Título: Insurgente
Autora: Veronica Roth
Editora: Porto Editora
Sinpose:
A tua escolha pode transformar-te - ou destruir-te. Mas qualquer escolha implica consequências, e à medida que as várias fações começam a insurgir-se, Tris Prior precisa de continuar a lutar pelos que ama - e por ela própria.
O dia da iniciação de Tris devia ter sido marcado pela celebração com a fação escolhida. No entanto, o dia termina da pior forma possível. À medida que o conflito entre as diferentes fações e as ideologias de cada uma se agita, a guerra parece ser inevitável. Escolher é cada vez mais incontornável... e fatal.
Transformada pelas próprias decisões mas ainda assombrada pela dor e pela culpa, Tris terá de aceitar em pleno o seu estatuto de Divergente, mesmo que não compreenda completamente o que poderá vir a perder.
A muito esperada continuação da saga Divergente volta a impressionar os fãs, com um enredo pleno de reviravoltas, romance e desilusões amorosas, e uma maravilhosa reflexão sobre a natureza humana.
Veronica Roth foi considerada a melhor autora pelo GoodReads Choice Awards em 2012. Divergente foi eleito o melhor livro de 2011 e Insurgente o melhor livro de fantasia para jovens-adultos em 2012, pela mesma entidade, a única cujas distinções são atribuídas exclusivamente pelos leitores.
Opinião por Filipa Monteiro:
Não sei muito bem o que se passou com este livro ou com a minha leitura do mesmo.
Quando avançamos na leitura de um livro distópico, temos presente que em algum momento há-de ter uma estrutura política por trás e, sendo que este livro faz parte duma trilogia iniciada com "Divergente", eu já devia ter besse pensamento bem sólido na minha mente e leria este livro com mente aberta e com o entusiasmo que tive aquando da leitura do primeiro. O que... não aconteceu.
Comecei a leitura com alguma ansiedade e muita curiosidade, pois "Divergente" termina em suspense, mas, à medida que as opções dos protagonistas eram conhecidas e as opções do resto das personagens eram conhecidas, as alianças que se fizeram com vista a resolver o problema que vem do primeiro livro, eu fui perdendo a excitação e o júbilo que a leitura me devia proporcionar.
Neste livro, perde-se o foco do romance e dá mais ênfase ao problema gerado neste mundo criado por Veronica Roth. Tudo o que aconteceu e como isso está a afectar as facções e... os sem-facção já agora. Há certas transformações que acontecem nos protagonistas precisamente por causa das opções que fazem. E então, o que resulta? Desconfianças que nunca são resolvidas e os protagonistas andam sempre nisto o livro todo...
Há novos desenvolvimentos, conhecem-se novas personagens que podem ou não vir a ter um carácter tirano no terceiro e último livro da saga. Há novas mortes, mortes que me custaram um pouco pois foram das personagens mais divertidas e que imprimiram algo novo com a sua personalidade na história. Há, sem dúvida muita acção, continuam a ocorrer muitas coisas ao mesmo tempo e ainda há o querer descobrir a verdade... ou seja, o que despoletou toda esta guerra entre as facções... o livro converge todo para aí.
Um pormenor interessante que achei, foi uma das personagens intoduzir a palavra "insurgente". E explica de uma maneira formal o que é e porque o diz. E aqui, temos a confirmação do porquê do livro ter este título. E, faz todo o sentido.
Há também algumas reconciliações difíceis e há, sobretudo, o tentar viver com o desgosto, a mágoa, a saudade... o que isso pode fazer a uma pessoa, como isso pode condicionar todas as decisões que temos...
Como isso pode... destruir, ou, contribuir para a destruição...
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