16 de dezembro de 2010

Opinião - A Próxima Vez


Título:A Próxima Vez
Autor:Marc Levy
Editora:Contraponto

Sinopse:
Jonathan é um especialista em arte com uma paixão inexplicável pela obra do pintor russo Vladimir Radskin. Quando, nas vésperas do seu casamento, lhe chega a notícia de que uma galeria em Londres tem em sua posse cinco quadros do pintor – entre elas, possivelmente, a sua mítica última obra, A Jovem do Vestido Vermelho, misteriosamente desaparecida em 1868 –, Jonathan não hesita em partir. Ao chegar a Londres, encontra Clara, a dona da galeria, e é acometido por uma forte sensação de déjà-vu: já viu aquele rosto, já ouviu aquela voz. Mas onde, e quando? Será que entre eles há algo mais em comum do que uma paixão por pintura? A sua busca leva-os a uma loja de tintas em Florença, de um laboratório no Louvre a uma misteriosa mansão em Inglaterra. Quanto mais Jonathan e Clara descobrem acerca da última obra de Radskin, mais descobrem acerca de si próprios: três vidas muito diferentes, três destinos entrelaçados, presos numa corrida contra o tempo...

Opinião por Liliana Martins:
Um história que me foi convencendo a pouco e pouco e que me surpreendeu.
Talvez porque não se encontra dentro dos parâmetros normais dos romances ou porque apresenta um grande dinamismo atingindo um clímax final de um cariz bastante dramático mas também redentor.

O inicio é muito pouco usual, com uma carta de Peter em nome do passado que viveu com Jonhathon, em que se levantam boas questões que só no final do livro veremos respondidas.
Jonathan está prestes a casar-se com Anna Valton com quem vive mas o anúncio de que uma galeria em Londres está prestes a disponibilizar cinco obras deste artista, faz com que Peter arraste Jonathan numa aventura em que Jonathan conhece Clara, a dona da galeria, por quem inesperadamente se apaixona.
No centro de tudo está um quadro:“A Jovem de Vestido Vermelho”, que têm de comprovar ser verdadeiro e isso revela imensos segredos escondidos e nos lembra que este não é um romance comum é antes um desenvolver de emoções e um amor tão belo e grandioso que atravessa a própria vida.

Deixo-vos um conselho que também que me deram quando li o livro: no final releiam a carta inicial.

Sem comentários: