Sinopse:
O que pode uma língua? Que mistérios explicam a sua imensa capacidade de revelação do mundo? Em que medida ela nos conduz ao coração das coisas – ad intima rerum – ou, pelo contrário, se interpõe como uma névoa entre nós e aquilo que quereríamos pensar? Será mesmo verdade que só na língua a verdade se deixa perseguir e conquistar? Ou terá a verdade a condição extrema de um apagamento da língua perante a visibilidade e o esplendor do mundo?
Sobre o Autor:
Olga Pombo é professora auxiliar da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), coordenadora científica dos projectos Enciclopédia e Hipertexto (1999-2002), Migrações Conceptuais e Contaminações Sociais (2002-2005) e A Imagem na Ciência e na Arte (2006-2010). É membro de diversos projectos nacionais e internacionais, coordenadora científica do Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa e coordenadora da Secção Autónoma de História e Filosofia das Ciências da FCUL, desde 2007. Tem publicados mais de uma centena de títulos, entre os quais Leibniz and the Problem of a Universal Language (Münster: Nodus Publikationen, 1987), Quatro Textos Excêntricos (Lisboa: Relógio d’Água, 2000), A Escola, a Recta e o Círculo (Lisboa: Relógio d’Água, 2002), Interdisciplinaridade: Ambições e Limites (Lisboa: Relógio d’Água, 2004) e Unidade da Ciência. Programas, Figuras e Metáforas (Lisboa: Editora Duarte Reis, 2006).
Sinopse:
Por que razão criam os homens obras de arte? Por que razão a beleza nos comove?
A Neuroestética é uma área de investigação recente que tenta responder a estas questões, a partir do quadro teórico da Neurologia. Ela explora as bases neurofisiológicas e evolutivas da experiência estética, no que diz respeito à produção e fruição das obras de arte e da beleza. Nesse sentido, oferece um lugar de encontro privilegiado e peculiar entre a Ciência e a Arte. Geralmente acusada de reducionismo, a Neuroestética é um campo de investigação controverso que desafia a nossa concepção de Arte enquanto uma das formas mais sublimes da criatividade humana.
Este livro oferece uma introdução crítica à Neuroestética e pretende contribuir para o debate actual sobre o valor filosófico e epistemológico desta disciplina e sobre a sua relevância para a compreensão da experiência estética. Nele se incluem três artigos fundadores, escritos por eminentes neurocientistas, e cinco trabalhos originais que foram apresentados num workshop internacional sobre Neuroestética, organizado, em Março de 2009, pelo Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa.
Sinopse:
Ciência e Arte são dois monumentos da criatividade humana. Através de ambos, o homem exercita a sua capacidade de expressão, influência e compreensão do mundo, utilizando métodos especialmente elaborados. Como um caso exemplar científico, podemos citar a Física, que se apoia, em grande parte, numa enorme variedade de métodos oriundos da Matemática, além de contribuir, inclusive, para o desenvolvimento de algumas ferramentas neste domínio do conhecimento. Já no campo artístico, podemos referir a Literatura, que também dispõe das suas metodologias específicas de interpretação, crítica e análise estrutural da matéria textual.
Mas será possível propor um cruzamento entre os métodos utilizados por cada um desses domínios do saber? Será possível importar um objecto da Matemática como ferramenta auxiliar na análise de uma obra literária? Seria coerente fazer uso de uma narrativa para se perceber um pouco melhor a noção guardada por um pacote de ondas de Fourier elaborada pela Teoria Quântica Ortodoxa? Com este trabalho, ensaiamos quatro cruzamentos entre saberes, como alternativas de releitura e compreensão de objectos advindos de áreas aparentemente tão distintas como a Literatura, a Física, as Artes Visuais e a Matemática.
Sobre o Autor:
João Araújo nasceu em Recife, Pernambuco, Brasil. É bacharel em Física (UFPE, 1997), tem um mestrado em Física da Matéria Condensada (UFPE, 2000) e, em 2004, especializou-se em Literatura Brasileira pela mesma universidade. Actualmente, reside em Portugal, onde finalizou o mestrado em Criações Literárias Contemporâneas, pela Universidade de Évora. É membro do Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa, compondo a equipa do Grupo de Investigação de Filosofia das Ciências da Natureza.
O que pode uma língua? Que mistérios explicam a sua imensa capacidade de revelação do mundo? Em que medida ela nos conduz ao coração das coisas – ad intima rerum – ou, pelo contrário, se interpõe como uma névoa entre nós e aquilo que quereríamos pensar? Será mesmo verdade que só na língua a verdade se deixa perseguir e conquistar? Ou terá a verdade a condição extrema de um apagamento da língua perante a visibilidade e o esplendor do mundo?
Sobre o Autor:
Olga Pombo é professora auxiliar da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), coordenadora científica dos projectos Enciclopédia e Hipertexto (1999-2002), Migrações Conceptuais e Contaminações Sociais (2002-2005) e A Imagem na Ciência e na Arte (2006-2010). É membro de diversos projectos nacionais e internacionais, coordenadora científica do Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa e coordenadora da Secção Autónoma de História e Filosofia das Ciências da FCUL, desde 2007. Tem publicados mais de uma centena de títulos, entre os quais Leibniz and the Problem of a Universal Language (Münster: Nodus Publikationen, 1987), Quatro Textos Excêntricos (Lisboa: Relógio d’Água, 2000), A Escola, a Recta e o Círculo (Lisboa: Relógio d’Água, 2002), Interdisciplinaridade: Ambições e Limites (Lisboa: Relógio d’Água, 2004) e Unidade da Ciência. Programas, Figuras e Metáforas (Lisboa: Editora Duarte Reis, 2006).
Sinopse:
Por que razão criam os homens obras de arte? Por que razão a beleza nos comove?
A Neuroestética é uma área de investigação recente que tenta responder a estas questões, a partir do quadro teórico da Neurologia. Ela explora as bases neurofisiológicas e evolutivas da experiência estética, no que diz respeito à produção e fruição das obras de arte e da beleza. Nesse sentido, oferece um lugar de encontro privilegiado e peculiar entre a Ciência e a Arte. Geralmente acusada de reducionismo, a Neuroestética é um campo de investigação controverso que desafia a nossa concepção de Arte enquanto uma das formas mais sublimes da criatividade humana.
Este livro oferece uma introdução crítica à Neuroestética e pretende contribuir para o debate actual sobre o valor filosófico e epistemológico desta disciplina e sobre a sua relevância para a compreensão da experiência estética. Nele se incluem três artigos fundadores, escritos por eminentes neurocientistas, e cinco trabalhos originais que foram apresentados num workshop internacional sobre Neuroestética, organizado, em Março de 2009, pelo Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa.
Sinopse:
Ciência e Arte são dois monumentos da criatividade humana. Através de ambos, o homem exercita a sua capacidade de expressão, influência e compreensão do mundo, utilizando métodos especialmente elaborados. Como um caso exemplar científico, podemos citar a Física, que se apoia, em grande parte, numa enorme variedade de métodos oriundos da Matemática, além de contribuir, inclusive, para o desenvolvimento de algumas ferramentas neste domínio do conhecimento. Já no campo artístico, podemos referir a Literatura, que também dispõe das suas metodologias específicas de interpretação, crítica e análise estrutural da matéria textual.
Mas será possível propor um cruzamento entre os métodos utilizados por cada um desses domínios do saber? Será possível importar um objecto da Matemática como ferramenta auxiliar na análise de uma obra literária? Seria coerente fazer uso de uma narrativa para se perceber um pouco melhor a noção guardada por um pacote de ondas de Fourier elaborada pela Teoria Quântica Ortodoxa? Com este trabalho, ensaiamos quatro cruzamentos entre saberes, como alternativas de releitura e compreensão de objectos advindos de áreas aparentemente tão distintas como a Literatura, a Física, as Artes Visuais e a Matemática.
Sobre o Autor:
João Araújo nasceu em Recife, Pernambuco, Brasil. É bacharel em Física (UFPE, 1997), tem um mestrado em Física da Matéria Condensada (UFPE, 2000) e, em 2004, especializou-se em Literatura Brasileira pela mesma universidade. Actualmente, reside em Portugal, onde finalizou o mestrado em Criações Literárias Contemporâneas, pela Universidade de Évora. É membro do Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa, compondo a equipa do Grupo de Investigação de Filosofia das Ciências da Natureza.
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