O NOS Alive tem vindo a consolidar o seu espaço no panorama musical nacional e internacional, e é apenas natural que o trabalho por trás dos palcos seja planeado ao mais pequeno pormenor, e como todos os grandes planos os melhores são imperceptíveis ao público. Quer seja nos trabalhos prévios e de preparação, quer seja durante o festival, para melhor garantir uma boa experiência, todo um exército trabalha e organiza espaços, localizações e horários para poder proporcionar momentos inesqueciveis, quer para o público quer para os artistas. Neste último caso, os aldeamentos disponibilizados para as bandas tentam fornecer o maior conforto possível às mesmas e às respectivas comitivas.
Perspectivando um dos anos com maior afluência em termos de logística de bandas, a doca dos autocarros foi aumentada, tornando o espaço por detrás do palco quase digno de um próprio festival. Não é só uma grande afluência de comitivas que é esperada pela organização, este ano no NOS Alive, são esperados 55 000 festivaleiros e, como tal, para uma melhor experiência foram tomadas diversas medidas para melhor aproveitar todos os artistas, assim alguns dos espaços foram alargados e aquando das actuações dos cabeças de cartaz os palcos secundários não terão artistas, redirecionando o público para o palco principal, melhorando deste modo a experiência para o público e permitindo às bandas nos palcos secundários uma melhor exposição e apreciação.
Não é novidade nenhuma que Portugal é cada vez mais reconhecido pelos seus festivais de verão e pelo seu público, tornando-se cada vez mais apetecível quer para as bandas
quer para o público, tanto nacional como estrangeiro, e é este público que cada vez mais faz parte dos muitos que afluem ao NOS Alive. Este ano são esperados cerca de 15 000 estrangeiros
espalhados por 56 nacionalidades, sendo o público europeu o melhor representado.
A verdade é que a exposição mediática que este festival proporciona, garante uma melhor visibilidade
e, consequentemente, muito reconhecimento, o que permite cada vez mais alargar o espectro e poder assim colocar Portugal como destino musical de eleição. Já o público
português irá (naturalmente) comparecer em maior número, preferindo porém optar mais pela visita diária, ao invés de acampar e viver o verdadeiro espírito festivaleiro
São muitas as marcas que usam a visibilidade do Nos Alive para darem melhor a conhecer um outro lado da sua marca, aproximando-se de potenciais novos públicos, contribuindo também para
o espírito geral do festival e fornecendo muita diversão que vai mais para além da música. E como nem só de música vive um festival, o NOS Alive volta a apresentar o Palco Comédia,
graças ao grande sucesso da edição passada, muitos vão ser os comediantes a pisar este palco, tais como: Herman José, Rui Unas e José Carreira, entre outros. Provando que a organização está
atenta aos gostos do seu público e tenta proporcionar diversão para todos os gostos.
Um dos factores mais importantes num evento desta magnitude é sem dúvida a responsabilidade social, e um dos aspectos mais curiosos do NOS Alive é não proporcionar trabalho voluntário, remunerando todos aqueles que ajudam a construir e manter este enorme recinto. Um dos aspectos menos conhecido é o facto de haver zonas de cariz científico, que dão a possibilidade de trocar ideias
com alguns cientistas, numa espécie de "speed-dating". Um factor de notar é ainda a atribuição de bolsas de investigação,
sendo que este ano as áreas escolhidas são a investigação na área do cancro e da biodiversidade genética.
É por estas razões que o NOS Alive continua a ser o festival de verão de eleição, estando na vanguarda no que toca a criar experiências para o público, tentando agradar a diversos
gostos e públicos.
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