Sinopse
Os Homens de Negro sempre protegeram a Terra da
escória do universo. Nesta nova aventura, eles vão enfrentara maior ameaça até
hoje: um infiltrado na organização Homens de Negro.
Opinião
por Artur Neves
Esta é mais uma sequela da
série MiB (Men in Black) baseada em histórias de banda desenhada pertencente à
Marvel Comics e que tanto antes como agora aborda o tema da ficção científica,
(de largo espectro, digo eu) corporizado nuns homens vestidos de negro, enquadrados
numa organização secreta que lutam contra a invasão da terra por seres
alienígenas com as mais inusitadas formas e feitios. Foram feitos três filmes
em; 1997, 2002 e 2012, aos quais, sete anos depois, se seguiu a presente
história.
O primeiro filme foi objeto
de vários prémios, incluindo o Oscar da Academia em 1998 para a melhor
maquilhagem, tendo tido os seguintes uma classificação mais modesta. Aliás esta
série aparece como sendo um refinamento da história veiculada em; “Os Caça
Fantasmas” de 1984 que tanto sucesso obteve em diversão e bilheteira.
Em 2019 porém tudo muda,
mais uma vez os atores, de certa nomeada, tais como; Emma Thompson e Liam
Neeson, registe-se, entregam-se nas mãos das equipes de efeitos especiais computorizados
e perdem toda a identidade de representação numa história indigente, que embora
seguindo tudo o que já conhecemos da trilogia inicial, foi como que abduzida
pela febre dos jogos de computador em que a emoção se mede pela escalada de
dificuldade crescente na realização das tarefas.
Em boa verdade eu não tenho
nada contra os jogos de computador, só que a emoção que eles transmitem decorre
do facto de ser o jogador que intervém na ação, dependendo da sua destreza de
manipulação do comando o acesso às etapas de crescente dificuldade com que o jogo
o desafia. Agora no filme o espectador apenas pode assistir sem qualquer possibilidade
de intervenção e isso em vez de ser excitante e emotivo torna-se monótono.
Resta-lhe o formato IMAX e
3D que torna ainda assim, o filme, numa experiência imersiva complementada pelo
som multicanal que vetoriza a ação, mas continua a ser insuficiente. Logo na
entrada, o logótipo da Columbia Pictures coloca uns óculos de sol que representam
a identidade dos MiB e que aqui pode muito bem significar a necessidade da
colocação dos óculos necessários para experimentar e estereoscopia visual do
3D, pois doutra maneira a experiência torna-se ainda mais insípida.
Na trilogia inicial tínhamos
o combate com os seres alienígenas em que os MiB tinham que “provar” o seu
valor de cada vez que se confrontavam com eles. Aqui não é bem assim e em toda
a história sabe-se sem surpresa quem vai vencer, pelo que, segundo este ponto
de vista “Homens de Negro – Força internacional” tem pouco para oferecer,
deixando um sensação de “nada de novo debaixo do sol”.
Todavia este género tem os
seus fans e para eles vai a minha admiração e o meu pedido de desculpas por não
apresentar uma classificação. Na minha opinião, cinema é bem mais do que
somente isto.
Classificação: _ numa escala
de 10
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