31 de março de 2015

Opinião - Se Eu Ficar - Gayle Forman


Título: Se Eu Ficar
Autora: Gayle Forman 
Editora: Editorial Presença 

Sinopse: 
Naquela manhã de fevereiro, quando Mia, uma jovem de dezassete anos, acorda, as suas preocupações giram à volta de decisões normais para uma rapariga da sua idade: permanecer junto da família, do namorado e dos amigos ou deixar tudo e ir para Nova Iorque para se dedicar à sua verdadeira paixão, a música.
É então que ela e a família resolvem ir dar um passeio de carro e, numa questão de segundos, um grave acidente rouba-lhe todas as escolhas. Nas vinte e quatro horas que se seguem e que talvez sejam as suas últimas, Mia relembra a sua vida, pesa o que é verdadeiramente importante e, confrontada com o que faz com que valha mesmo a pena viver, tem de tomar a decisão mais difícil de todas.

Opinião por Rosana Magalhães Maia: 
Quando tentei escrever opinião sobre este livro dei por mim sem palavras. Fiquei a olhar para o computador, com as mãos por cima do teclado e ainda com um certo aperto no coração. Foi como se esta sensação apertada não deixasse que as palavras surgissem, a única coisa que conseguia expressar era um sorriso. Devem parecer sensações contraditórias, mas vão ver que fazem todo o sentido. 
Para começar, senti o mesmo que a bloguinha Bárbara em relação ao prefácio e à sinopse do livro. Saber o que ia acontecer, a questão sobre a qual ia assentar o livro, fez-me começar a ler com uma enorme tristeza e algum sofrimento.
É-me muito difícil escrever esta opinião, porque sinto que ao falar vou tirar grande parte da sua magia. O ideal para um livro como este seria não existir sinopse, nem existir aquele prefácio para apreciarmos ainda mais completamente a narrativa. No entanto, este livro é digno de uma sinopse que de facto leve à sua compra, de um prefácio que nos prenda e que nos marque e também de opiniões que expliquem ou demonstrem o seu valor.
Não é que não esteja habituada a lidar, a ler e até estudar temáticas relacionadas com esta. Mas a maneira como esta história nos envolve e como a autora nos cativa, faz com que a vivamos como se fosse parte de nós e esta capacidade é de louvar. E se por um lado não sei como reage o público juvenil ao livro, por outro nota-se claramente que a escrita foi feita para este mesmo público-alvo.
Como já li em diversas opiniões, não é verdade que a obra retrata uma história sobre a morte, muito pelo contrário, o que mais vemos ao longo da mesma é a vida e o seu valor. E apesar de tudo o que lemos ser um passado, memórias guardadas, a verdade é que a autora nos faz sentir o significado desse passado no presente.
Não costumo comparar livros, muito menos com aqueles que ainda não acabei, mas vou abrir uma excepção. Lendo em paralelo “Prometo Falhar” e “Se eu ficar” há um aspecto que tenho de salientar. Se em “Prometo Falhar” o autor defende que sem aquele amor intenso entre um casal não há vida, “Se eu ficar” prova sem sombra de dúvida que tal não é verdade.
“Se eu ficar” foca-se em Mia, uma adolescente de 17 anos, que num trágico acidente de viação perde a sua família. E o título desta obra não poderia ter sido melhor escolhido. Como será ficar aqui, na terra, quando aqueles que mais amamos morreram? Ficar ou não ficar? Se eu ficar? Se eu não ficar?
É, sem dúvida, um livro que recomendo, que apesar de direccionado para o público juvenil alcançará o coração de um adulto, um livro que todos deviam ler quanto mais não seja porque todos sem excepção devem perceber ou até sentir o valor que tem a nossa vida.

30 de março de 2015

Opinião - A Lua de Joana - Maria Teresa Maia Gonzalez


Título: A Lua de Joana
Autora: Maria Teresa Maia Gonzalez 
Editora: Pi 

Sinopse: 
Ao lermos a Lua de Joana, não podemos deixar de pensar na forma como, muitas vezes, relegamos para segundo plano aquilo que realmente é importante na vida. Porque este livro alerta-nos para a importância de estarmos atentos a nós e ao outro, e de sermos capazes de, em conjunto, percorrer um caminho que conduza a uma vida plena…

Opinião por Diana Sofia Calado: 
Lua de Joana, de Maria Teresa Maia Gonzalez, é um livro em que a autora estava plenamente consciente dos assuntos da actualidade quando o escreveu. Esta obra fala-nos do como e do porquê de os jovens enveredarem pelo caminho da droga e, de uma maneira própria, a autora prende a atenção do leitor às suas páginas.
Na verdade é uma obra arrebatadora e que surpreende quem a lê, com a aproximação da história da personagem Joana ao dia-a-dia dos adolescentes da actualidade. Ficamos presos ao livro e só conseguimos parar quando chegamos ao fim de todo o enredo.
O fim, porém, é completamente inesperado, chegando a ser perturbador, pois todos esperamos o final feliz dos contos de fada mas, neste caso, o final chama a atenção para o lado negro das histórias de pessoas que são capturadas no mundo da droga, mandando a mensagem, já muito conhecida pela humanidade: ”Diz Não à Droga”.
Maria Teresa Gonzalez, neste livro, consegue alertar os jovens para os problemas da vida. Esta obra, fascinante e viciante, afigura-se-nos acessível e actual, sendo mesmo um dos melhores livros desta autora. Uma história viciante que deliciará todos os adolescentes que o lerem. Altamente recomendável.

Passatempo Cinema - Velocidade Furiosa - Lisboa

A D'Magia em parceria com a NOS Audiovisuais tem para oferecer 10 convites duplos para a antestreia do filme "Velocidade Furiosa 7", dia 1 de Abril, às 21.30h: 

Lisboa, Cinemas NOS Colombo - sala 5 – 10 convites duplos

Sinopse:
No regresso do imparável franchise, Vin Diesel, Paul Walker e Dwayne Johnson lideram o elenco de “Velocidade Furiosa 7”. James Wan realiza o novo capítulo desta bem sucedida saga que marca o regresso dos favoritos Michelle Rodriguez, Jordana Brewster, Tyrese Gibson, Chris “Ludacris” Bridges, Elsa Pataky e Lucas Black, aos quais se juntam outras estrelas de renome internacional como Jason Statham, Djimon Hounsou, Tony Jaa, Ronda Rousey, Nathalie Emmanuel e Kurt Russell. Neal H. Moritz, Vin Diesel e Michael Fottrell voltam a produzir o filme com argumento de Chris Morgan.

Para te habilitares a ser um dos vencedores só tens de responder às seguintes perguntas:
- Quem é o realizador deste filme?
- De quem é o argumento deste filme?

Regras do passatempo: 
1) Enviar a resposta para literatura@dmagia.net indicando: Nome Completo e Número de BI ou CC.
2) O assunto do email deverá ter a menção "Velocidade Lisboa"
3) Só é válida uma participação por pessoa/e-mail.
4) O passatempo é válido até às 23:59 de dia 31 de Março.
5) Os vencedores serão apurados através de um sorteio via random.
6) Os nomes dos vencedores serão colocados online e avisados através de email.

29 de março de 2015

Opinião - O Labirinto Perdido - Kate Mosse


Título: O Labirinto Perdido
Autora: Kate Mosse
Editora: Dom Quixote

Sinopse:
Em Julho de 1209: em Carcassone, uma rapariga de dezassete anos recebe do pai um livro misterioso que ele afirma conter o segredo do verdadeiro Graal. Embora Alaïs não consiga perceber as palavras e os estranhos símbolos no seu interior, sabe que o seu destino é protegê-lo.
Será necessário sacrifício e fé para manter em segurança o segredo do labirinto - um segredo que remonta a milhares de anos e tem origem nos desertos do Antigo Egipto... Em Julho de 2005: Alice Tanner descobre dois esqueletos durante uma escavação arqueológica nas montanhas perto de Carcassonne. No interior da sepultura onde se encontram os ossos, ela pressente uma avassaladora sensação de malevolência e constata assustada que, por mais impossível que pareça, é capaz de compreender as misteriosas palavras antigas que estão gravadas na rocha.
Alice apercebe- se demasiado tarde que desencadeou uma assustadora sequência de acontecimentos que é incapaz de controlar e que o seu destino se encontra inexplicavelmente ligado ao dos cátaros, oitocentos anos antes.

Opinião por Viktorya Limonova:
O livro teve uma pesquisa histórica super extensa e eu achei-a fantástica porque percorre a França medieval e a atual, encaixando todos os acontecimentos do presente e do passado.
O leitor viaja para dentro da história e vive essa emocionante e mágica aventura com os personagens.
Para quem gosta de história, o livro é uma ótima forma de conhecer melhor o período medieval com uma pontada de fantasia e viver uma instigante aventura.

28 de março de 2015

Opinião - A Herança de Eszter - Sándor Márai


Título: A Herança de Eszter
Autor: Sándor Márai 
Editora: Dom Quixote 

Sinopse: 
Durante vinte anos Eszter viveu uma existência cinzenta e monótona, fechada sobre si própria, esperando a morte e sonhando com o retorno de um amor impossível. Até ao dia em que, inesperadamente, recebe um telegrama de Lajos, o único homem que amou e graças ao qual encontrou, por um breve período, sentido para a sua vida.
Grande sedutor e canalha sem escrúpulos, Lajos não só traiu Eszter como destruiu a sua família, tirando-lhe tudo o que possuía. Agora, depois de uma ausência prolongada regressa, e Eszter prepara-se para o receber comovida e perturbada por sentimentos contraditórios. 

Opinião por Sónia Cristina Melo: 
A Herança de Eszter traz-nos um relato cru mas ao mesmo tempo belo do passar do tempo e como ele leva à perda da inocência e acima de tudo ao esmorecer dos nossos sonhos e esperanças.
Eszter, a protagonista desta história, encontra-se na fase final da vida, podemos dizer que viveu o melhor que pode, ou, que simplesmente esperou pouco da vida mas a verdade que nos é revelada, à medida que tomamos conhecimento da sua história e do seu grande desgosto de amor, é ainda mais fatalista.
Eszter vive sozinha com Nana, prima, criada e sua antiga ama, com escassos recursos numa mansão degrada que foi em tempos o máximo expoente da riqueza que a sua família outrora possuiu. A sua vida é pacata e simples com todos os seus rituais monótonos do quotidiano, os seus dias parecem passar sem a menor das emoções até ao dia em que Lajos retorna. Lajos seu antigo amor, o homem que a trocou pela sua irmã mais nova e esbanjou todo o património daquela família. O homem que enganou a todos, com o seu charme fácil e as suas notáveis habilidades de actor.
Lajos retorna para roubar de Eszter a única coisa que ainda lhe resta, a casa onde viveu toda a sua vida, para todos nós e para a própria não podia haver nada mais claro. É aí que reside toda a forte carga de fatalismo desta história, onde uma mulher prestes a partir deste mundo decide-nos contar uma história sem grandes elaborações, a sua própria história. O que nos é contado não é agradável, Eszter cede às exigências de Lajos apenas pela ilusão que criou ao longo da vida de que Lajos de facto a amou e que a sua vida podia ter sido completamente diferente se Vilma, a sua irmã, não os tivesse separado. No entanto, tudo isso não passou de uma ilusão na qual Eszter decidiu acreditar fosse por solidão, desespero ou frustração.
Para mim, o simples facto de Eszter nos decidir contar o que de facto aconteceu naquela última visita de Lajos é um indicativo de que ela sabe que foi vítima de uma grade injustiça, e que pretende deste modo repor a justiça à sua maneira.
Esta é a história de Eszter mas podia de facto ser a história de qualquer outra pessoa, uma história sem grandes enredos, sem um grande número de personagens mas  com uma verosimilhança com a vida incrivelmente natural e uma qualidade literária acima da média, ou não fosse escrita por um dos maiores nomes da literatura do seu tempo: o grande Sándor Marai.
O tom depressivo, fatalista e abertamente moralista faz-nos sentir uma certa desmotivação em relação à história mas o objectivo desta obra não é entreter mas sim fazer pensar, obrigar-nos a olhar para dentro de nós próprios para a nossa vida, as nossas escolhas, os nossos medos e para tudo o resto que nos define.

27 de março de 2015

Opinião - O Dia dos Prodígios - Lídia Jorge


Título: O Dia dos Prodígios
Autora: Lídia Jorge 
Editora: Dom Quixote

Sinopse: 
O Dia dos Prodígios (1980), o primeiro romance de Lídia Jorge, foi um importante acontecimento literário, inaugurando uma nova fase, de grande qualidade, na literatura portuguesa.
Ocupando um lugar especial na ficção do pós 25 de Abril, este livro único conta-nos a história da coincidência da misteriosa morte de uma cobra numa pequena localidade com a revolução - a comunidade, incapaz de reconhecer a realidade política, adapta a chegada de soldados com cravos nos canos das armas ao seu mundo imaginário mágico-mítico. 

Opinião por André Daniel Silva: 
Este livro sem dúvida que me dividiu…No início a história não me prendeu e o estilo de escrita não é fácil de entender, o que exige uma atenção redobrada na leitura. Nunca tinha lido nenhuma obra de Lídia Jorge e confesso que numa primeira fase não foi fácil gostar do livro.
Depois, com o decorrer da leitura comecei a sentir-me mais dentro da história e consegui compreender melhor o estilo de escrita da autora. Comecei então a gostar da história, que após algum tempo de habituação acaba por ser "entranhada". Aqui cito Fernando Pessoa com a célebre frase “primeiro estranha-se, depois entranha-se” e assim foi.
Nesta obra a história gira em torno da população de Vilamaninhos, uma pequena aldeia algarvia, onde os seus habitantes expõem as suas práticas diárias, bem como os seus costumes sociais. As histórias mirabolantes são recorrentes em toda a história, pois pouco havia a fazer no dia-a-dia, a população era escassa e as casas em número muito baixo. Assim, a vida dos habitantes desta pequena povoação é o ponto principal da obra.
Como pontos fortes deste livro destaco a interessante interacção entre os habitantes de Vilamaninhos que sem dúvida expunham aquilo que Portugal era no pré-25 de Abril de 1974. A mesquinhez, a coscuvilhice e o "diz que disse" estiveram presentes ao longo de toda a obra, daí representar quase fielmente a sociedade portuguesa na década de 70, sobretudo numa aldeia pequena (algarvia) como era o caso da fictícia Vilamaninhos.
Pontos fracos elejo os diálogos em demasia (quase toda a história se centra em diálogos) e os blocos que podem gerar confusão no leitor. Confesso que em determinadas alturas nem percebia em que ponto estava tal o emaranhado de diálogos com que me deparava. A pontuação também não facilitava a leitura e aconselho a quem queira ler esta obra que se prepare para uma pontuação estranha e que pode gerar confusão.
A oralidade presente na obra contribui também para que depois de “entrarmos” mesmo na história sirva para nos sentirmos como parte do diálogo e até dá vontade de interagir com as personagens e também entrar na história. Há personagens fascinantes com as quais nos podemos identificar, uns pelo seu humor, outros pelas suas histórias e até há uma personagem particular que podemos vir a odiar (José Pássaro).
Neste livro está representada a típica aldeia onde pouco se faz e onde a principal actividade é a agricultura. Poucas casas e bastante pobreza também foram visíveis ao logo da obra. A taberna de Matilde era o local onde a aldeia se reunia para falarem uns dos outros (bem e mal) e onde tudo o que se passava na aldeia era relatado.
Várias famílias foram relatadas ao longo da obra e quase todas elas tinham histórias comuns e com as quais nos identificamos. Destaco Carminha (a protagonista da história), uma rapariga simples e sonhadora, cujo grande sonho era arranjar marido que a levasse para uma vida melhor. Assuntos, como a violência doméstica, o alcoolismo, o medo da mudança e do que é moderno percorreram toda a trama.
A obra apresenta um aspecto muito interessante que se centra no facto de as histórias fantásticas que aconteceram serem mirabolantes e poderem ser entendidas como prenúncio de uma nova Sociedade que estava para vir em que a democracia iria reinar, neste caso tendo por base a Revolução dos Cravos.
Quase no final da obra é possível verificar a chegada de soldados a Vilamaninhos o que representava a chegada da liberdade, pois o 25 de Abril já tinha acontecido.
No final, uma mensagem ecoou na minha cabeça e acredito que essa tinha sido a intenção principal de Lídia Jorge na construção desta obra, o futuro de cada um está nas suas mãos e não à mercê de quaisquer sinais ou fenómenos mais ou menos incomuns que o destino nos coloque na frente que era aquilo em que os habitantes de Vilamaninhos acreditavam.
Em suma, recomendo a obra, mas preparem-se para o estilo de escrita que não é fácil de suportar e entender. A obra é curta, cerca de 220 páginas, portanto podemos ler rapidamente. Se pudesse atribuir uma classificação de 0 a 5, atribuiria 4.

26 de março de 2015

Novidades Asa

Edição/reimpressão: 2015
Páginas: 320
Editor: Edições Asa
ISBN: 9789892330334
PVP: 16,90€
Disponível a partir de 24-03-2015

Sinopse
Regina Ashton já recusou tantos pretendentes à sua mão que a alta sociedade londrina a considera uma snobe sem coração. Não podiam estar mais enganados. Órfã desde cedo, Regina é a sobrinha superprotegida de Lord Edward e Lady Charlotte Malory, a quem é muito difícil agradar. Aos olhos dos tios, nenhum dos jovens candidatos é suficientemente bom. Cansada de tão infrutífera busca, a jovem sai de casa numa noite escura, decidida a informá-los de que não pensa casar… nunca! Mas o seu plano coloca-a no sítio errado à hora errada, e é raptada por engano. A sua ira perante a arrogância do raptor, Nicholas Eden, vai inesperadamente dar lugar a sentimentos contraditórios de paixão e vergonha. Aquela noite não mais lhe sairá da cabeça.
O Visconde Nicholas Eden também tinha um plano: dar uma lição à sua amante descontente, raptando-a ao abrigo da noite. Não contava enganar-se na pessoa e arruinar a reputação de uma menina de família. Mas agora, movido pelo desejo mais desenfreado que alguma vez sentiu, é a custo que reconhece que nunca poderá casar com Regina, apesar do escândalo que paira sobre eles.
Implacável, é o destino que os uniu a afastá-los irremediavelmente, ainda que ambos saibam que um amor assim só se vive uma vez… 

Edição/reimpressão: 2015
Páginas: 368
Editor: Edições Asa
ISBN: 9789892330358
PVP: 13,90€
Disponível a partir de 17-03-2015

Sinopse
Num pequeno prédio em Oslo onde todos os moradores se conhecem, dá-se um crime impossível. Harald Olesen é assassinado a tiro na sua sala de estar. A arma não foi encontrada. A divisão estava fechada à chave por dentro, o apartamento vazio. Admirado por todos, Harald era um lendário herói da resistência a Hitler. É difícil imaginar quem terá cometido um crime tão vil. Mais complicado ainda é imaginar como terá sido executado.
O detetive inspetor Kolbjørn Kristiansen (também conhecido como K2) é chamado ao local. À medida que interroga os vizinhos da vítima, K2 começa a desenredar uma teia de mentiras que teme não ter fim. Felizmente, tem uma aliada: Patrícia Borchmann. A jovem está confinada a uma cadeira de rodas mas a sua mente prodigiosa não se detém perante tais limitações. Juntos, são a única esperança de deslindar este enigma aparentemente insolúvel.

Hans Olav Lahlum é escritor, historiador, político e jogador de xadrez. Nasceu e vive na Noruega, onde os seus livros policiais protagonizados pelo detetive inspetor Kolbjørn Kristiansen e a precoce Patrícia Borchmann têm vindo a conquistar os leitores e a crítica e lhe valeram comparações com ícones do romance policial clássico como Agatha Christie e Rex Stout.