18 de maio de 2011

Opinião - Pátria

Título: Pátria
Autor: R.A.Salvatore
Editora: Saída de Emergência

Sinopse:
Nas profundezas da terra e rodeada de trevas eternas, esconde-se a imensa cidade proibida de Menzoberranzan. Habitada pelos drows, os temidos elfos negros, Menzoberranzan é governada por um complexo sistema de Casas em constante batalha. No meio de uma dessas batalhas nasce uma criança com olhos cor púrpura.
A criança, Drizzt Do’Urden, destinada a tornar-se príncipe de uma das Casas, cresce num mundo vil onde a sua própria família não hesita em conspirar, trair e assassinar. Surpreendentemente, Drizzt desenvolve um sentido de honra e justiça completamente estranho à sua cidade. Mas haverá lugar para ele num mundo onde a crueldade é a maior virtude?
Venha descobrir Drizzt, o elfo negro, uma das personagens mais lendárias da fantasia.
E acompanhe-o na épica e intrépida jornada para longe de um mundo onde não tem lugar… em busca de outro, na superfície, onde talvez nunca o aceitem.

Opinião por Susana Fino:
Aproveitei as mini-férias da Páscoa para ler o livro “Pátria”. Este é o primeiro volume da trilogia do Elfo Negro, uma das personagens do universo Forgotten Realms, do imaginário de “Dungeons and Dragons” (um dos mais conhecidos role playing games).
Tendo recentemente “ingressado” (através de alguns amigos) no mundo de D&D, assim que tive conhecimento desta trilogia escrita em português, fiquei logo ansiosa por lê-la. Por isso, não me espantou ter lido este livro de praticamente 300 páginas em pouco mais de 1 semana.
O livro conta a história de Drizzt Do’Urden, um elfo negro de olhos púrpura que não se enquadra na socidade vil, cruel e violenta em que nasceu, dominada pelos elfos drow, seguidores da Deusa Aranha (deusa maléfica, associada ao caos), que se concentram na sua capital, Menzoberranzan. Esta sociedade caracteriza-se por ser matriarcal, onde os machos são menosprezados em todas as tarefas que realizam. Os elfos negros são, de acordo com a descrição do livro, competitivos e impiedosos e pretendem ascender na sociedade a qualquer custo, numa ambição desmedida e sem quaisquer escrúpulos. Mas Drizzt, tal como seu pai (Zaknafein, chefe de armas da casa Do’Urden), não se enquadra nessa sociedade e questiona a razão da sua existência.
Mas mais não vou contar sobre a história deste “doce” elfo negro (quem a quiser saber, pode facilmente consultar a sinopse do livro). O importante é dizer que este é um livro muito entusiasmante (eu cheguei ao ponto de ter sono e simplesmente não conseguir parar de ler até chegar ao final de um capítulo), bastante fácil de ler e que nos permite imaginar criaturas fantásticas, batalhas terríveis e acima de tudo, sentir como se estivéssemos ao lado deste jovem elfo que parte em busca de uma outra vida. Agora só conto os dias até comprar o “Exílio” (2º volume desta trilogia) e lê-lo todo até ao último capítulo.

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