12 de dezembro de 2012

Porto Editora: Fotografia - 40 anos de História pela objetiva de Alfredo Cunha

A Cortina dos Dias / Obscured by Shadows apresenta o percurso do fotojornalista Alfredo Cunha. Este livro será apresentado em Lisboa (Fundação José Saramago), no Porto (Centro Português de Fotografia) e Braga (Livraria Centésima Página), a 14, 15 e 16 de dezembro.

“Alfredo Cunha é um mestre e a câmara, manipulada por ele, imortaliza a passagem do tempo enquanto imprime dignidade e poder aos sujeitos que vivem nas suas imagens”. As palavras são de João Silva, fotojornalista do New York Times, podem ser lidas num dos dois prefácios que abrem A Cortina dos Dias / Obscured by Shadows (o outro é assinado pela jornalista e crítica de fotografia Maria do Carmo Serén) e dão o tom para conhecer um livro que nos conduz numa viagem pelas últimas quatro décadas de Portugal e do mundo.
Nas fotografias impressas nas 280 páginas A Cortina dos Dias / Obscured by Shadows, imortalizam-se acontecimentos que mudaram a face do mundo, como o 25 de Abril, a descolonização portuguesa, a guerra no Iraque. Nelas, contudo, capta-se também a singularidade de cada vida, a dureza dos quotidianos, o dramatismo das cerimónias, a esperança e as expectativas dos olhares. 


Título: A Cortina dos Dias / Obscured by Shadows
Autor: Alfredo Cunha
Encadernação: Capa dura (c/ sobrecapa)
Págs: 280
PVP: € 60,00

Regressando a João Silva: “Alfredo Cunha tem sido uma testemunha do mundo à sua volta nas últimas quatro décadas e é por isso um cronista da nossa época – um historiador munido com uma câmara com que tem produzido imagens devastadoramente belas, que têm imortalizado a passagem do tempo e aqueles que o ocuparam. A fotografia do Alfredo celebra a resiliência do espírito humano contra a adversidade”.

“Nesta História regressiva que confirma o percurso fotográfico de Alfredo Cunha reconstitui-se, como momentos decisivos, aquele caminho internacional que também nos coube como mensagem e alerta e, mais focados e mais minuciosos, os sobressaltos que o nosso país foi vivendo, desatando a mudança do todo social”. Maria do Carmo Serén, Jornalista e crítica de fotografia

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