Dois homens e três mulheres, num romance com os cheiros e sabores de África, são o mote para Praça do Império, de Maria João Carrilho. Uma trama amorosa, várias histórias de vida, que têm como pano de fundo Moçambique da Guerra Colonial e São Tomé da actualidade. Praça do Império é um romance de estreia de grande qualidade literária de Maria João Carrilho, que foi bolseira da Fundação Gulbenkian e do American Language Institute, serviu bebidas em Bona e burocracias em Lisboa e leccionou em Portugal e em São Tomé.
Praça do Império é o romance onde tudo se passa como se nada se passasse. As batalhas de que não se fala, os silêncios, as palavras proibidas de quem parte à descoberta de si próprio. Alguns atingirão a sua meta, outros ficarão pelo caminho ou farão grandes desvios para fugir à dor, à morte, à prisão. E se a vida só nos der respostas improváveis?
Sinopse:
Uma lente que incide sobre Moçambique e São Tomé. Para os viajantes desta narrativa, o
continente africano começa por ser uma passagem obrigatória – a Guerra Colonial.
As batalhas de que se não fala, os silêncios, as palavras proibidas – «que destino improvável te
terá sido urdido, que força invisível te encaminhará para a teia que não queres tecer»,
interroga-se Tiago.
Tudo se passa como se nada se passasse. Um parto difícil para quem a realidade se bastava
entre Campo de Ourique e o Campo Grande.
Regressar, desta vez à Ilha de São Tomé, feita República Democrática, onde o cheiro de África
permanece igual ao do princípio do mundo.
Dois homens e três mulheres percorrem itinerários que – pensam eles – os vão conduzir à
descoberta de si próprios. Alguns atingirão a sua meta, outros ficarão pelo caminho ou farão
grandes desvios para fugir à dor, à morte, à prisão.
Respostas improváveis são as que a vida lhes dá nos caminhos cruzados do destino.
A sessão de apresentação de Praça do Império decorre a 27 de Janeiro, às 18h30, na Bertrand Picoas Plaza, em Lisboa. Com apresentação de Nuno Costa Santos.
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