Título: Memórias das estrelas sem brilho
Autor: José Leon Machado
Editora: Edições Vercial
Sinopse:
Na Memória das Estrelas sem Brilho, conta-se a história de um estudante universitário que é obrigado a interromper o curso para comandar um grupo de expedicionários que o governo português em 1917 enviou para as trincheiras da Flandres. A sua trajectória e a dos homens que comanda, nas pequenas e grandes misérias de que foram vítimas e na ligação ao que deixaram e ao que perderam, resulta num retrato emocionante e autêntico de um dos períodos mais conturbados da sociedade portuguesa.Romance de guerra, mas também romance de amor, Memória das Estrelas sem Brilho relata a tão inútil quanto obstinada busca da paz e da felicidade através de um caminho de escombros e flores cortadas, capacho do tempo e dos seus caprichos.Afirma o crítico Milton Azevedo que, «além de seu valor literário como narrativa de ficção propriamente dita, constatável à primeira leitura, o romance tem grande interesse como retrato da sociedade portuguesa, que forma o background da narrativa. O narrador, homem de seu tempo (ou tempos) e classe social, tem uma visão tão nítida da sua sociedade quanto é possível esperar de alguém que nunca pôde sair dela para observá-la de fora. É, portanto, uma visão naïve, informada apenas por elementos colhidos dentro daquela sociedade. Mas é uma visão arguta, porque o narrador é um indivíduo inteligente e lúcido. E complementada, é claro, pela visão, indirectamente transmitida ao leitor, do Rato, que é um verdadeiro co-protagonista (e não apenas um sidekick) - um pouco, mutatis mudantis, como Sancho Pança, sem o qual o Quixote ficaria impensável.»
Opinião por Rui Sousa:
Memórias das estrelas sem brilho, é um romance de guerra, coisa que normalmente não gosto, devido ao facto do significado da palavra “guerra” ser uma realidade demasiado violenta e sem sentido e por isso, estive indeciso em pegar neste livro.
A história começa quando um estudante universitário é obrigado a interromper o curso para comandar um grupo de expedicionários que o governo português em 1917 decidiu enviar para as trincheiras da Flandres. A sua trajectória e a dos homens que comanda, nas pequenas e grandes misérias de que foram vítimas e na ligação ao que deixaram, bem como o que perderam, resulta num retrato emocionante e autêntico de um dos períodos mais conturbados da sociedade portuguesa.
Para mim, este livro é muito mais do que um romance. Ao mesmo tempo que relata a tão inútil e sempre infindável busca da paz e felicidade, por um caminho completamente destruído, consegue também mostrar um retrato fiel da sociedade portuguesa durante o SEC. XX, salientando principalmente a participação portuguesa na primeira guerra mundial (1914-1918). Nestas ocasiões (quem foi a tropa e teve de dar o seu contributo nas Guerras), encontra-se das maiores amizades que temos na vida e nesta história, Dr. Luís Vasques, encontra uma dessas pessoas com quem, desde aí, conseguiu partilhar uma amizade vitalícia.
Vou ter de admitir que o livro é bom. Com o avançar da narrativa, as personagens vão ganhando forma e não demorou muito até ficar completamente rendido. O protagonista e narrador Luís Vasques conquista facilmente qualquer leitor.
José Leon Machado, está de parabéns por mais uma excelente obra
Autor: José Leon Machado
Editora: Edições Vercial
Sinopse:
Na Memória das Estrelas sem Brilho, conta-se a história de um estudante universitário que é obrigado a interromper o curso para comandar um grupo de expedicionários que o governo português em 1917 enviou para as trincheiras da Flandres. A sua trajectória e a dos homens que comanda, nas pequenas e grandes misérias de que foram vítimas e na ligação ao que deixaram e ao que perderam, resulta num retrato emocionante e autêntico de um dos períodos mais conturbados da sociedade portuguesa.Romance de guerra, mas também romance de amor, Memória das Estrelas sem Brilho relata a tão inútil quanto obstinada busca da paz e da felicidade através de um caminho de escombros e flores cortadas, capacho do tempo e dos seus caprichos.Afirma o crítico Milton Azevedo que, «além de seu valor literário como narrativa de ficção propriamente dita, constatável à primeira leitura, o romance tem grande interesse como retrato da sociedade portuguesa, que forma o background da narrativa. O narrador, homem de seu tempo (ou tempos) e classe social, tem uma visão tão nítida da sua sociedade quanto é possível esperar de alguém que nunca pôde sair dela para observá-la de fora. É, portanto, uma visão naïve, informada apenas por elementos colhidos dentro daquela sociedade. Mas é uma visão arguta, porque o narrador é um indivíduo inteligente e lúcido. E complementada, é claro, pela visão, indirectamente transmitida ao leitor, do Rato, que é um verdadeiro co-protagonista (e não apenas um sidekick) - um pouco, mutatis mudantis, como Sancho Pança, sem o qual o Quixote ficaria impensável.»
Opinião por Rui Sousa:
Memórias das estrelas sem brilho, é um romance de guerra, coisa que normalmente não gosto, devido ao facto do significado da palavra “guerra” ser uma realidade demasiado violenta e sem sentido e por isso, estive indeciso em pegar neste livro.
A história começa quando um estudante universitário é obrigado a interromper o curso para comandar um grupo de expedicionários que o governo português em 1917 decidiu enviar para as trincheiras da Flandres. A sua trajectória e a dos homens que comanda, nas pequenas e grandes misérias de que foram vítimas e na ligação ao que deixaram, bem como o que perderam, resulta num retrato emocionante e autêntico de um dos períodos mais conturbados da sociedade portuguesa.
Para mim, este livro é muito mais do que um romance. Ao mesmo tempo que relata a tão inútil e sempre infindável busca da paz e felicidade, por um caminho completamente destruído, consegue também mostrar um retrato fiel da sociedade portuguesa durante o SEC. XX, salientando principalmente a participação portuguesa na primeira guerra mundial (1914-1918). Nestas ocasiões (quem foi a tropa e teve de dar o seu contributo nas Guerras), encontra-se das maiores amizades que temos na vida e nesta história, Dr. Luís Vasques, encontra uma dessas pessoas com quem, desde aí, conseguiu partilhar uma amizade vitalícia.
Vou ter de admitir que o livro é bom. Com o avançar da narrativa, as personagens vão ganhando forma e não demorou muito até ficar completamente rendido. O protagonista e narrador Luís Vasques conquista facilmente qualquer leitor.
José Leon Machado, está de parabéns por mais uma excelente obra
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