Sinopse
Peter Rabbit, o adorado
personagem das histórias infantis, chega ao cinema numa irreverente e contemporânea
comédia cheia de atitude.
A disputa entre Peter Rabbit
e o Sr. Gregório (Domhnall Gleanson) pela horta aumenta quando ambos passam a
rivalizar pela atenção da bondosa vizinha Bea (Rose Byrne). Peter, com a ajuda do
seu primo Casimiro e das suas irmãs trigémeas Flopsi, Mopsi e Rabinho-de-Algodão,
vão meter-se em divertidas aventuras.
Opinião
por Artur Neves
A utilização da plácida figura
do coelho bravo, destemido e sagaz, nas histórias infantis não é recente, nem única.
Bugs Bunny, quiçá o mais famoso coelho do cinema, (e o mais produtivo do ponto
de vista de receita de bilheteira) “nasceu” em 1938 pela mão de Leon Schlesinger
da Warner bros. Cartoons e fez
carreira em curtas-metragens incluídas na série Looney Tunes e Merrie Melodies
ainda na lembrança de muitos leitores desta crónica.
Posteriormente conciliou-se
o desenho animado com figuras humanas onde se atingiu um significativo ranking
com o filme “Quem tramou Roger Rabbit” de 1988, com a parceria entre a Touchtone Pictures e Amblin Entertainment de Steven Spielberg
numa história de filme noir passada
em 1947 e tendo obtido um significativo sucesso.
Desta feita, no caso de “Peter
Rabbit”, uma versão atualizada dos personagens clássicos de Beatrix Potter,
temos uma fábula tradicional bucólica, de rivalidade entre a cidade e o campo
onde uma família de coelhos, encabeçada por Peter, procuram obter a sua subsistência
á custa da horta do vizinho McGregor, coronel reformado, que lhes dá renhida
luta, sem contudo evitar a pilhagem da sua horta por Peter Rabbit e restante
pandilha, protegida e acarinhada por Bea, a vizinha defensora da natureza.
Com a morte do velho McGregor,
entra em cena o seu sobrinho herdeiro Thomas McGregor, que se vê obrigado a abandonar
a cidade de Londres, onde faz carreira no Harrods mas que vê a sua vida
transformada ao reconhecer os benefícios da vida no campo e ao sucumbir aos
encantos de Bea, pintora de tempos livres e amante da natureza, para quem
Thomas, igualmente deixa de ser um estranho da cidade.
O filme é realizado em
formato live action / animação
computacional, utilizando meios sofisticados que permitem conciliar a confrontação
entre atores humanos e animais reais sendo estes posteriormente tratados digitalmente
em todas as suas ações e diálogos assegurados por atores convidados que
emprestam aos coelhos a sua voz e as suas emoções.
Inicialmente o primeiro trailer do filme não foi bem aceite pela
crítica, por algumas cenas contrariarem o espírito da história de Beatrix
Potter, mas o segundo, mais ameno e coerente com os valores da vida ao ar livre,
deu início a uma carreira mundial que até agora já arrecadou cerca de US$150
milhões e se espera que continue na senda do sucesso. Compreende-se que pode
não agradar a todos, mas tem de se reconhecer que em tempo de Páscoa, coelhos e
ovos, (embora sem qualquer relação entre si) são adequados à quadra e como tal
podem constituir um divertimento agradável para os mais pequenos em férias
escolares.
Classificação: 5 numa escala
de 10
1 comentário:
Eu adorei as críticas a respeito e quando assisti fiquei encantada. É um filme que nos prende e tem uma ótima história. Realmente fiquei surpreendida pelas maravilhosas mensagens que têm este tipo de filmes. Tem todas as emoções nesta produção e, mal posso esperar para ver o filme pedro coelho 2 nos diverte muito e nos faz se identificar com os personagens. Para quem não é deste tipo de produção, esta é uma boa opção para mudar de idéia. Eu simplesmente me encantei e super indico a todos. É o melhor filme de animação para mim deste ano
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