Sinopse
Um romance em forma de carta de amor a
Nova Iorque, escrito a partir das vidas dos homens e das mulheres que a fazem –
as suas vozes e obras de arte são urdidas com tal sensibilidade da autora, que
a cidade se eleva das páginas do livro perante os nossos olhos: complexa,
tentadora, sempre mutável.
1967. Robert Mapplethorpe sabe que é artista. Na sua casa
de infância, em Queens, anseia pelo calor, pela excitação da cidade, pelos
corpos de outras pessoas. Quer ser visto, quer ser célebre.
1891. Walt Whitman já é famoso. Acomodou-se a uma forma de
velhice muito sua. Ainda inocente, ainda deslumbrado, viaja com o seu amigo e
biógrafo Bucke para a cidade que sempre amou, palco dos seus grandes triunfos e
rejeições.
1922. Robert Moses é um homem com uma ideia em mente.
Observando à distância a silhueta de Manhattan, antecipa o futuro da cidade. É
ele quem vai construir a Nova Iorque moderna.
2013. Edmund White está de
regresso à cidade da sua juventude, da sua vida e das suas paixões. No quarto
de hotel, recorda com prazer os dias lascivos e as noites de euforia do
passado. Mas, entretanto, passaram os anos, cumpriu-se o volver do tempo…
Sobre
Megan Bradbury
Nasceu nos Estados Unidos da América e
cresceu no Reino Unido. Licenciou-se em 2005 na University of East Anglia,
especializando-se em escrita criativa. Em 2013, recebeu o prémio Escalator
Literature pela Writers’ Centre Norwich e uma bolsa de criação artística, com a
qual financiou a escrita de “Onde
Todos Observam”, o seu romance de estreia.
«Acredito que tem de existir uma forma de
escrever ficção sobre o real que nos oferece algo que os textos de não-ficção
não nos conseguem dar. Quando comecei este romance, senti que, se queria
escrever sobre uma Nova Iorque verdadeira, teria de enfrentar a realidade, pois
de outra forma a cidade seria somente um espaço geográfico no qual eu faria
mexer as personagens.»
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