Autor: Glenn Cooper
Editora: Planeta
Sinopse:
O Livro das Almas começa um ano depois da conclusão do mistério encerrado em A Biblioteca da Morte. A vida de Will Piper terá mudado devido ao segredo surpreendente que descobriu na instalação secreta do governo a Área 51? E com a captura do Assassino Silenciador? A sua reforma antecipada do FBI é interrompida quando um livro raro é posto em leilão em Londres e lhe é solicitada ajuda para o reaver. Ao viajar para Inglaterra, e já na posse do livro, Will é informado que falta um capítulo crucial que terá de reaver. Ao seguir os indícios acaba por descobrir o que estava em falta: um soneto com vários enigmas aparentemente indecifráveis escrito por um jovem chamado William Shakespeare que revela que o livro teve um profundo efeito sobre a história da humanidade. Mas nem tudo é fácil, pois Will enfrenta forças poderosas que o tentam impedir que descubra o que lhe poderá dar a chave para descobrir que a história pode ser reescrita. Mas acaba por decifrar que nas pistas escondidas no poema, encontra o verdadeiro livro que influenciou não só Shakespeare mas também a filosofia religiosa de João Calvino, o pai da predestinação, e as profecias de Nostradamus.
Opinião por Vera Brandão:
A história da aquisição deste livro remota à Feira do Livro do ano passado. Tinha lido a Biblioteca da Morte precisamente na altura em que saiu no mercado O Livro Das Almas, sem grande desconto mas que, movida pela vontade de ler este, nem hesitei em comprar de imediato.
O livro esteve na estante precisamente 1 ano.
O Livro das Almas é uma continuação do primeiro livro do autor. Will Piper é agora casado com Nancy e têm um filho, Phillip, aliás como já se antevia na Biblioteca da Morte. Mas quando surge num leilão o que parece ser um livro com um estranho registo de nascimentos e mortes, identificado com a data de 1527, a nova tranquilidade da vida de Will vai desaparecer. Porque são demasiados os interessados no seu segredo e as descobertas que aquele livro esconde podem mudar o rumo de muitas vidas.
A fórmula de Cooper é a seguinte: escrita fluída em capítulos muito curtos. E o ênfase dado à narrativa, que alterna entre o thriller convencional e o histórico faz com que tanto o primeiro livro do autor, como o Livro das Almas proporcionem agradáveis momentos de leitura, que entretém o leitor, mas ao mesmo tempo didáctico e dá que pensar...
A história tem o seu quê de imprevisibilidade, no entanto fica um pouco aquém do livro anterior do autor, dado que o Livro das Almas é meramente um seguimento da Biblioteca da Morte. Ainda assim é um livro bastante interessante cujos níveis de adrenalina e mistério ascendem ao expoente máximo praticamente em todo a narrativa. Não é portanto, um livro gráfico, com cenas eventualmente chocantes.
Tendo resumido o fundamental da história do livro anterior, na minha opinião, este pode ser lido sem previamente se ter lido a "Biblioteca da Morte". No entanto, para melhor compreensão da história, recomendo a leitura dos livros de acordo com a ordem "Biblioteca da Morte" seguindo de "O Livro das Almas".
Contrariamente ao primeiro livro do autor, O Livro das Almas tem lugar, na maior parte da história, na actualidade. O autor recua a datas entre os séculos XIV a XVI, para relatar episódios, a meu ver, muito bem conseguidos e que estão extremamente bem encadeados na narrativa. Gostei particularmente do contexto histórico de Inglaterra no século XVI, especialmente na abordagem do Rei Henrique e o seu casamento com Ana Bolena.
Depois o autor incorpora personagens como Michel de Nostredame (vulgo Nostradamus) e Jean Calvin (ou o João Calvino, como preferirem), dando um toque mais requintado à narrativa. Com personagens interessantes do contexto histórico-cultural, juntando Will Piper, Isabelle e o lorde Cantwell e umas outras quantas que enriquecem a história, devo dizer que estas estão bem caracterizados consoante a época histórica em que se destacam.
Em relação ao desfecho, achei-o linear e bastante coerente com o que foi narrado. Penso que deixa pano para mangas, e ao investigar na Internet, reparei que o terceiro livro do autor, The Tenth Chamber, já não tem como protagonistas Will Piper e Nancy. No entanto a temática ainda se debruça sobre um pergaminho medieval.
Aconselho vivamente a quem goste de thrillers históricos.
Editora: Planeta
Sinopse:
O Livro das Almas começa um ano depois da conclusão do mistério encerrado em A Biblioteca da Morte. A vida de Will Piper terá mudado devido ao segredo surpreendente que descobriu na instalação secreta do governo a Área 51? E com a captura do Assassino Silenciador? A sua reforma antecipada do FBI é interrompida quando um livro raro é posto em leilão em Londres e lhe é solicitada ajuda para o reaver. Ao viajar para Inglaterra, e já na posse do livro, Will é informado que falta um capítulo crucial que terá de reaver. Ao seguir os indícios acaba por descobrir o que estava em falta: um soneto com vários enigmas aparentemente indecifráveis escrito por um jovem chamado William Shakespeare que revela que o livro teve um profundo efeito sobre a história da humanidade. Mas nem tudo é fácil, pois Will enfrenta forças poderosas que o tentam impedir que descubra o que lhe poderá dar a chave para descobrir que a história pode ser reescrita. Mas acaba por decifrar que nas pistas escondidas no poema, encontra o verdadeiro livro que influenciou não só Shakespeare mas também a filosofia religiosa de João Calvino, o pai da predestinação, e as profecias de Nostradamus.
Opinião por Vera Brandão:
A história da aquisição deste livro remota à Feira do Livro do ano passado. Tinha lido a Biblioteca da Morte precisamente na altura em que saiu no mercado O Livro Das Almas, sem grande desconto mas que, movida pela vontade de ler este, nem hesitei em comprar de imediato.
O livro esteve na estante precisamente 1 ano.
O Livro das Almas é uma continuação do primeiro livro do autor. Will Piper é agora casado com Nancy e têm um filho, Phillip, aliás como já se antevia na Biblioteca da Morte. Mas quando surge num leilão o que parece ser um livro com um estranho registo de nascimentos e mortes, identificado com a data de 1527, a nova tranquilidade da vida de Will vai desaparecer. Porque são demasiados os interessados no seu segredo e as descobertas que aquele livro esconde podem mudar o rumo de muitas vidas.
A fórmula de Cooper é a seguinte: escrita fluída em capítulos muito curtos. E o ênfase dado à narrativa, que alterna entre o thriller convencional e o histórico faz com que tanto o primeiro livro do autor, como o Livro das Almas proporcionem agradáveis momentos de leitura, que entretém o leitor, mas ao mesmo tempo didáctico e dá que pensar...
A história tem o seu quê de imprevisibilidade, no entanto fica um pouco aquém do livro anterior do autor, dado que o Livro das Almas é meramente um seguimento da Biblioteca da Morte. Ainda assim é um livro bastante interessante cujos níveis de adrenalina e mistério ascendem ao expoente máximo praticamente em todo a narrativa. Não é portanto, um livro gráfico, com cenas eventualmente chocantes.
Tendo resumido o fundamental da história do livro anterior, na minha opinião, este pode ser lido sem previamente se ter lido a "Biblioteca da Morte". No entanto, para melhor compreensão da história, recomendo a leitura dos livros de acordo com a ordem "Biblioteca da Morte" seguindo de "O Livro das Almas".
Contrariamente ao primeiro livro do autor, O Livro das Almas tem lugar, na maior parte da história, na actualidade. O autor recua a datas entre os séculos XIV a XVI, para relatar episódios, a meu ver, muito bem conseguidos e que estão extremamente bem encadeados na narrativa. Gostei particularmente do contexto histórico de Inglaterra no século XVI, especialmente na abordagem do Rei Henrique e o seu casamento com Ana Bolena.
Depois o autor incorpora personagens como Michel de Nostredame (vulgo Nostradamus) e Jean Calvin (ou o João Calvino, como preferirem), dando um toque mais requintado à narrativa. Com personagens interessantes do contexto histórico-cultural, juntando Will Piper, Isabelle e o lorde Cantwell e umas outras quantas que enriquecem a história, devo dizer que estas estão bem caracterizados consoante a época histórica em que se destacam.
Em relação ao desfecho, achei-o linear e bastante coerente com o que foi narrado. Penso que deixa pano para mangas, e ao investigar na Internet, reparei que o terceiro livro do autor, The Tenth Chamber, já não tem como protagonistas Will Piper e Nancy. No entanto a temática ainda se debruça sobre um pergaminho medieval.
Aconselho vivamente a quem goste de thrillers históricos.
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