Em vésperas de eleições da FIFA, agendadas para o dia 26
de fevereiro e altura em que se vai ficar a conhecer o
sucessor de Joseph Blatter, chega às livrarias portuguesas
FIFA Nostra, o novo livro do jornalista Luís Aguilar.
Este livro, que está disponível nas livrarias a partir de 19 de
fevereiro, faz uma viagem impressionante pelo submundo da
corrupção e dos milhões que fizeram estalar o escândalo na
FIFA. «O princípio do fim acontece às seis da manhã de 27
de maio. Este é o dia em que a FIFA começa a mudar. Este é
o dia em que alguns dirigentes do organismo são acordados
pela polícia», recorda Luís Aguilar no seu livro, no qual traça
um perfil dos dirigentes, ex-dirigentes e parceiros da FIFA
acusados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos
de conspiração e corrupção nos últimos 24 anos, num caso
em que estarão em causa subornos no valor de 151 milhões
de dólares.
Mas FIFA Nostra vai mais além. Descortina as manobras de
bastidores no seio daquela organização, que o próprio Blatter
apelidou de «família do futebol», levando às comparações
com a máfia italiana com ramificações mundiais conhecida
como Cosa Nostra. O antigo assessor de Blatter, Guido
Tognoni, chegou a afirmar que «a FIFA trabalha como uma
pequena máfia em que todos os problemas são resolvidos
dentro da família».
O que levou Luís Figo a retirar a sua candidatura à
presidência da FIFA; as alegadas irregularidades na
atribuição dos Mundiais de 2018 (Rússia) e 2022 (Qatar); a
promiscuidade com a política; as negociatas e os subornos
são trazidos a lume em FIFA Nostra, um livro que procura
mostrar os tentáculos da organização.
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