27 de janeiro de 2015

Museu do Oriente dá as boas-vindas ao Ano da Cabra



Para assinalar a mais longa e importante festividade do calendário lunar - o Ano Novo chinês, celebrado a 19 de fevereiro -, o Museu do Oriente promove, de 9 a 16 de fevereiro, várias iniciativas para toda a família.

Desde a Lua Nova, que marca o início do ano, até à Lua Cheia, os festejos multiplicam-se. Ao 15º dia, correspondente à noite de Lua Cheia, decorre o Festival das Lanternas que marca o encerramento das comemorações de entrada no novo ano. A 9 e 16 de fevereiro, o workshop "Lanterna - Tradição e Arte" ensina os participantes a construir e a decorar a sua própria lanterna.

No sábado, 14 de fevereiro, uma oficina de contos para famílias dá a conhecer as lendas e histórias associadas ao Ano Novo chinês e, no ateliê para crianças - "Lai-si! Da China para ti!", descobre-se a tradição de oferecer envelopes vermelhos durante esta festividade.

Ainda no dia 14, realiza-se uma oficina de recorte de papel em que participantes de todas as idades podem aprender técnicas para criar as mais variadas decorações. Na China, durante a preparação para a celebração do Ano Novo, ornamentam-se as casas com recortes de papel ou jian zhi, acreditando-se que trazem sorte, prosperidade e riqueza para os tempos vindouros.

No domingo, 15 de fevereiro, é a oficina para famílias "Dragões que dançam" que traz ao Museu esta criatura fantástica, símbolo de riqueza, dignidade, sabedoria e portadora de boa sorte. A partir de diversos materiais, incluindo embalagens e material reciclado, os participantes vão construir dragões para depois interpretar a célebre dança.

Também no domingo, na oficina "O ano novo lunar em xilogravura", os participantes vão poder aprender e experimentar mais uma prática típica associada ao Ano Novo chinês. Mais conhecidas por nianhua, estas xilogravuras eram coladas nas paredes ou portas das casas para proteger os seus habitantes ao longo do ano. Produzidas nas vilas e aldeias, por artesãos, representavam divindades, contavam histórias populares sobre personagens míticas, continham mensagens auspiciosas e passavam valores confucionistas.

O Museu do Oriente dá assim as boas-vindas ao Ano da Cabra, mecenas das artes, que desperta a criatividade, a reconciliação e a introspeção.

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