13 de maio de 2015

Opinião - Gritos do Passado - Camilla Lackberg


Título: Gritos do Passado
Autora: Camilla Lackberg
Editora: Dom Quixote

Sinopse:
Numa manhã de um Verão particularmente quente, um rapazinho brinca nas rochas em Fjällbacka - o pequeno porto turístico onde decorreu a acção de A Princesa de Gelo - quando se depara com o cadáver de uma mulher. A polícia confirma rapidamente que se tratou de um crime, mas o caso complica-se com a descoberta, no mesmo sítio de dois esqueletos. O inspector Patrick Hedström é encarregado da investigação naquele período estival em que o incidente poderia fazer fugir os turistas, mas, sem testemunhas, sem elementos determinantes, a polícia não pode fazer mais do que esperar os resultados das análises dos serviços especiais. Entretanto, Erica Falk, nas últimas semanas de gravidez, decide ajudar Patrick pesquisando informações na biblioteca local e novas revelações começam a dar forma ao quadro: os esqueletos são certamente de duas jovens desaparecidas há mais de vinte anos, Mona e Siv. Volta assim à ribalta a família Hult, cujo patriarca, Ephraim, magnetizava as multidões acompanhado dos dois filhos, os pequenos Gabriel e Johannes, dotados de poderes curativos. Depois dessa época, e de um estranho suicídio, a família dividiu-se em dois ramos que agora se odeiam.

Opinião por Filipa Monteiro:
Segundo livrinho de Camilla Lackberg e segundo livro de que gosto. Há apenas um senão para mim. A história não é muito fluida à excepção de perto do final... posso dizer que cheguei perto da página 300 (o livro tem 427 páginas) e ainda não havia grandes desenvolvimentos, o que tornou de certo modo a leitura um pouco aborrecida para mim, que gosto de histórias "non-stop" em policiais. Sempre com revelações atrás de revelações.
No entanto, quando começam as revelações, começa a leitura compulsiva e não conseguimos largar o livro até o acabarmos (aconteceu comigo), aí o enredo torna-se explosivo e vale bem a pena todo o processo até se chegar às conclusões.
Com o que posso finalizar? Posso apenas dizer que a crença religiosa é poderosa entre os seus mais fervorosos crentes...

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