Quando Luís Filipe Borges de
mudou da ilha Terceira para Lisboa, aos 18 anos, “sentindo-se cidadão de
nenhures”, viu uma frase escrita nas paredes de azulejo do Metro que lhe tem
servido de inspiração: “Não sou ateniense nem grego, mas sim um cidadão do
mundo”. Nas duas décadas seguintes, como escritor, cronista, comediante ou
apenas turista, viajou pelo planeta sempre que pôde – não engrossando fileiras
do turismo de massas nem como viajante profissional, mas permanentemente com um
olhar atento e uma grande disponibilidade para conhecer o outro, encontrar
histórias e perceber o que se passa ao seu redor.
“A
vida é demasiado breve para beber mau vinho e o nosso
Bairro
demasiado modesto para caber lá o mundo”
LUIS
FILIPE BORGES
Este livro é feito de
relatos de viagens, cheio com dicas pertinentes e observações hilariantes para
os aventureiros que se jogam no mundo – sejam eles estratagemas para quem tem
medo de andar de avião ou truques para fazer a mala.
De Nova Iorque – onde bebeu
uns copos com os actores de Sopranos –
às aventuras nocturnas em Cuba, dos festivais de comédia em Itália ao Brasil
descoberto através da música, sem nunca esquecer o regresso aos Açores da sua infância
e o olhar apaixonado, mas jamais acrítico sobre Portugal e os Portugueses. Luís
Filipe Borges não se limita a contar o que vê: mergulha de cabeça onde quer que
vá.
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