Sinopse
Em “Maze Runner: A Cura
Mortal”, Thomas lidera o seu grupo de Clareirenses na sua última e mais
perigosa missão. Para salvar os seus amigos, eles devem invadir a lendária
Última Cidade, um labirinto controlado pela CRUEL que pode vir a ser o
labirinto mais mortal de todos. Qualquer um que consiga sair de lá com vida,
receberá respostas às perguntas que os Clareirenses têm feito desde que chegaram
ao labirinto.
Opinião
por Artur Neves
Na sequência de “Maze Runner
– Correr ou Morrer” em 2014 e “Provas de Fogo” em 2015, surge agora mais este
filme em 2018 que embora sem dar declaradamente continuidade às histórias
anteriores cumpre o conteúdo do 3º livro desta saga de: James Dashner, escritor
de histórias de ficção especulativa, histórias infantis e de fantasia para
crianças e adultos.
Deste modo, este 3º filme
repleto de aventura e de efeitos especiais, recheado de ação e conduzido pela
mão de Wes Ball, também realizador dos dois filmes anteriores, inclui sequências
de perder o fôlego quer pela sua ousadia de representação como pela
impossibilidade de ocorrência real. Como o fim último é o entretenimento e a
fruição de uma aventura improvável num mundo distópico, tudo é permitido e o espetador
deve saber ao que vem e intuir o que o espera.
De livro para livro as
histórias não apresentam propriamente uma sequência de eventos nem um fio
condutor, mas são desempenhados pelos mesmos personagens que nos filmes, Wes
Ball conseguiu que fossem sendo interpretados pelo mesmo lote de atores que
decorrente do seu crescimento como pessoas, implica diferentes relações entre
si nas ações em que estão envolvidos.
A história é muito simples,
como convém em filmes que privilegiam a componente visual da ação e da aventura
que neste filme toma grande dimensão potenciado pela sua realização em 3D. Trata-se
de combater a instituição CRUEL, que escraviza humanos saudáveis para servirem
de cobaias nos testes de desenvolvimento de uma vacina e de um antídoto para
combater um vírus que transforma os humanos em zombies, mas não a
disponibilizando universalmente para assim conseguir um controlo seletivo de
raça e de espécie, de acordo com as suas necessidades de domínio hegemónico, efetuando
uma segregação discricionária e injusta.
Tenho recebido vários
comentários de pessoas que não são sensíveis às imagens estereoscópicas produzidas
em filmes com tecnologia 3D e lamento que assim seja porque esta técnica está
particularmente adequada a filmes de ação como este em que metade do seu
interesse reside precisamente no reconhecimento da tridimensionalidade dos
objetos que inserem o espetador na história, tornando o espetáculo mais imersivo
do ponto de vista visual. Para além disto, o que fica é realmente muito pouco,
uma história poucochinha de um amor atraiçoado, uma aliança entre machos que se
entreajudam e emocionantes aventuras e batalhas que devem parte do seu fulgor à
tecnologia 3D, sem a qual parecerão banais.
Classificação: 4 numa escala
de 10
1 comentário:
eu não consegui me prender na franquia.
Não li os livros, mas lembro que me decepcionei quando vi o primeiro filme. Me disseram para dar uma chance para a leitura e pretendo fazer isso um dia <3
Beijos
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