Título: Se Eu Ficar
Autora: Gayle Forman
Editora: Editorial Presença
Sinopse:
Opinião por Rosana Magalhães Maia:
Editora: Editorial Presença
Sinopse:
Naquela manhã de fevereiro,
quando Mia, uma jovem de dezassete anos, acorda, as suas preocupações giram à
volta de decisões normais para uma rapariga da sua idade: permanecer junto da
família, do namorado e dos amigos ou deixar tudo e ir para Nova Iorque para se
dedicar à sua verdadeira paixão, a música.
É então que ela e a família resolvem ir dar um
passeio de carro e, numa questão de segundos, um grave acidente rouba-lhe todas
as escolhas. Nas vinte e quatro horas que se seguem e que talvez sejam as suas
últimas, Mia relembra a sua vida, pesa o que é verdadeiramente importante e,
confrontada com o que faz com que valha mesmo a pena viver, tem de tomar a
decisão mais difícil de todas.
Opinião por Rosana Magalhães Maia:
Quando tentei escrever opinião sobre este livro dei por mim sem palavras.
Fiquei a olhar para o computador, com as mãos por cima do teclado e ainda com
um certo aperto no coração. Foi como se esta sensação apertada não deixasse que
as palavras surgissem, a única coisa que conseguia expressar era um sorriso.
Devem parecer sensações contraditórias, mas vão ver que fazem todo o sentido.
Para começar, senti o mesmo que a bloguinha Bárbara em relação ao prefácio
e à sinopse do livro. Saber o que ia acontecer, a questão sobre a qual ia assentar
o livro, fez-me começar a ler com uma enorme tristeza e algum sofrimento.
É-me muito difícil escrever esta opinião, porque sinto que ao falar vou tirar grande parte da sua magia. O ideal para um livro como este seria não existir sinopse, nem existir aquele prefácio para apreciarmos ainda mais completamente a narrativa. No entanto, este livro é digno de uma sinopse que de facto leve à sua compra, de um prefácio que nos prenda e que nos marque e também de opiniões que expliquem ou demonstrem o seu valor.
Não é que não esteja habituada a lidar, a ler e até estudar temáticas relacionadas com esta. Mas a maneira como esta história nos envolve e como a autora nos cativa, faz com que a vivamos como se fosse parte de nós e esta capacidade é de louvar. E se por um lado não sei como reage o público juvenil ao livro, por outro nota-se claramente que a escrita foi feita para este mesmo público-alvo.
Como já li em diversas opiniões, não é verdade que a obra retrata uma história sobre a morte, muito pelo contrário, o que mais vemos ao longo da mesma é a vida e o seu valor. E apesar de tudo o que lemos ser um passado, memórias guardadas, a verdade é que a autora nos faz sentir o significado desse passado no presente.
Não costumo comparar livros, muito menos com aqueles que ainda não acabei, mas vou abrir uma excepção. Lendo em paralelo “Prometo Falhar” e “Se eu ficar” há um aspecto que tenho de salientar. Se em “Prometo Falhar” o autor defende que sem aquele amor intenso entre um casal não há vida, “Se eu ficar” prova sem sombra de dúvida que tal não é verdade.
“Se eu ficar” foca-se em Mia, uma adolescente de 17 anos, que num trágico acidente de viação perde a sua família. E o título desta obra não poderia ter sido melhor escolhido. Como será ficar aqui, na terra, quando aqueles que mais amamos morreram? Ficar ou não ficar? Se eu ficar? Se eu não ficar?
É, sem dúvida, um livro que recomendo, que apesar de direccionado para o público juvenil alcançará o coração de um adulto, um livro que todos deviam ler quanto mais não seja porque todos sem excepção devem perceber ou até sentir o valor que tem a nossa vida.
É-me muito difícil escrever esta opinião, porque sinto que ao falar vou tirar grande parte da sua magia. O ideal para um livro como este seria não existir sinopse, nem existir aquele prefácio para apreciarmos ainda mais completamente a narrativa. No entanto, este livro é digno de uma sinopse que de facto leve à sua compra, de um prefácio que nos prenda e que nos marque e também de opiniões que expliquem ou demonstrem o seu valor.
Não é que não esteja habituada a lidar, a ler e até estudar temáticas relacionadas com esta. Mas a maneira como esta história nos envolve e como a autora nos cativa, faz com que a vivamos como se fosse parte de nós e esta capacidade é de louvar. E se por um lado não sei como reage o público juvenil ao livro, por outro nota-se claramente que a escrita foi feita para este mesmo público-alvo.
Como já li em diversas opiniões, não é verdade que a obra retrata uma história sobre a morte, muito pelo contrário, o que mais vemos ao longo da mesma é a vida e o seu valor. E apesar de tudo o que lemos ser um passado, memórias guardadas, a verdade é que a autora nos faz sentir o significado desse passado no presente.
Não costumo comparar livros, muito menos com aqueles que ainda não acabei, mas vou abrir uma excepção. Lendo em paralelo “Prometo Falhar” e “Se eu ficar” há um aspecto que tenho de salientar. Se em “Prometo Falhar” o autor defende que sem aquele amor intenso entre um casal não há vida, “Se eu ficar” prova sem sombra de dúvida que tal não é verdade.
“Se eu ficar” foca-se em Mia, uma adolescente de 17 anos, que num trágico acidente de viação perde a sua família. E o título desta obra não poderia ter sido melhor escolhido. Como será ficar aqui, na terra, quando aqueles que mais amamos morreram? Ficar ou não ficar? Se eu ficar? Se eu não ficar?
É, sem dúvida, um livro que recomendo, que apesar de direccionado para o público juvenil alcançará o coração de um adulto, um livro que todos deviam ler quanto mais não seja porque todos sem excepção devem perceber ou até sentir o valor que tem a nossa vida.