12 de janeiro de 2011

Opinião - Wolf hall


Título: Wolf hall
Autor: Hilary Mantel
Editora: Civilização

Sinopse:
Inglaterra, década de 1520. Henrique VIII está no trono, mas não tem herdeiros. O cardeal Wolsey é o conselheiro do rei encarregue de obter o divórcio que o papa recusa conceder. Neste ambiente de desconfiança e necessidade aparece Thomas Cromwell, primeiro como secretário de Wolsey, e depois como seu sucessor. Cromwell é um homem muito original: filho de um ferreiro bruto, é um génio da política, um subornador, um galanteador, um arrivista, um homem com uma habilidade incrível para manipular pessoas e aproveitar ocasiões. Implacável na procura dos seus próprios interesses, Cromwell é tão ambicioso nos seus objectivos políticos como nos seus objectivos pessoais. O seu plano de reformas é implementado perante um parlamento que apenas zela pelos seus interesses e um rei que flutua entre paixões românticas e fúrias brutais.

De uma das melhores escritoras contemporâneas, Wolf Hall explora a intersecção de psicologia individual com objectivos políticos. Com uma grande variedade de personagens e uma rica sucessão de incidentes, recua na história para nos mostrar a Inglaterra dos Tudor como uma sociedade em formação, que se molda a si própria com grande paixão, sofrimento e coragem

Opinião por Andreia Silva:
A Inglaterra do tempo dos Tudor, especialmente no tempo do inigualável Henrique VIII, fascinam-me! E este livro não me desiludiu. A ecrita desta senhora deixa-nos presos no meio das embrulhadas politicas, económicas e legislativas daquela época. Especialmente a guerra que o rei travou contra Roma, leia-se Igreja, para poder casar mais do que uma vez. E o que Hilary Mantel no quer verdadeiramente mostrar com Wolf Hall é que Henrique VIII não o tinha conseguido fazer sem a astúcia e perspicácia do seu conselheiro Thomas Cromwell. Homem vindo de um mundo humilde, longe das artimanhas da corte, mas que a vida o deixou por lá. E ele não deixou ninguém ficar mal. Braço direito (e quem sabe esquerdo) do rei, propôs a reforma e fez com que uma nova era começasse em Inglaterra.

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