Sinopse
Baseado na obra de
Shakespeare, Hamelt e a lenda viking de Amelth, O Homem do Norte segue uma
história de vingança e loucura de um príncipe. Se passando no ápice da
Landnámsöld, no ano de 914, o príncipe Amleth (Alexander Skarsgård) está
prestes atingir maioridade e ocupar o espaço de seu pai, o rei Horvendill
(Ethan Hawke), que acaba sendo brutalmente assassinado. Amelth acaba
descobrindo que seu tio é o culpado, mas sem sequestrar a mãe de Amleth
primeiro. O menino então jura que um dia voltaria para vingar seu pai e matar
seu tio. Vinte anos depois, agora Amleth, um homem viking que sobrevive ao
saquear aldeias eslavas, conhece uma vidente. Ela por sua vez o lembra que
chegou a hora de cumprir a promessa que fez há muito tempo atrás: salvar sua
mãe, matar o tio e vingar o pai. O Ex Príncipe então parte para uma odisseia em
busca do tio.
Opinião
por Artur Neves
Este diretor americano, Robert
Eggers, quase especializado em shortes
e filmes de curtas dimensão apesar de bem qualificados no assunto e na baixa
preço, teve aqui com este “O Homem do Norte” o privilégio de nos oferecer a visão
dele de 140 minutos sobre o conto das Valquírias e dos corvos de Odin da lenda
viking de Amelth escrita por Shakespeare em sequência ao que melhor já fez em “The
Witch” de 2015 e “O Farol” de 2019. Com este conto recheados de coragem passados
no ano de 895 DC, bem no advento do homem em busca da sua própria criação e da
sua própria evolução, seus outros anteriores filmes já referidos com histórias algo
estranhas, este aqui surge-nos como mais previsíveis e diretos como a sinopse
pode ajudar-nos na sua na sua direta observação sobre a história.
A história procura o advento
escandinavo com este “Homem do Norte” partilhado por Eggers e Shakespeare
contada em forma de lenda formatando-os mais como cavaleiros das trevas,
descrito pelo poeta islandês Sjón e composto por Eggers, que abraçado ao seu
objetivo de constituir um filme quanto absurdo e densamente pesado, compelidos
por magias que nos são comunicadas pelos piores personagens de todos eles. No fundo,
esta história é de crianças, que não tendo um ensinamento escorreito da verdade
que os cerca, constroem para si, á custa dos seus medos, a verdade em que os
persegue e conta os inimigos quem têm de lutar. Para disseminar a sua reação ao
longo do tempo a história é contada por capítulos que vai distribuir os eventos
com que eles têm de lutar.
A história começa no ano 895
DC em que o rei Aurvandil (Ethan Hawke) é assassinado numa luta com o seu
próprio irmão Fjölnir (Claes Bang) vindo a saber-se que eles não são irmãos reais.
Amleth (Oscar Novak), ainda numa fase de crescimento e cujo prescrição de transcrição
de crescimento irá transformar-se no guerreiro com a alma negra por vingança em
Amleth (Alexander Skarsgård) transformando-se num ser de coração de ferro na terra
de Rus. As crenças dele acordam no sonho com associações tais como; “Vou vingar
o meu pai”, “Eu vou salvar a minha mãe” “Eu vou vingar Fjölnir” que para ele
ocupa o pior que ele pode conceber, sem todavia saber que a verdade está longe
do que ele construiu na vida que viveu até ali. Na mente dele, em que os muitos
embates são recriados, os personagens de seus rivais são identificados por
faltas de pares do seu rosto, enquanto as chaves esvoaçam ao fundo e saboreiam as
sua vitórias ao sabor do sua vitória no solo lamacento e sujo.
Todo o sonho e o plano e Amleth
para a sua vingança que ele não sabe definir porquê baseia-se sempre nas suas
ideias que ele não sabe contar a si próprio. O encontro com Olga da Floresta de
Bétulas (Anya Taylor Joy) na altura em que ambos estão presos e ele pretende vence-los
no consumar a sua vingança, Olga sente que ele é o preferido dela sem saber no
fundo a sua história. Afinal sem surpresa e para ela até se sente estranhamente
familiar. Toda a história parece recompor-se pelo desejo de Olga que vê naquela
união a sua vingança e recomeço e uma vida.
Todo o filme é levado com um
poder de história que não estamos habituados a conceber, tem interesse, está
bem feito e exige de nós alguma paciência para o ver. Não é um flime para todas
as idades, mas vê-lo e interessante.
Tem estreia prevista em sala
dia 21 de Abril
Classificação: 7 numa escala
de 10
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