Sinopse
Will Beamon (Hayden
Chistensen), um homem de negócios bem-sucedido, descobre que Danny (Ty
Shelton), o seu tranquilo filho está a ser vítima de bullying na escola e decide levá-lo para uma viagem de caça que
visa estreitar os laços entre pai e filho, tal como o seu pai havia feito
quando ele era jovem. Durante a sua estadia nos bosques, pai e filho deparam-se
com um jovem criminoso ferido, Levy Barrett (Gethin Anthony), e atesar dos
esforços de Will para o proteger, Danny é raptado…
A relação entre pai e filho,
bem como a relação entre o filho e o seu raptor, são testadas ao limite
forçando todos os envolvidos a adaptarem-se a circunstâncias extremas para sobreviverem.
Opinião
por Artur Neves
O que este filme nos
apresenta e uma tentativa de inovação para a história tradicional do thriller
bucólico, misturando uma trama rebuscada, algo forçada, que leva a surpreender
o espectador logo nas primeiras imagens, que não têm continuação no resto
filme, nem no tempo, nem em “off”,
somente recuperadas através de uma breve menção de um dos personagens, que
sugere tenham sido introduzida somente para as justificar pois eram
perfeitamente dispensáveis em toda a história.
As personagens criadas não
são convincentes, muito embora a história pretenda mostrar um enredo complexo,
criado acidentalmente pelo testemunho improvável de alguém que não era suposto
estar aquela hora, naquele local.
Ao longo do visionamento apercebemo-nos
que são todos bandidos, não tanto como se revelarão no final, mas as atitudes
que nos levam a essa conclusão têm falta de credibilidade, tanto por parte dos
polícias gatunos, dos ladrões, do pai da criança que vem para o mato ensiná-lo
e ser homem e dar-lhe o tempo de companhia e de atenção que a cidade e as suas
ocupações profissionais não permitem.
A mãe do garoto desempenha
um papel sem densidade nem dramatismo, ora zangada com o marido pela sua
ausência, ora sorridente e muito feliz sem motivo aparente, ora amarrada pelos
polícias e desesperada aos gritos sem conseguir com isso qualquer mais-valia. É
tudo muito pobre e com pouco nexo, num filme em que a rodagem num bosque deve
ter resultado da tentativa de redução de custos de produção.
Em toda esta aventura,
salva-se o desempenho de Howell (Bruce Wills), que decorrente da sua idade
representa o chefe da esquadra local, também com muitas culpas no cartório em
toda aquela situação e noutras do passado, que se vêm a revelar no fim, mas
numa altura em que já estamos desiludidos com aquela trama, já compreendemos a
justificação de certas atitudes, montadas para prolongar o filme dentro do
tempo contratado e já só pretendemos ver o desfecho que se adivinha.
Classificação: 4 numa escala
de 10
Sem comentários:
Enviar um comentário