Sinopse
Uma emocionante e vibrante adaptação em imagem real do
clássico de animação da Disney, eis o entusiasmante conto do charmoso ladrão
Aladdin, da corajosa e determinada Princesa Jasmine e do Génio, que poderá ser
a chave para o futuro deles. Realizado por Guy Ritchie, que traz o seu toque
único de ritmo e ação à cidade portuária ficcional de Agrabah, o argumento é de
John August e Ritchie, baseado em “Aladdin” da Disney.
Opinião
por Artur Neves
Mais uma vez a magia tem
direitos de estreia em cinema e desta vez pela mão da Major Disney que embora mantendo a história original, aliás com
deve ser, apresenta-nos um conto maravilhoso de luz, cor, efeitos especiais,
musical de sonho, como devem ser as cancões que nos pretendem encantar e em
dimensão IMAX 3D que mais valoriza o espetáculo.
A história é simples, como
convém nestas coisas de amor e magia, o ladrão de rua, Aladdin (Mena Massoud) hábil
a fugir dos guardas e de outros perseguidores, é aliciado pelo primo Jafar (Marwan
Kenzari) da princesa Jasmine (Naomi Scott) que lhe queria roubar o trono, para
obter a lâmpada mágica que liberta o génio (Will Smith) que concede os três
desejos da praxe a quem o libertar. Como o homem não é belo, nem suficientemente
atlético para vencer as dificuldades de entrada na caverna da lâmpada, tem de delegar
essa função em terceiros que neste caso é o nosso herói.
O problema é que o génio não
é parvo e confia mais no moço que o libertou do que no autor da encomenda e temos
o caldo entornado. Isto é, o moço é que é transformado em príncipe, encanta a
princesa com os seus dotes, a sua mente sã e coração puro, vive um grande amor
com ela e fica feliz para sempre no reino, que agora é de ambos. Tudo muito
belo e amarelo…
O leitor que me desculpe mas
eu já não sou capaz de dar para “peditórios” destes por muito que adore a arte
cinematográfica, os filmes como veículos de histórias e o cinema em geral. Como
tal, vou centrar-me na realização que é esplêndida e no formato mais imersivo
que o cinema nos oferece, o visionamento espacial 3D, em dimensão IMAX e com
som Dolby Atmos que aumenta consideravelmente a direcionalidade da ação e do
posicionamento dos focos de interesse de cada cena.
Mesmo que não queiramos a
estereoscopia visual insere-nos na ação e instintivamente desviamos a cabeça do
obstáculo que parece ir colidir connosco e obtemos uma perceção aumentada de
todo o ambiente onde a cena se insere, valorizado por cada objeto sonoro que é
emitido para nos situar em cada instante.
Embora com a mesma história
de música e encantamento o filme toma outra dimensão, outro realismo, direi
mesmo, confere novidade de outro tipo a toda a história, decorrente do modo
como nos é apresentada e isso é mérito dos meios técnicos e do suporte digital
de que se serve. As crianças precisam de sonhar menos porque tudo o que vêm está
ali, ao alcance da mão. Não sei se isso é uma vantagem real, todavia, o êxito de
bilheteira é garantido.
Classificação: 6 numa escala
de 10
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