Sinpose:
Este romance foi publicado, pela primeira vez, em Julho de 1890, numa revista mensal
americana, a Lippincott’s. O editor, temendo acusações de indecência, expurgou-o, no entanto,
de palavras e passagens que considerava ofensivas ou chocantes. Um ano depois, o autor
publicaria o romance, agora na forma de livro, revendo a versão anterior, acrescentando-a
substancialmente e transformando-a num manifesto filosófico: a beleza é a única coisa que
interessa perseguir e conquistar na vida. Dorian Gray é um jovem belíssimo. Basil, encantado
com a sua beleza, pinta-lhe o retrato. Apaixonado pela sua própria imagem na tela, Dorian
deseja que esses traços imutáveis de beleza fiquem para sempre no seu rosto e que seja o retrato
a envelhecer. É este o parti-pris narcisista, ou fáustico, do romance de Oscar Wilde. Romance
filosófico, sobre a sua tese de fundo, Jorge Luis Borges disse: «Lendo e relendo Wilde ao longo
dos anos, reparei numa coisa que os seus panegiristas não parecem sequer suspeitar: a saber, o
facto mais elementar que, em boa verdade, Wilde tem sempre razão.»
1 comentário:
Um clássico incontornável :)
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