Sinopse
Harold
Soyinka (David Oyelowo) trabalha para a Cannabax Technologies Inc, uma empresa
que desenvolveu o "Weed Pill", a maconha medicinal que foi
simplificada em uma pílula. Harold conhece o rumor de que a empresa vai avançar
com uma fusão, mas é negada por seu chefe, que também é seu amigo. Os chefes de
Harold, Elaine Markinson (Charlize Theron) e Richard Rusk, (Joel Edgerton) viajam
com ele para o México para lidar com a fabricação do produto. Ele também sabe
que sua esposa o deixou enquanto está tendo um caso com Richard. Enquanto está
bêbado, Harold acaba sendo sequestrado pelo cartel, que mantém reserva contra
os patrões de Harold e sua empresa, por esta os eliminar dos seus planos na
criação da pílula de erva daninha. Richard contrata seu irmão Mitch, (Sharlto
Copley) que é um ex-mercenário, para resgatar Harold de maneira a que ambos
acabem por sobreviver a uma situação ultrajante para todos inclusive para a
própria empresa nos USA.
Opinião
por Artur Neves
Pela leitura da anterior
sinopse pode inferir-se que “Gringo” não é um filme sem surpresa, ação,
história dinâmica recheada de twists
no argumento, com todos os ingredientes portanto, para constituir um agradável
espetáculo de fim de dia em que se precise de descansar e esquecer a pressão do
trabalho. Nash Edgerton, Australiano de nascimento e irmão de um dos atores
desta história constrói neste filme um enredo multifacetado, bem concebido,
recheado de ação que se aceita sem esforço e com um desenlace que aponta para
um romance improvável mas sincero, como que prometendo-nos que a vida real não
é tão catastrófica como ele a pinta nesta aventura alucinante de 112 minutos.
Joel Edgerton, irmão do
realizador, já nos ofereceu bons desempenhos noutras obras para o qual já tem
uma nomeação para um Oscar, apresenta-se nesta história como o cabecilha da
trama que pretende trapacear a empresa á custa no nosso herói, Harold Soyinka,
trabalhador pacato, de boas maneiras e bom trato que não imagina o que se está
a formar nas suas costas e à sua custa para benefício exclusivo de terceiros que
só pretendem tirar disso vantagens.
A história não é previsível
e mantém o espetador interessado durante todo o visionamento mantendo a
expectativa em todas as situações mesmo em cenas em que se pode julgar ser o fim
das surpresas mas que novo twist no
argumento reacende o interesse e a expectativa para uma solução final que não
se vislumbra.
A ação é suficiente, bem
desempenhada sem ser demasiada ou demasiado forçada aceitando-se sem muita resistência
como razoavelmente plausível. O argumento não deixa “pontas soltas” numa história
sequencial que se vê com agrado e em que Charlize
Theron está igual a si própria. Recomendo, como sendo quase duas horas de bom
divertimento.
Classificação: 7 numa escala
de 10
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