indeciso em pegar neste livro.
A história começa quando um estudante universitário é obrigado a interromper o curso para comandar um grupo de expedicionários que o governo português em 1917 decidiu enviar para as trincheiras da Flandres. A sua trajectória e a dos homens que comanda, nas pequenas e grandes misérias de que foram vítimas e na ligação ao que deixaram, bem como o que perderam, resulta num retrato emocionante e autêntico de um dos períodos mais conturbados da sociedade portuguesa.
Para mim, este livro é muito mais do que um romance. Ao mesmo tempo que relata a tão inútil e sempre infindável busca da paz e felicidade, por um caminho completamente destruído, consegue também mostrar um retrato fiel da sociedade portuguesa durante o SEC. XX, salientando principalmente a participação portuguesa na primeira guerra mundial (1914-1918). Nestas ocasiões (quem foi a tropa e teve de dar o seu contributo nas Guerras), encontra-se das maiores amizades que temos na vida e nesta história, Dr. Luís Vasques, encontra uma dessas pessoas com quem, desde aí, conseguiu partilhar uma amizade vitalícia.
Vou ter de admitir que o livro é bom. Com o avançar da narrativa, as personagens vão ganhando forma e não demorou muito até ficar completamente rendido. O protagonista e narrador Luís Vasques conquista facilmente qualquer leitor.
José Leon Machado, está de parabéns por mais uma excelente obra
Autor: José Leon Machado
Editora: Edições Vercial
Sinopse:
Na Memória das Estrelas sem Brilho, conta-se a história de um estudante universitário que é obrigado a interromper o curso para comandar um grupo de expedicionários que o governo português em 1917 enviou para as trincheiras da Flandres. A sua trajectória e a dos homens que comanda, nas pequenas e grandes misérias de que foram vítimas e na ligação ao que deixaram e ao que perderam, resulta num retrato emocionante e autêntico de um dos períodos mais conturbados da sociedade portuguesa.Romance de guerra, mas também romance de amor, Memória das Estrelas sem Brilho relata a tão inútil quanto obstinada busca da paz e da felicidade através de um caminho de escombros e flores cortadas, capacho do tempo e dos seus caprichos.Afirma o crítico Milton Azevedo que, «além de seu valor literário como narrativa de ficção propriamente dita, constatável à primeira leitura, o romance tem grande interesse como retrato da sociedade portuguesa, que forma o background da narrativa. O narrador, homem de seu tempo (ou tempos) e classe social, tem uma visão tão nítida da sua sociedade quanto é possível esperar de alguém que nunca pôde sair dela para observá-la de fora. É, portanto, uma visão naïve, informada apenas por elementos colhidos dentro daquela sociedade. Mas é uma visão arguta, porque o narrador é um indivíduo inteligente e lúcido. E complementada, é claro, pela visão, indirectamente transmitida ao leitor, do Rato, que é um verdadeiro co-protagonista (e não apenas um sidekick) - um pouco, mutatis mudantis, como Sancho Pança, sem o qual o Quixote ficaria impensável.»
Opinião por Rui Sousa:
Memórias das estrelas sem brilho, é um romance de guerra, coisa que normalmente não gosto, devido ao facto do significado da palavra “guerra” ser uma realidade demasiado violenta e sem sentido e por isso, estive indeciso em pegar neste livro.
A história começa quando um estudante universitário é obrigado a interromper o curso para comandar um grupo de expedicionários que o governo português em 1917 decidiu enviar para as trincheiras da Flandres. A sua trajectória e a dos homens que comanda, nas pequenas e grandes misérias de que foram vítimas e na ligação ao que deixaram, bem como o que perderam, resulta num retrato emocionante e autêntico de um dos períodos mais conturbados da sociedade portuguesa.
Para mim, este livro é muito mais do que um romance. Ao mesmo tempo que relata a tão inútil e sempre infindável busca da paz e felicidade, por um caminho completamente destruído, consegue também mostrar um retrato fiel da sociedade portuguesa durante o SEC. XX, salientando principalmente a participação portuguesa na primeira guerra mundial (1914-1918). Nestas ocasiões (quem foi a tropa e teve de dar o seu contributo nas Guerras), encontra-se das maiores amizades que temos na vida e nesta história, Dr. Luís Vasques, encontra uma dessas pessoas com quem, desde aí, conseguiu partilhar uma amizade vitalícia.
Vou ter de admitir que o livro é bom. Com o avançar da narrativa, as personagens vão ganhando forma e não demorou muito até ficar completamente rendido. O protagonista e narrador Luís Vasques conquista facilmente qualquer leitor.
José Leon Machado, está de parabéns por mais uma excelente obra
10 de março de 2011
Opinião - Jardim sem Muro

Autor: José Leon Machado
Editora: Edições Vercial
Sinopse:
Jardim sem Muro é uma colectânea de dezanove contos. As personagens baseiam-se nalguns dos tipos da sociedade portuguesa actual, aparecendo vendedores de automóveis em segunda mão, comerciantes de tintas e vernizes, empreiteiros, serralheiros, canalizadores, carpinteiros, electricistas, professores do ensino secundário, funcionários das Finanças, estudantes de Psicologia, reformados, emigrantes, agentes de segurança, viciados na Internet, coleccionadores de selos e moedas, especialistas em ciências ocultas, frequentadores de casas de alterne e respectivas funcionárias. Os políticos, por evidente falta de utilidade na sociedade, são das poucas figuras com que o autor não perdeu tempo nem gastou papel. Os contos, escritos num tom divertido, deixam transparecer o sorriso sarcástico de Eça de Queirós e o piscar de olho malandro de David Lodge.
Opinião:
Para quem não sabe, este livro é a terceira colectânea de contos da autoria de José Leon Machado e foi dedicada ao escritor António Lobo Antunes. E foi o primeiro conto que deu título a esta colectânea.
“Jardim sem muro”, foi o primeiro livro que li deste autor e só tenho a dizer que já o devia ter feito há mais tempo, pois gostei bastante. Ao longo dos 19 contos, o autor consegue abordar paixões, amores e outros sentimentos, tão banais como a própria vida que trazemos. Mas o melhor é mesmo o tom irónico com que são contados, muito ao estilo da sátira de Gil Vicente.
Estes contos, encaixam na perfeição na vida de qualquer um de nós, e as personagens são reais e palpáveis porque são das mais variadas profissões do quotidiano nacional, entre elas, vendedores de automóveis, empreiteiros, professores, viciados na Internet e muitos outros.
Na minha opinião, o tom incutido a estes contos dá uma leveza à própria leitura, o que faz com que este livro seja bastante divertido.
Editora: Edições Vercial
Sinopse:
Jardim sem Muro é uma colectânea de dezanove contos. As personagens baseiam-se nalguns dos tipos da sociedade portuguesa actual, aparecendo vendedores de automóveis em segunda mão, comerciantes de tintas e vernizes, empreiteiros, serralheiros, canalizadores, carpinteiros, electricistas, professores do ensino secundário, funcionários das Finanças, estudantes de Psicologia, reformados, emigrantes, agentes de segurança, viciados na Internet, coleccionadores de selos e moedas, especialistas em ciências ocultas, frequentadores de casas de alterne e respectivas funcionárias. Os políticos, por evidente falta de utilidade na sociedade, são das poucas figuras com que o autor não perdeu tempo nem gastou papel. Os contos, escritos num tom divertido, deixam transparecer o sorriso sarcástico de Eça de Queirós e o piscar de olho malandro de David Lodge.
Opinião:
Para quem não sabe, este livro é a terceira colectânea de contos da autoria de José Leon Machado e foi dedicada ao escritor António Lobo Antunes. E foi o primeiro conto que deu título a esta colectânea.
“Jardim sem muro”, foi o primeiro livro que li deste autor e só tenho a dizer que já o devia ter feito há mais tempo, pois gostei bastante. Ao longo dos 19 contos, o autor consegue abordar paixões, amores e outros sentimentos, tão banais como a própria vida que trazemos. Mas o melhor é mesmo o tom irónico com que são contados, muito ao estilo da sátira de Gil Vicente.
Estes contos, encaixam na perfeição na vida de qualquer um de nós, e as personagens são reais e palpáveis porque são das mais variadas profissões do quotidiano nacional, entre elas, vendedores de automóveis, empreiteiros, professores, viciados na Internet e muitos outros.
Na minha opinião, o tom incutido a estes contos dá uma leveza à própria leitura, o que faz com que este livro seja bastante divertido.
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