Bastou um disco para que os Virgem Suta passassem de perfeitos desconhecidos a grandes campeões de estrada: canções como «Dança de Balcão», «Tomo Conta Desta Tua Casa», «Linhas Cruzadas», «Vóvó Joaquina» e «Ressaca» ficaram no ouvido de toda a gente. O percurso desta dupla começou em Beja mas conquistou o país, o público, a crítica e os pares – para a história ficará, desde já, a magnífica versão de «Linhas Cruzadas», que Jorge Benvinda e Nuno Figueiredo partilharam com Manuela Azevedo, que tomou de assalto as ondas radiofónicas nacionais e que será passagem obrigatória no concerto do próximo dia 4.
O primeiro álbum do grupo, produzido por Hélder Gonçalves, conheceu, entretanto, uma reedição, que incluía um DVD e duas canções inéditas: «Menina Princesa» e «Ficou Tanto Por Dizer». Mais canções representaram, claro, mais sucesso. E muitos concertos: no currículo, a dupla pode orgulhar-se de contar já com actuações no (extinto) Maxime e no São Jorge, em Lisboa, nos Festivais Sudoeste, MED e Delta Tejo tendo, neste último, quase literalmente deitado o palco abaixo com a invasão de público... E quem se esquece da actuação no Avante, no passado mês de Setembro?
Um percurso ímpar impõe um ponto final verdadeiramente singular. Na estrada, esta música contagiante e festiva é interpretada por uma banda extraordinária: em palco, os Virgem Suta ficam completos com Hélder Morais (baixo, sintetizador e coros), Nuno Rafael (guitarras e coros), João Cabrita (programações, guitarras e coros) e Sérgio Nascimento (bateria e programações). A estes, no Hard Club, juntam-se o produtor do álbum e uma das mais emblemáticas vozes femininas da actualidade. Melhor é impossível!
O concerto de encerramento da digressão dos Virgem Suta será no Hard Club, a 4 de Novembro.
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