Autor: José Saramago
Editora: Editorial Caminho
Sinopse:
"«É a obra mais polémica de José Saramago e aquela que, indirectamente, o levou a sair de Portugal e a refugiar-se na ilha espanhola de Lanzarote. Ficou para a história o desentendimento com o então subsecretário de estado da Cultura Sousa Lara, que considerou o livro ofensivo para a tradição católica portuguesa e o retirou da lista do Prémio Europeu de Literatura. Com um José destroçado por ter fugido e deixado as crianças de Belém nas mãos dos assassinos de Herodes; com uma Maria dobrada e descrita, logo no início do livro, em pleno acto de conhecer homem; com um Jesus temeroso, um Judas generoso, uma Madalena voluptuosa, um Deus vingativo e um Diabo simpático, não era de esperar outra reacção das almas mais sensíveis e mais devotas do catolicismo português. E verdadeiramente viperinas são as várias páginas onde o escritor português se entretém a descrever minuciosamente os nomes e a forma como morreram os mártires dos primeiros séculos do cristianismo. Assim se escreveram os heréticos Evangelhos segundo Saramago, para irritação de muitos e prazer de alguns. Como convém.» (Diário de Notícias, 9 de Outubro de 1998)"
Opinião por Joana Azevedo:
Este livro é uma criação do que poderia ter sido a vida de Jesus Cristo, seguindo os principais acontecimentos do Evangelho bíblico, mas numa perspectiva mais humanizada, não do ponto de vista de Deus mas do ponto de vista dos Homens, e em especial de Jesus e, claro, não poupando críticas às atitudes de Deus e à religião em geral.
Permitiu-me desfrutar da fabulosa escrita de Saramago, que tanto aprecio, e que, sendo tão certeira e incisiva não deixa de ser divertida. Algumas passagens são verdadeiras pérolas literárias.
Apesar de algumas partes serem um pouco maçudas, gostei bastante deste livro, nomeadamente da recriação da vida de Jesus que Saramago tão bem conseguiu fazer, da história magnífica que criou e das personagens que construiu com base nas personagens bíblicas.
Editora: Editorial Caminho
Sinopse:
"«É a obra mais polémica de José Saramago e aquela que, indirectamente, o levou a sair de Portugal e a refugiar-se na ilha espanhola de Lanzarote. Ficou para a história o desentendimento com o então subsecretário de estado da Cultura Sousa Lara, que considerou o livro ofensivo para a tradição católica portuguesa e o retirou da lista do Prémio Europeu de Literatura. Com um José destroçado por ter fugido e deixado as crianças de Belém nas mãos dos assassinos de Herodes; com uma Maria dobrada e descrita, logo no início do livro, em pleno acto de conhecer homem; com um Jesus temeroso, um Judas generoso, uma Madalena voluptuosa, um Deus vingativo e um Diabo simpático, não era de esperar outra reacção das almas mais sensíveis e mais devotas do catolicismo português. E verdadeiramente viperinas são as várias páginas onde o escritor português se entretém a descrever minuciosamente os nomes e a forma como morreram os mártires dos primeiros séculos do cristianismo. Assim se escreveram os heréticos Evangelhos segundo Saramago, para irritação de muitos e prazer de alguns. Como convém.» (Diário de Notícias, 9 de Outubro de 1998)"
Opinião por Joana Azevedo:
Este livro é uma criação do que poderia ter sido a vida de Jesus Cristo, seguindo os principais acontecimentos do Evangelho bíblico, mas numa perspectiva mais humanizada, não do ponto de vista de Deus mas do ponto de vista dos Homens, e em especial de Jesus e, claro, não poupando críticas às atitudes de Deus e à religião em geral.
Permitiu-me desfrutar da fabulosa escrita de Saramago, que tanto aprecio, e que, sendo tão certeira e incisiva não deixa de ser divertida. Algumas passagens são verdadeiras pérolas literárias.
Apesar de algumas partes serem um pouco maçudas, gostei bastante deste livro, nomeadamente da recriação da vida de Jesus que Saramago tão bem conseguiu fazer, da história magnífica que criou e das personagens que construiu com base nas personagens bíblicas.
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