No dia 4 de junho, a Livros do Brasil lança Ilhas na Corrente, de Ernest Hemingway, e A Esperança, de André Malraux. Com uma história cativante, habitada por algumas das personagens mais marcantes construídas por Ernest Hemingway, o romance Ilhas na Corrente foi descoberto entre os papéis do autor após a sua morte e a sua edição, em 1970, foi um verdadeiro acontecimento literário, sendo o seu primeiro livro póstumo. Aqui se encontram muitos dos temas que, ao longo da sua obra, se revelaram ser-lhe caros (e em grande medida, também, autobiográficos): o mar, a guerra, a memória da Paris dos anos 20. Na renovada coleção Dois Mundos estão já publicados outros cinco livros de Hemingway: O Adeus às Armas, Paris é uma Festa, Na Outra Margem, entre as Árvores, O Velho e o Mar, e Contos de Nick Adams.
Depois de publicar, em março, A Condição Humana, a Livros do Brasil lança agora uma nova edição de A Esperança, outro livro fundamental da obra de André Malraux, autor central da literatura francesa do século XX. Tendo como cenário os primeiros meses da Guerra Civil Espanhola, A Esperança é reconhecido como um dos romances mais importantes sobre o conflito que afligiu esse país há quase 80 anos.
Título: Ilhas na Corrente
Autor: Ernest Hemingway
Tradutor: Jorge Rosa
N.º de Páginas: 464
PVP: 18,80 €
Refugiado na tranquila ilha de Bimini, na corrente do Golfo, o pintor americano Thomas Hudson vê a sua rotina de trabalho alterada com a chegada dos três filhos para umas férias de verão, corre então a década de 30. E a sua vida não mais será a mesma. Acompanhando-o até aos mares da costa de Cuba nos dias da Segunda Guerra Mundial, Ilhas na Corrente traça um retrato comovente do percurso interior de um homem que é um artista e um aventureiro, à semelhança do próprio Hemingway, que acaba enredado no que a existência tem de trágico e absurdo.
Sobre o autor:
Ernest Hemingway, um dos grandes nomes da literatura do século XX, nasceu em Oak Park, no Illinois, a 21 de julho de 1899, e suicidou-se em Ketchum, no Idaho, em julho de 1961. Em 1953 ganhou o Prémio Pulitzer, com O Velho e o Mar, e em 1954 o Prémio Nobel de Literatura.
Título: A Esperança
Autor: André Malraux
Tradutor: Judith Cortesão
N.º de Páginas: 520
PVP: 18,80 €
Os fascistas de Franco apertam o cerco a Madrid. Vindos de diferentes pontos do mundo, homens aventureiros e apaixonados juntam-se aos republicanos em brigadas internacionais que crescem na luta pela defesa dos valores democráticos. Entre eles está André Malraux, e é com base na sua experiência como chefe de esquadrilha na frente republicana da Guerra Civil de Espanha que publica, em 1937, A Esperança. Romance que toma partido, este é um livro amargo, relato de dor e derrota, mas também um testemunho inigualável de coragem, de companheirismo, de debate político e de um combate incansável pela liberdade. Uma das maiores obras jamais escritas sobre o drama espanhol de 1936-1939, a par de Por Quem os Sinos Dobram, de Ernest Hemingway, ou Homenagem à Catalunha, de George Orwell, A Esperança seria adaptada ao cinema pelo próprio Malraux e premiada em 1945 com o Louis-Delluc, «o Goncourt do cinema».
Sobre o autor:
André Malraux nasceu em Paris a 3 de novembro de 1901. Figura central da cultura francesa do século xx, participou ativamente nas lutas revolucionárias do seu tempo e sobre elas produziu algumas das mais marcantes obras da literatura mundial, entre elas A Condição Humana (1933) e A Esperança (1937). Membro da Resistência francesa durante a Segunda Guerra Mundial, dedicou-se à vida política no pós-guerra, tendo desempenhado o cargo de ministro da Cultura nos governos de Charles de Gaulle, entre 1959 e 1969. Morreu em Créteil a 23 de novembro de 1976.
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