Sinopse
Sylvain
Marot (Franck Gastambide), superpolícia parisiense e motorista excecional, é
transferido contra a sua vontade para a Polícia Municipal de Marselha.
O
ex-comissário Gibert (Bernard Farcy), recém-eleito Presidente da Câmara da
cidade, e mal cotado nas sondagens, confia-lhe a missão de parar o temível
"Gang dos Italianos ", que roubam joias com o recurso a poderosos
Ferraris.
No
entanto, para conseguir isso, Marot terá de colaborar com o sobrinho do famoso
Daniel, Eddy Maklouf (Malik Bentalha), o pior condutor de Marselha, mas o único
a poder recuperar o lendário TAXI branco.
Opinião
por Artur Neves
“Taxi 5” constitui a quarta
sequela da saga “Taxi”, de origem francesa e sempre com o mesmo tema de
diversão e comédia em ambiente descontraído onde campeiam polícias e ladrões,
muita pancadaria, muitas corridas alucinantes (em cinema) de automóveis, muitos
desastres mirabolantes cujo único objetivo é a pura diversão e o esquecimento das
preocupações durante o tempo do visionamento considerando que após isso pouca
coisa ficará do que foi visto.
O primeiro “Taxi” apareceu
em 1998, ao que se seguiu “Taxi 2” em 2000, “Taxi 3” em 2003, “Táxi 4” em 2007
e quando menos se esperava eis que temos este “Táxi 5” em 2018, realizado por
Franck Gastambide, nascido em França em 1978, que acumulou funções com o
personagem principal do filme que também interpreta, em mais uma festa para os
sentidos que podemos apreciar descansadamente pois nada daquilo é a sério ou
nos toca.
Ao longo desta saga registe-se
que as histórias têm acompanhado a evolução, tanto tecnológica como social que se
verificou durante este tempo, com particular ênfase para a migração dos povos
africanos, bem como para o veículo utilizado que embora sendo chamado de “Taxi”
apresenta as inerentes atualizações de modelo e de prestações técnicas
verificadas entretanto. Tal como nos outros filmes a cidade escolhida é
Marselha que decorrente do seu multicuralismo é fácil estabelecer interação
entre Árabes, Italianos, Gregos, e outros não europeus, bem como ainda, com os franceses,
que se prestam aos mais variados trocadilhos e equívocos de tema e de contexto
que justificam alguns bons gags que
nos fazem sorrir e rir sem favor.
A história sumarizada na
sinopse é o que é e tem como finalidade suportar as “buchas” de diálogo e os espetaculares
acidentes, entre automóveis e entre pessoas sem que se torne pesado ou ofensivo
sobre qualquer espécie, considerando a forma naïf como nos é contada e nos são apresentadas as cenas sobre o
comportamento da Polícia Municipal de Marselha durante a investigação e captura
da Máfia “fofinha” que perseguem ao longo de todo o filme.
Assim sendo caro leitor, se
procura o alheamento das dificuldades reais do dia-a-dia através do desfrute de
pura diversão, deixe-se levar por 102 minutos de uma história que só pretende
transmitir-lhe boa disposição e divertimento. Recomendo.
Classificação: 5 numa escala
de 10
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