Sinopse
Quatro estudantes da escola
secundária descobrem uma antiga consola de jogos de vídeo, da qual nunca tinham
ouvido falar – Jumanji – e são de imediato transportados para o ambiente de
selva do jogo, transformando-se, literalmente, nos seus próprios avatares.
Spencer, um viciado em gaming, transforma-se num aventureiro
cerebral (Dwayne Johnson) a estrela do futebol, Fridge, perde (e são estas as
suas palavras) “o primeiro meio metro do seu corpo”, transformando-se em
Einstein (Kevin Hart); Bethany, uma das miúdas populares, transforma-se num
professor de meia-idade (Jack Black); e a tímida Martha transforma-se numa
guerreira destemida (Karen Gillian). O que eles descobrem é que não se podem
limitar a jogar Jumanji – eles têm de sobreviver ao jogo… e para sobreviver e
regressara ao mundo real terão de passar pela mais perigosa aventura das suas
vidas, descobrir o que Alan Parrish deixou há 20 anose mudar a sua visão deles
próprios – ou ficarão presos para sempre no jogo…
Opinião
por Artur Neves
O que se nos apresenta hoje
nesta história é um remake, tecnologicamente actualizado, dum filme de aventura
e fantasia realizado em 1995, com o mesmo nome, baseado no livro infantil de
histórias fantásticas escrito em 1981 por; Chris Van Allsburg e que muito
embora não tenha tido uma crítica muito favorável, constituiu um sucesso de
bilheteira no ano de estreia e que com mais propriedade se persegue nesta
versão em 3D que nos transporta para o ambiente de selva em que decorre o jogo
“inserindo-nos” completamente nas dificuldades e condições do jogo fazendo de
nós mais um jogador da equipa.
Pessoalmente não sou adepto
de jogos de computador porque acho que uma máquina tão poderosa como esta terá
certamente melhor utilização do que o seguimento condicionado de acções e
respostas programadas, impostas por qualquer jogo de computador que no limite,
têm o poder de alienar os seus praticantes da realidade que os cerca. Por outro
lado, do ponto de vista dos adeptos desta modalidade, através desta máquina têm
a possibilidade de viver aventuras impossíveis, conhecer mundos fantásticos e
sentir o poder do heroísmo virtual que o programador lhes confere através dos
códigos utilizados no software produzido.
Se o leitor se insere nesta
segunda categoria então este filme é lhe dedicado e pode usufruir de toda a
magia implícita à tecnologia de criação do espaço tridimensional que acolhe
toda a acção. Não pode ser um membro da equipa, é certo, mas pode vivenciar
toda a emoção das fugas e perseguições no solo, da arrepiante viagem de
helicóptero, da fuga aos rinocerontes albinos e de todos os eventos
inimagináveis somente possíveis através da magia do cinema magistralmente mantida
durante 119 minutos em que certamente não se aborrecerá.
Jake Kasdan realiza este
filme depois de vários créditos firmados nesta industria e de muitos filmes no
âmbito da comédia, emprestando ao presente argumento uma graça e uma ligeireza
que se adaptam á época que atravessamos podendo constituir o complemento
adequado á diversão do Natal em família pelo que o recomendo para todas as
assistências.
Classificação: 6 numa escala
de 10
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