Sinopse
Depois do estalar de dedos de Thanos, que dizimou
metade da população mundial e destruiu a equipa dos Vingadores, os que
sobreviveram têm de tomar uma posição final em “Vingadores: Endgame”, o grande
desfecho dos 22 filmes da Marvel Studios.
Opinião
por Artur Neves
E após 21 filmes desta série
da Marvel, (penso que nem todos foram apresentados entre nós) eis que temos o
22º anunciado como o último da chancela dos Vingadores. Não é que possamos
acreditar piamente neste anúncio, pois com os anos que por cá andamos já vimos
muitas “piruetas” em anúncios do mesmo género até ao ponto de ressuscitar
mortos para continuara uma saga. Foi dos blockbusters de maior sucesso da
Marvel em termos de bilheteira, como tal esperemos para ver.
No filme anterior, “Vingadores
– Guerra do Infinito” em 2018 os fans receberam um murro no estômago quando
Thanos, o vilão, sai vitorioso depois de eliminar metade de todas as criaturas
da terra, incluindo alguns dos nossos heróis favoritos. Coisa nunca vista, o
vilão ganhar e os heróis perderem, mas aconteceu.
Como tal este filme “sabe” a
desforra (e a Parte 2) relativamente ao desaire anterior e de facto assim é, só
que, para “saborear a vitória em todo o seu esplendor”, isto é, para apreciar com
prazer durante 182 minutos, todas as pequenas vitórias parciais que compõem a
vitória final o meu caro leitor teria de conhecer todos os personagens
envolvidos nos anteriores filmes, para usufruir com propriedade dos gracejos e
piadas cruzadas que os dois argumentistas; Christopher Markus, Stephen McFeely incluíram
nesta história, ficando este filme o mais “Marvel” desta saga da Marvel, se é
que se pode atribuir um estilo “Marvel” a uma história que até tem enredo e novidade,
constituída pela interação de personagens em novos personagens que vão
preencher as lacunas deixadas pelos vencidos da “Guerra do Infinito”.
Não há aqui lugar para
especificar detalhes, pois como em todos os outros filmes trata-se de mais um
exemplo da luta entre o bem e o mal e que por ser o último… (será mesmo?...) a
produção investiu todas as suas “fichas” para que seja memorável o modo como se
processa esta luta, definitivamente espetacular se visto em todo o esplendor do
IMAX 3D, ou 4DX 3D, como sendo as plataformas mais envolventes e imersivas que
o cinema nos pode oferecer.
Como em todos os filmes de
super heróis o ambiente é de epopeia, de alegria, de vitória e se aceitar participar
neste desafio não se desiluda durante o primeiro quarto de hora que nos mostra
o “lamber das feridas” dos nossos heróis, recriando o ponto mais baixo do
fulgor que se seguirá em crescendo, provocando emoção e alegria até às
lágrimas.
Pessoalmente não adiro com
muita facilidade a estas euforias, mas não posso deixar de reconhecer a alegria
esfuziante que o filme pretende transmitir e o espírito de vitória que devemos
sentir em face dos problemas, embora fundamentado no sofrimento, para alcançar o
sucesso, pelo que a classificação atribuída reflete mais o que o filme quer
transmitir aos fans e aderentes do género, do que o efeito que o mesmo me
causou.
Classificação: 7,5 numa
escala de 10
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