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2 de maio de 2016

Novidade Livros do Brasil | O Livro da Selva - Rudyard Kipling

Sinopse:
Abandonada pelos pais no interior da selva indiana, uma criança morena e nua, ainda a dar os primeiros passos, é encontrada por uma alcateia – e logo esta se torna a sua alcateia. Mowgli, assim lhe chama a Mãe Loba, tornar-se-ia um dos seus lobitos e em breve aprenderia a conhecer todos os sussurros da erva, todo o sopro tépido da noite, todo o pio de mocho ou som de peixe no charco. O sábio urso Baloo e a pantera negra Bagheera, a poderosa jiboia Kaa e o ameaçador tigre Shere Khan são alguns dos fascinantes habitantes do mundo de perigos e deslumbramento, de excitação e de medos, de coragem e de amizade onde Mowgli irá crescer. Publicadas originalmente em revistas, estas inesquecíveis aventuras foram compiladas pela primeira vez em livro em 1894, numa edição que contou com ilustrações originais concebidas pelo pai do autor e que recuperamos nesta nova edição. Diversas vezes adaptado ao cinema O Livro da Selva é uma obra-prima da literatura juvenil, adotado pelo Escutismo como livro de referência e acarinhado por crianças e adultos de todo o mundo.

10 de fevereiro de 2016

Novidades Livros do Brasil | A Cidade - William Faulkner


Sinopse:
Foi num belo dia de sol que Flem Snopes, acompanhado da mulher, do bebé e de meia dúzia de pertences, entrou na cidade de Jefferson. A ascensão astuciosa deste aldeão com fama de salteador, incendiário e ladrão de cavalos não passara despercebida aos habitantes da sede do lendário condado de Yoknapatawpha e é pois com expectativa que aguardam os seus próximos passos. Pela voz de três narradores de fiabilidade variável, A Cidade relata a história da ambição desmesurada de um homem rude e implacável, ávido de prestígio e ainda mais de dinheiro, mas também a história de amor da sua mulher, a fatal Eula Snopes, cuja beleza voluptuosa irá arrebatar toda a povoação.

19 de julho de 2015

Livros do Brasil - Ernest Hemingway e André Malraux nas novidades de junho

No dia 4 de junho, a Livros do Brasil lança Ilhas na Corrente, de Ernest Hemingway, e A Esperança, de André Malraux. Com uma história cativante, habitada por algumas das personagens mais marcantes construídas por Ernest Hemingway, o romance Ilhas na Corrente foi descoberto entre os papéis do autor após a sua morte e a sua edição, em 1970, foi um verdadeiro acontecimento literário, sendo o seu primeiro livro póstumo. Aqui se encontram muitos dos temas que, ao longo da sua obra, se revelaram ser-lhe caros (e em grande medida, também, autobiográficos): o mar, a guerra, a memória da Paris dos anos 20. Na renovada coleção Dois Mundos estão já publicados outros cinco livros de Hemingway: O Adeus às Armas, Paris é uma Festa, Na Outra Margem, entre as Árvores, O Velho e o Mar, e Contos de Nick Adams.

Depois de publicar, em março, A Condição Humana, a Livros do Brasil lança agora uma nova edição de A Esperança, outro livro fundamental da obra de André Malraux, autor central da literatura francesa do século XX. Tendo como cenário os primeiros meses da Guerra Civil Espanhola, A Esperança é reconhecido como um dos romances mais importantes sobre o conflito que afligiu esse país há quase 80 anos.
Título: Ilhas na Corrente
Autor: Ernest Hemingway
Tradutor: Jorge Rosa
N.º de Páginas: 464
PVP: 18,80 €

Refugiado na tranquila ilha de Bimini, na corrente do Golfo, o pintor americano Thomas Hudson vê a sua rotina de trabalho alterada com a chegada dos três filhos para umas férias de verão, corre então a década de 30. E a sua vida não mais será a mesma. Acompanhando-o até aos mares da costa de Cuba nos dias da Segunda Guerra Mundial, Ilhas na Corrente traça um retrato comovente do percurso interior de um homem que é um artista e um aventureiro, à semelhança do próprio Hemingway, que acaba enredado no que a existência tem de trágico e absurdo.

Sobre o autor: 
Ernest Hemingway, um dos grandes nomes da literatura do século XX, nasceu em Oak Park, no Illinois, a 21 de julho de 1899, e suicidou-se em Ketchum, no Idaho, em julho de 1961. Em 1953 ganhou o Prémio Pulitzer, com O Velho e o Mar, e em 1954 o Prémio Nobel de Literatura.
Título: A Esperança
Autor: André Malraux
Tradutor: Judith Cortesão
N.º de Páginas: 520
PVP: 18,80 €

Os fascistas de Franco apertam o cerco a Madrid. Vindos de diferentes pontos do mundo, homens aventureiros e apaixonados juntam-se aos republicanos em brigadas internacionais que crescem na luta pela defesa dos valores democráticos. Entre eles está André Malraux, e é com base na sua experiência como chefe de esquadrilha na frente republicana da Guerra Civil de Espanha que publica, em 1937, A Esperança. Romance que toma partido, este é um livro amargo, relato de dor e derrota, mas também um testemunho inigualável de coragem, de companheirismo, de debate político e de um combate incansável pela liberdade. Uma das maiores obras jamais escritas sobre o drama espanhol de 1936-1939, a par de Por Quem os Sinos Dobram, de Ernest Hemingway, ou Homenagem à Catalunha, de George Orwell, A Esperança seria adaptada ao cinema pelo próprio Malraux e premiada em 1945 com o Louis-Delluc, «o Goncourt do cinema».

Sobre o autor: 
André Malraux nasceu em Paris a 3 de novembro de 1901. Figura central da cultura francesa do século xx, participou ativamente nas lutas revolucionárias do seu tempo e sobre elas produziu algumas das mais marcantes obras da literatura mundial, entre elas A Condição Humana (1933) e A Esperança (1937). Membro da Resistência francesa durante a Segunda Guerra Mundial, dedicou-se à vida política no pós-guerra, tendo desempenhado o cargo de ministro da Cultura nos governos de Charles de Gaulle, entre 1959 e 1969. Morreu em Créteil a 23 de novembro de 1976.

4 de março de 2015

Livros do Brasil - Novidades - O regresso da coleção Dois Mundos

 
A chancela Livros do Brasil regressa às livrarias nacionais no dia 6 de março com nova imagem e renovado trabalho editorial.
Nove títulos que integram a icónica coleção dedicada à grande literatura universal.
No início do ano foi anunciada a integração da Livros do Brasil no Grupo Porto Editora. Dois meses depois, mais precisamente a 6 de março, chegam às livrarias portuguesas os primeiros nove livros com esta chancela, inseridos na coleção Dois Mundos, a prestigiada coleção dedicada à grande literatura universal. Nesse conjunto, está incluído o romance Música para Camaleões, do americano Truman Capote, uma estreia no catálogo da Livros do Brasil, com uma nova tradução de Paulo Faria. Ganham ainda nova edição os livros As Vinhas da Ira, A Pérola e O Inverno do nosso Descontentamento, do Nobel John Steinbeck, O Adeus às Armas, Paris é uma Festa e Na Outra Margem, entre as Árvores, do também Nobel Ernest Hemingway, A Condição Humana, de André Malraux, e Mrs Dalloway, de Virginia Woolf.
O novo grafismo dos livros da coleção Dois Mundos é da responsabilidade do atelier Silvadesigners.

Título: Música para Camaleões
Autor: 
Truman Capote
Tradutor: Paulo Faria
Págs.: 272
PVP: € 15,50 

Um psicopata seguidor de Charles Manson em conversa entre cigarros na sua cela da prisão de San Quentin. Uma empregada de limpezas em visita pelas casas dos seus diversos clientes. Marilyn Monroe num funeral a partilhar mexericos sexuais. Uma elegante aristocrata crioula a tocar piano para camaleões num salão da Martinica. E, lado a lado com todos eles, Truman Capote com um olhar de lucidez implacável sobre a poesia e a violência da vida, num relato onde histórias e personagens reais se revelam com o brio estilístico da melhor ficção. Música para Camaleões reúne catorze contos que são, ao mesmo tempo, grande literatura e grande jornalismo, na linha do projeto de narrativa não-ficcional que o autor iniciara brilhantemente com A Sangue Frio. Publicada em 1980, esta foi a última grande obra lançada por Capote. 

Título: As Vinhas da Ira
Autor:
 John Steinbeck
Tradutor: Virgínia Motta
Págs.: 576
PVP: € 19,90 

Na década de 1930, as grandes planícies do Texas e do Oklahoma foram assoladas por centenas de tempestades de poeira que causaram um desastre ecológico sem precedentes, agravaram os efeitos da Grande Depressão, deixaram cerca de meio milhão de americanos sem casa e provocaram o êxodo de muitos deles para oeste, rumo à Califórnia, em busca de trabalho. Quando os Joad perdem a quinta de que eram rendeiros no Oklahoma, juntam-se a milhares de outros ao longo das estradas, no sonho de conseguirem uma terra que possam considerar sua. E noite após noite, eles e os seus companheiros de desdita reinventam toda uma sociedade: escolhem-se líderes, redefinem-se códigos implícitos de generosidade, irrompem acessos de violência, de desejo brutal, de raiva assassina. Este romance que é universalmente considerado a obra-prima de John Steinbeck, publicado em 1939 e premiado com o Pulitzer em 1940, é o retrato épico do desapiedado conflito entre os poderosos e aqueles que nada têm, do modo como um homem pode reagir à injustiça, e também da força tranquila e estoica de uma mulher. As Vinhas da Ira é um marco da literatura mundial. 

Título: A Pérola
Autor: 
John Steinbeck
Tradutor: Clarisse Tavares
Págs.: 80
PVP: € 11,00 

História comovente de uma pérola enorme, de como foi descoberta e de como se perdeu, levando com ela os sonhos bons e maus que representava. História também de uma família e da solidariedade especial entre uma mulher, um pobre pescador índio e o filho de ambos. Baseada num conto popular mexicano, A Pérola constitui uma inesquecível parábola poética sobre as grandezas e as misérias do mundo em que vivemos. 

Título: O Inverno do Nosso Descontentamento
Autor: 
John Steinbeck
Tradutor: João Belchior Viegas
Págs.: 304
PVP: € 15,50 

O último romance que Steinbeck publicou, em 1961, é dominado pelos temas sociais, que conferiram à obra do autor uma unânime ressonância internacional. O núcleo do romance é o dinheiro, a hipocrisia e os falsos valores, a crítica serena mas implacável às engrenagens de uma sociedade que mutila o homem no que ele tem de mais autêntico. Na ponta final da sua carreira literária, John Steinbeck reencontra o fulgor de As Vinhas da Ira, o seu romance mais famoso, galardoado em 1939 com o Prémio Pulitzer. 

Título: O Adeus às Armas
Autor:
 Ernest Hemingway
Tradutor: Adolfo Casais Monteiro
Págs.: 320
PVP: € 15,50 

O Adeus às Armas, provavelmente o melhor romance americano resultante da experiência da Primeira Guerra Mundial, é a história inesquecível de Frederic Henry, um condutor de ambulâncias que presta serviço na frente italiana, e da sua trágica paixão por uma enfermeira inglesa. Romance de amor e sofrimento, de lealdade e deserção, O Adeus às Armas, escrito quando o autor tinha apenas trinta anos, ficará para sempre como uma das obras-primas de Ernest Hemingway. 

Título: Na Outra Margem, entre as Árvores
Autor: 
Ernest Hemingway
Tradutor: João Palma-Ferreira
Págs.: 240
PVP: € 14,40 

No rescaldo da Segunda Guerra Mundial, o coronel americano Richard Cantwell aporta em Veneza – e é aí que viverá as suas últimas vinte e quatro horas. Entre o terror da memória e a debilidade provocada por uma saúde em declínio, surge inesperado um amor vertiginoso por uma jovem condessa italiana, um sentimento capaz de superar a razão, os medos, a implacabilidade do fim iminente. Uma homenagem ao amor espontâneo, à resiliência do espírito humano e à beleza da cidade que os inspira, Na Outra Margem, entre as Árvores surge como uma resposta de esperança e de afeto aos gestos de desumanização provocados pela guerra. Livro enternecedor e trágico, publicado em 1950, levou o escritor John O’Hara a considerar Ernest Hemingway «o mais importante autor desde Shakespeare». 


Título: Paris é uma Festa
Autor:
 Ernest Hemingway
Tradutor: Virgínia Motta
Págs.: 168
PVP: € 13,30 

Em 1921, um jovem Ernest Hemingway chega a Paris decidido a abandonar o jornalismo e a iniciar carreira como escritor. De bolsos vazios e a cabeça povoada de sonhos, percorre as ruas de uma cidade vibrante nos dias de pós-Primeira Guerra Mundial, senta-se nos seus cafés para escrever, recolhe-se em retiros apaixonados com a sua primeira mulher, Hadley, e partilha aprendizagens e aventuras com algumas das mais fulgurantes figuras do panorama literário da época, como Ezra Pound, F. Scott Fitzgerald ou a madrinha desta – por si apelidada – «geração perdida», Gertrud Stein. Situada entre a crónica e o romance, Paris é uma Festa é a memória destes anos e a obra mais pessoal e reveladora de Hemingway. Deixada inacabada pelo autor, seria publicada postumamente, em 1964. 

Título: A Condição Humana 
Autor: André Malraux
Tradutor: Jorge de Sena
Págs.: 304
PVP: € 15,50 

Numa Xangai rendida à violência, quatro homens vivem o fervilhar dos primeiros dias da revolução chinesa de 1927: Kyo Gisors, um dos líderes da luta comunista, idealista e intelectual, a braços com a sua própria crise familiar; Tchen, um terrorista atormentado pelos assassínios perpetrados; Clappique, um boémio francês, traficante de ópio e negociador de armas; e Katov, o revolucionário russo que tranquilamente observa o desenrolar dos acontecimentos até ao momento do seu sacrifício derradeiro. Publicado em 1933, e nesse mesmo ano distinguido com o Prémio Goncourt, A Condição Humana é um documento incontornável de reflexão sobre o indivíduo, sobre o confronto entre ética pessoal e convicção ideológica, sobre traição e morte, sobre amor e liberdade. Uma «duradoura obra-prima da literatura universal», escreve Jorge de Sena, tradutor e prefaciador desta edição portuguesa, depois de cuja leitura «se não é o mesmo». 

Título: Mrs Dalloway
Autor:
 Virginia Woolf
Tradutor: Mário Quintana
Págs.: 176
PVP: € 13,30 

Numa clara manhã de primavera, Clarissa Dalloway resolve sair para comprar flores para a festa que acolherá naquela mesma noite, em sua casa. Enquanto passeia pelas ruas de Londres, são recolhidas imagens, sensações e ideias, entrelaçadas com as personagens que habitam o seu mundo – do marido, Richard Dalloway, à filha, Elizabeth, e a Peter Walsh, amigo de juventude acabado de voltar da Índia – e que com ele se cruzam fatalmente – como Septimus Warren Smith, veterano da Primeira Guerra Mundial assombrado pela doença mental. Romance que revelou em pleno o talento de Virginia Woolf, a sua perspicácia, a sensibilidade transparente e, sobretudo, a arte suprema de descrever os segredos das almas – não os atos mas as sensações que eles despertam – fazem de Mrs Dalloway uma obra-prima indiscutível da literatura universal.

17 de março de 2013

Opinião - A Pérola

Título: A Pérola
Autor: John Steinbeck
Editora: Livros do Brasil

Sinopse:
Baseada num conto popular mexicano, A Pérola constitui uma inesquecível parábola poética sobre as grandezas e as misérias do mundo tão contraditório em que vivemos. É, assim, a história comovente de uma pérola enorme, de como foi descoberta e de como se perdeu… levando com ela os sonhos bons e maus que representava, mas é também a história de uma família e da solidariedade especial entre uma mulher, um pobre pescador índio e o filho de ambos.

Opinião por Fernando de Sousa Pereira:
Um conto popular mexicano que conta a história de uma família, que tem como personagens principais Kino, um índio mexicano, sua esposa Juana, seu filho Coyotito, e a pérola do mundo. Vivem numa cabana, numa aldeia, perto da Baía do Golfo, chamada La Paz, num tempo indefinido. Para seu espanto, Kino encontra uma grande pérola, conhecida por Pérola do Mundo, por ser a maior que a aldeia alguma vez já viu, sabia que a sua família, a partir dessa altura ia mudar a sua forma de viver. Acontece que a pérola do mundo é um "presente" que trouxe a Kino não a paz e a alegria, mas o mal e a tristeza. Quando a tenta vender, todos os compradores de pérolas não a compram por ser muito grande e por não haver comprador, por isso oferecem uma ninharia, Kino revoltado não aceita as propostas dos compradores e argumenta que vai à capital vender a pérola. A Pérola constitui uma inesquecível parábola poética sobre as grandezas e as misérias do mundo em que vivemos. É, assim, a história comovente de uma pérola enorme, de como foi descoberta e de como se perdeu, levando com ela os sonhos bons e maus que representa, mas é também a história de uma família e da solidariedade especial entre uma mulher, um pobre pescador índio e o filho de ambos. Ao ser picado por um escorpião o filho de Kino, Coyotito passa mal e encontra-se sobe risco de morte. Kino então tenta ajuda na cidade, porém sendo considerado sub-raça pelo médico, não consegue atendimento. Esta história demonstra a ganância, a persistência, o orgulho, a crença do Homem, tal como se vê: a sua casa foi queimada, o seu barco foi furado, levou três facadas, deu um murro e um pontapé à sua mulher, correram perigo, sofreram de fome e de sede e de desgasto físico, mas só depois do seu filho ter morrido, o sonho de ter uma fortuna e uma vida nova foram abandonados por Kino. Isto prova que o Homem vai até aos seus limites por causa da sua ganância. Com um estilo literário atrativo, John Steinbeck desponta como um dos maiores escritores estadunidenses de todos os tempos. Steinbeck fora laureado com o Prémio Pulitzer em 1939 e o Prêmio Nobel da Literatura, em 1962. Uma leitura que aconselho, porque como diz no seu início "se considerarmos esta história como uma bola, talvez seja possível extrairmos dela uma moral e descobrirmos nela a própria vida"