Esta semana, trago-vos mais uma entrevista a um autor português. É ele, Rui Sousa, um dos autores do livro “ A violência da natureza”. Para os interessados em adquirir este livro, aviso que o mesmo é uma edição de autor e não se encontra à venda nos lugares habituais, mas para mais informações é só aceder ao blog do autor: http://www.ruisousa1974.blogspot.com/.
Entrevista:
Como surgiu a ideia de escrever um livro?
Eu comecei a escrever os meus primeiros poemas em 1996. Depois dei os poemas a uma amiga para ler e ela, após a leitura, acabou por sugerir que eu escrevesse um livro, o que foi algo que me deixou a pensar. Depois acabei por pegar um poema e desenvolvê-lo, acabando este por se transformar num livro que ainda não está editado. Isto ocorreu por volta do ano 2001, tinha eu 27 anos.
Quantos livros já escreveste?
A minha “biblioteca” já conta com:
“Uma estrela na vida de um homem” – que ainda não está editado
“A dimensão de uma mentira” – em edição de autor
“Tudo tem um fim” – da editora Edita-me
“Os justiceiros do povo” – que ainda não esta editado
“A violência da natureza” - em co-autoria com Florindo Silva
“A violência da natureza, parte II” (em desenvolvimento) - em co-autoria com Florindo Silva
Onde vais buscar a tua inspiração?
Depende. Inspiro-me imenso na musica que oiço, bem como em cenas de filmes, que ao ver determinadas situações, tento descontruir e construir de outra forma. Outras vezes, inspiro-me na minha própria vida, porque sou uma pessoa muito sentimentalista. Aliás, o livro “Tudo tem um fim” é um exemplo disso mesmo.
Como é o teu processo criativo? Escreves conforme a tua inspiração ou és mais metódico?
Escrevo consoante a inspiração. Não escrevo tudo seguido, escrevo pequenas partes que mais tarde uno.
De onde nasceu o titulo “A violência da natureza”?
É o título original que o Florindo tinha dado à pequena história que ele tinha desenvolvido. Tinha outros titulos em mente, mas acabei por respeitar a vontade do Florindo.
Esta história foi escrita a meias, com Florindo Silva. Como é que se escreve uma história a meias?
É simples. O Florindo, tal como eu, é um escritor desconhecido e após nos termos conhecido num fórum de um site, ele resolveu enviar-me a história para eu ler e foi o que fiz. Fiquei tão entusiasmado com aquelas 30 páginas que li, que pedi-lhe para alterar a história, colocando enredo e diálogo, porque a base já estava muito boa. Após cerca de 8 meses, a história estava pronta e era altura de a enviar para a editora, que acabou por ser apenas uma. A resposta da Edita-me foi rápida, visto na altura já estar em curso uma proposta para o meu livro "Tudo Tem Um Fim".
Ouvimos dizer que estavas a escrever outro livro. O que podemos esperar de novo deste teu novo livro em relação ao anterior?
Vai ser uma historia mais dramática, mais emotiva e com o suspense do costume. Não quero desvendar o que se vai passar no enredo do livro, mas posso prometer que vai ter a dinamica habitual que é a das escolhas que fazemos e que por vezes nos parecem fáceis, mas que na realidade não o são. Eu sempre gostei de pegar nesta problemática que pode surgir das nossas escolhas. Exemplo disso mesmo é o livro “A dimensão de uma mentira”, que trata de uma história de uma rapariga que é adoptada, mas que os pais nunca lhe dizem, e que quando descobre que é adoptada descobre também que os seus pais biológicos já faleceram e confronta os pais adoptivos com essa realidade.
Conta-nos um pouco sobre o teu projecto "Tudo Tem Um Fim".
"Tudo tem um fim..." conta a história de Rogério Simões. Rogério é um indivíduo rancoroso, frio e amargo. A vida tornou-o assim. Aos 18 anos, já pai, a namorada abandona ambos e deixa-o sozinho com uma filha para criar, na altura apenas com alguns dias de vida. Mais tarde, novo amor é traído, com um inesperado assassinato da sua actual noiva, desta vez em vésperas de casamento. Rogério fica de rastos e à beira da morte. O seu limite chegou quando o seu melhor amigo é também assassinado e mais uma vez o Rogério é confrontado com a dor e raiva. Acontecimentos como estes fizeram dele um homem cego e sedento de vingança. Tudo servia de desculpa para que ele a qualquer momento "explodisse" e partisse para a violência. Apesar de tudo, Rogério ainda teve tempo de deixar o seu coração encher-se de amor, graças à família que ele chegou a esquecer, mas que esteve sempre do seu lado.
Mas “Tudo tem um fim” não era o título original, pois não?
Não. "Tudo tem um fim" era inicialmente intitulado de "O Nascer, O viver e o Morrer de um ódio". Mas este era um titulo demasiado longo e que denunciava em demasia o desenrolar da história. Escolhi este novo titulo por duas razões, primeiro por marcar o fim da minha longa procura de editora para conseguir colocar os meus livros á venda de maneira a que todos os interessados consigam comprar, e a segunda razão tem já a ver com a história em que o personagem principal põe um ponto final ao odio que o corroeu internamente e que o levou a cometer várias injustiças.
Porque é que não pões os teus livros na Fnac?
É simples. "Tudo tem um fim", custa 17 euros em http://www.edita-me.pt/ e passo e explicar... A Fnac e todas as outras grandes livrarias cobram cerca de 57% de comissão sobre o preço de venda! Para quem não tem noção dos custos que tem a edição de um livro, eu dou um breve esclarecimento. Sem saber ao certo, digo-vos que "Tudo tem um fim", custou á volta de 1000 euros para a grafica, depois temos de calcular também os custos da correcção e do designer que fez a capa e os convites, já para não falar nos impostos que a editora também tem de pagar por cada livro vendido. Se somarem a isto tudo os direitos de autor que a editora também tem de pagar, ficam com a noção do que é editar um livro e colocar numa livraria que cobra 57% de comissão o que inviabiliza qualquer tipo de lucro para um autor desconhecido ou editora pequena. Há um outro aspecto que é o facto de que eles não têm os livros de autores desconhecidos. Só pedem á editora quando tiverem 10 encomendas. Se passado um mês tiverem apenas 5 ou 6, dizem que o livro está esgotado. Volto a dizer que não é facil ser escritor desconhecido em Portugal e gostava que os leitores se perguntassem porque é que é o autor aquele que recebe menos na pirâmide da literatura.
Qual o teu escritor favorito?
Não tenho um escritor preferido neste momento, mas posso dizer que gostei muito da Saga Twilight da escritora Stephenie Meyer.
A verdade é que nunca fui uma pessoa de ler muito, mas aquilo que mais admiro nos escritores que já li é a facilidade com que J. K. Rowling (Harry Potter) e J. R. R. Tolkien (Senhor dos aneis) têm em construir um mundo nos seus livros. Acho fantástico quando um escritor consegue fazer isso.
Qual foi o ultimo livro que leste?
O último livro que li foi o Flashforward do autor Robert J. Sawier.
Qual o teu livro preferido?
Gostei muito de “As profecias de Nostradamus” de Mario Reading, mas o meu favorito é “Eclipse” da Saga Twilight.
Qual a tua citação preferida?
Não tenho uma preferida, mas gosto da: “Ver para crer”.
Se estivesses de escolher uma banda sonora para acompanhar a leitura dos teus livros qual seria?
Essa pergunta é dificil porque seria uma banda sonora com cerca de umas 200 músicas. Eu sou um amante de musica e oiço diversos géneros de música. Acho que teria um pouco de tudo.
É um sonho ver os teus livros traduzidos além-fronteiras?
Primeiro gostava de ser reconhecido cá em Portugal e só depois dar esse passo.
Quais são os teus planos e objectivos para o futuro?
Neste momento encontro-me a escrever a segunda parte do livro “A violência da natureza”. Depois é esperar que as ideias e a inspiração continuem a surgir e ver o que a vida me traz.
Entrevista:
Como surgiu a ideia de escrever um livro?
Eu comecei a escrever os meus primeiros poemas em 1996. Depois dei os poemas a uma amiga para ler e ela, após a leitura, acabou por sugerir que eu escrevesse um livro, o que foi algo que me deixou a pensar. Depois acabei por pegar um poema e desenvolvê-lo, acabando este por se transformar num livro que ainda não está editado. Isto ocorreu por volta do ano 2001, tinha eu 27 anos.
Quantos livros já escreveste?
A minha “biblioteca” já conta com:
“Uma estrela na vida de um homem” – que ainda não está editado
“A dimensão de uma mentira” – em edição de autor
“Tudo tem um fim” – da editora Edita-me
“Os justiceiros do povo” – que ainda não esta editado
“A violência da natureza” - em co-autoria com Florindo Silva
“A violência da natureza, parte II” (em desenvolvimento) - em co-autoria com Florindo Silva
Onde vais buscar a tua inspiração?
Depende. Inspiro-me imenso na musica que oiço, bem como em cenas de filmes, que ao ver determinadas situações, tento descontruir e construir de outra forma. Outras vezes, inspiro-me na minha própria vida, porque sou uma pessoa muito sentimentalista. Aliás, o livro “Tudo tem um fim” é um exemplo disso mesmo.
Como é o teu processo criativo? Escreves conforme a tua inspiração ou és mais metódico?
Escrevo consoante a inspiração. Não escrevo tudo seguido, escrevo pequenas partes que mais tarde uno.
De onde nasceu o titulo “A violência da natureza”?
É o título original que o Florindo tinha dado à pequena história que ele tinha desenvolvido. Tinha outros titulos em mente, mas acabei por respeitar a vontade do Florindo.
Esta história foi escrita a meias, com Florindo Silva. Como é que se escreve uma história a meias?
É simples. O Florindo, tal como eu, é um escritor desconhecido e após nos termos conhecido num fórum de um site, ele resolveu enviar-me a história para eu ler e foi o que fiz. Fiquei tão entusiasmado com aquelas 30 páginas que li, que pedi-lhe para alterar a história, colocando enredo e diálogo, porque a base já estava muito boa. Após cerca de 8 meses, a história estava pronta e era altura de a enviar para a editora, que acabou por ser apenas uma. A resposta da Edita-me foi rápida, visto na altura já estar em curso uma proposta para o meu livro "Tudo Tem Um Fim".
Ouvimos dizer que estavas a escrever outro livro. O que podemos esperar de novo deste teu novo livro em relação ao anterior?
Vai ser uma historia mais dramática, mais emotiva e com o suspense do costume. Não quero desvendar o que se vai passar no enredo do livro, mas posso prometer que vai ter a dinamica habitual que é a das escolhas que fazemos e que por vezes nos parecem fáceis, mas que na realidade não o são. Eu sempre gostei de pegar nesta problemática que pode surgir das nossas escolhas. Exemplo disso mesmo é o livro “A dimensão de uma mentira”, que trata de uma história de uma rapariga que é adoptada, mas que os pais nunca lhe dizem, e que quando descobre que é adoptada descobre também que os seus pais biológicos já faleceram e confronta os pais adoptivos com essa realidade.
Conta-nos um pouco sobre o teu projecto "Tudo Tem Um Fim".
"Tudo tem um fim..." conta a história de Rogério Simões. Rogério é um indivíduo rancoroso, frio e amargo. A vida tornou-o assim. Aos 18 anos, já pai, a namorada abandona ambos e deixa-o sozinho com uma filha para criar, na altura apenas com alguns dias de vida. Mais tarde, novo amor é traído, com um inesperado assassinato da sua actual noiva, desta vez em vésperas de casamento. Rogério fica de rastos e à beira da morte. O seu limite chegou quando o seu melhor amigo é também assassinado e mais uma vez o Rogério é confrontado com a dor e raiva. Acontecimentos como estes fizeram dele um homem cego e sedento de vingança. Tudo servia de desculpa para que ele a qualquer momento "explodisse" e partisse para a violência. Apesar de tudo, Rogério ainda teve tempo de deixar o seu coração encher-se de amor, graças à família que ele chegou a esquecer, mas que esteve sempre do seu lado.
Mas “Tudo tem um fim” não era o título original, pois não?
Não. "Tudo tem um fim" era inicialmente intitulado de "O Nascer, O viver e o Morrer de um ódio". Mas este era um titulo demasiado longo e que denunciava em demasia o desenrolar da história. Escolhi este novo titulo por duas razões, primeiro por marcar o fim da minha longa procura de editora para conseguir colocar os meus livros á venda de maneira a que todos os interessados consigam comprar, e a segunda razão tem já a ver com a história em que o personagem principal põe um ponto final ao odio que o corroeu internamente e que o levou a cometer várias injustiças.
Porque é que não pões os teus livros na Fnac?
É simples. "Tudo tem um fim", custa 17 euros em http://www.edita-me.pt/ e passo e explicar... A Fnac e todas as outras grandes livrarias cobram cerca de 57% de comissão sobre o preço de venda! Para quem não tem noção dos custos que tem a edição de um livro, eu dou um breve esclarecimento. Sem saber ao certo, digo-vos que "Tudo tem um fim", custou á volta de 1000 euros para a grafica, depois temos de calcular também os custos da correcção e do designer que fez a capa e os convites, já para não falar nos impostos que a editora também tem de pagar por cada livro vendido. Se somarem a isto tudo os direitos de autor que a editora também tem de pagar, ficam com a noção do que é editar um livro e colocar numa livraria que cobra 57% de comissão o que inviabiliza qualquer tipo de lucro para um autor desconhecido ou editora pequena. Há um outro aspecto que é o facto de que eles não têm os livros de autores desconhecidos. Só pedem á editora quando tiverem 10 encomendas. Se passado um mês tiverem apenas 5 ou 6, dizem que o livro está esgotado. Volto a dizer que não é facil ser escritor desconhecido em Portugal e gostava que os leitores se perguntassem porque é que é o autor aquele que recebe menos na pirâmide da literatura.
Qual o teu escritor favorito?
Não tenho um escritor preferido neste momento, mas posso dizer que gostei muito da Saga Twilight da escritora Stephenie Meyer.
A verdade é que nunca fui uma pessoa de ler muito, mas aquilo que mais admiro nos escritores que já li é a facilidade com que J. K. Rowling (Harry Potter) e J. R. R. Tolkien (Senhor dos aneis) têm em construir um mundo nos seus livros. Acho fantástico quando um escritor consegue fazer isso.
Qual foi o ultimo livro que leste?
O último livro que li foi o Flashforward do autor Robert J. Sawier.
Qual o teu livro preferido?
Gostei muito de “As profecias de Nostradamus” de Mario Reading, mas o meu favorito é “Eclipse” da Saga Twilight.
Qual a tua citação preferida?
Não tenho uma preferida, mas gosto da: “Ver para crer”.
Se estivesses de escolher uma banda sonora para acompanhar a leitura dos teus livros qual seria?
Essa pergunta é dificil porque seria uma banda sonora com cerca de umas 200 músicas. Eu sou um amante de musica e oiço diversos géneros de música. Acho que teria um pouco de tudo.
É um sonho ver os teus livros traduzidos além-fronteiras?
Primeiro gostava de ser reconhecido cá em Portugal e só depois dar esse passo.
Quais são os teus planos e objectivos para o futuro?
Neste momento encontro-me a escrever a segunda parte do livro “A violência da natureza”. Depois é esperar que as ideias e a inspiração continuem a surgir e ver o que a vida me traz.
Sem comentários:
Enviar um comentário