Portugal, a Flor e a Foice, de J. Rentes de Carvalho, já em 2ª edição.
Nas livrarias desde a passada sexta-feira, o livro «maldito» de Rentes de Carvalho terá uma 2ª edição. Publicado em 1975 na Holanda, Portugal, a Flor e a Foice nunca tinha sido editado em Portugal. No ano em que se assinala o 40º aniversário da Revolução dos Cravos, este olhar heterodoxo sobre o período revolucionário está a cativar os leitores portugueses.
«Os cravos simbolizaram a esperança, mas a foice que os cortou não foi, como por um instante se temeu, ou fingiu temer, a do papão comunista, sim a dos lobos que a traziam escondida sob o disfarce de cordeiros.»
J. Rentes de Carvalho
«De início, não houve interesse em publicá-lo porque a minha visão do que se estava a passar era considerada desagradável e incómoda.»
Entrevista ao Atual
«As pessoas até aos 40, 50 anos vão ficar tristes ou assustadas com a revelação. Depois, os mais velhos, dos 60 anos para cima, vão-se dividir em duas categorias: aqueles que, contra toda a evidência, continuarão a acreditar que houve uma revolução muito bem feita e muito feliz, e os outros, que se vão dar conta de que nem tudo o que reluz é ouro.»
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