17 de setembro de 2015

Planeta: Novidades Setembro

NÃO FICÇÃO
Título: A Mulher com Sete Nomes
Autor: 
Hyeonseo Lee com David John 
N.º de Páginas: 384 + 8 extratextos
PVP: 20,95€
«Enquanto criança a crescer na Coreia do Norte, Hyeonseo Lee pensava que o seu país era ‘o melhor do mundo’. Com a fome que assolou o país nos anos de 1990 é que se começou a questionar. Fugiu aos 17 anos, para iniciar uma vida na clandestinidade, como refugiada na China.
A sua história angustiante e pessoal de sobrevivência e esperança – é uma poderosa lembrança daqueles que enfrentam o perigo constante, mesmo quando a fronteira já ficou para trás.»

Hyeonseo Lee vem a Lisboa nos dias 24 e 25 de Setembro e estará disponível para entrevistas com jornalistas.
O relato da vida de Hyeonseo na Coreia do Norte, da sua fuga e da coragem que demonstrou, enquanto adolescente solitária e vulnerável, para levar por diante a sua vida na China.
Nestas memórias comoventes, Hyeonseo descobre que uma existência desprovida de identidade, em fuga permanente e sem uma razão para viver não é mais fácil do que a permanência na Coreia do Norte.
Nascida na Coreia do Norte, Hyenseo Lee foi uma entre os milhões de pessoas segregadas do resto do mundo pelo mais brutal e impenetrável dos regimes comunistas.
Desde a mentalização induzida na escola infantil até ao ingresso obrigatório na Liga da Juventude Socialista quando perfez catorze anos, o Estado controlou todos os aspectos da sua vida. Quando, na década de 1990, a tragédia da Grande Fome se abateu sobre o país e foi testemunha do caos, da miséria e da repressão generalizadas, começou a duvidar das crenças que há muito lhe haviam inculcado. Seria de facto o seu país «o melhor do planeta», como sempre lhe tinham feito crer?
Em 1997, então com dezassete anos, Hyeonseo Lee fugiu para a China. As primeiras palavras que a mãe lhe disse ao telefone foram: «não voltes». As represálias que toda a família poderia sofrer seriam terríveis.
Doze anos e duas vidas depois, regressou à fronteira da Coreia do Norte, decidida a empreender a arriscada missão de levar a mãe e o irmão para a Coreia do Sul, numa jornada árdua, difícil e tão perigosa quanto se possa imaginar.
Presentemente, Hyeonseo é uma oradora reconhecida nos palcos internacionais, e este livro corajoso e eloquente não só reflecte a sua notável personalidade e os horrores do seu passado como nos oferece o primeiro relato credível do quotidiano na Coreia do Norte.
 
Sobre os autores:
Hyeonseo Lee viveu na Coreia do Norte até à data da sua fuga, em 1997. Em 2008 foi para Seul, onde actualmente vive, tendo-se formado há pouco tempo na Hankuk University for Foreign Studies.
Enquanto estudava, foi líder juvenil no Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, trabalhou como jornalista para o Ministério da Unificação e foi membro eleito do programa «Inglês para o Futuro», organizado pela Embaixada Britânica em Seul.
Presentemente é uma activista internacional em prol dos direitos humanos na Coreia do Norte e da causa dos refugiados, e tem realizado conferências por todo o mundo, incluindo nas Nações Unidas e no Oslo Freedom Forum.
Em 2013, a sua Conferência TED teve mais de quatro milhões de visitantes e foi descrita por Oprah Winfrey como «a mais estimulante de sempre».
David John é um escritor e editor que viveu em Seul e que passou algum tempo na Coreia do Norte.
O seu primeiro romance, Flight from Berlin, foi publicado em 2012 pela editora HarperCollins.

FICÇÃO
Título: A Maldição do Rei - A Guerra dos Primos
Autor: Philippa Gregory
N.º de Páginas: 560 
PVP: 20,95 €
Disponível a partir de 16 de Setembro

Uma personagem feminina forte.
A maldição de um rei.
Uma investigação rigorosa, narrada de forma soberba,
neste sexto volume da série A Guerra dos Primos.
A Guerra dos Primos desenrola-se em plena Guerra das Rosas, agitada por tumultos, intrigas e traição.
Philippa Gregory dá vida a este drama familiar através do ponto de vista das suas mulheres.
Esta é a história entrecruzada de Margarida Plantageneta, por
casamento Pole e de Henrique VIII. Margarida foi das últimas vítimas assassinadas por Henrique VIII.

Como herdeira dos Plantageneta, Margarida é vista pela mãe do rei, a Rainha Vermelha, como uma rival para a reivindicação dos Tudor ao trono.
Margarida está relegada num casamento insignificante com Richard Pole, um leal apoiante dos Tudor, governador de Gales e guardião de Artur, o jovem príncipe de Gales, e da sua bela noiva, Catarina de Aragão. Mas o destino de Margarida, como prima da Princesa Branca, é não viver uma vida nas sombras.
A tragédia lança-a na pobreza, mas uma morte real restitui-a a ocupar o seu lugar na corte do jovem Henrique VIII, onde se torna dama de companhia da rainha Catarina. Na corte, observa a influência da rainha espanhola sobre o marido e assiste ao seu trágico declínio.
No centro da rápida deterioração da corte dos Tudor, Margarida terá de decidir se a sua lealdade é para com o cada vez mais tirânico Henrique VIII ou para a sua amada rainha.
Aprisionada na corte, Margarida terá de escolher o seu caminho e esconder a todo o custo o seu conhecimento de uma antiga maldição sobre os Tudor, que lentamente se torna realidade...

«Gregory retrata mulheres de garra, discordando de homens poderosos, dando aos acontecimentos históricos grandes doses de dramatismo. Misturando figuras históricas ou inventadas, narra os seus defeitos e falhas assim como as emoções. Faz com que a história…ganhe de facto vida para os leitores.» Publishers Weekly

Sobre a autora
Nascida no Quénia a 9 de Janeiro de 1954, esta famosa escritora de romances históricos, mudou-se para Bristol, Inglaterra, quando tinha dois anos. Formada em História pela Universidade de Sussex e doutorada em Literatura do Século XVIII pela Universidade de Edimburgo.
Além de escritora, também escreve críticas para jornais britânicos e revistas. É também conhecida pelos programas de rádio e televisão.
Philippa vive com a família – o marido, dois filhos e enteados – numa quinta do Yorkshire, onde cria cavalos, galinhas e patos. Gosta de jardinagem, equitação e caminhadas. Também é activa em projectos de caridade e fundou o Gardens for the Gambia. O seu período preferido da História é a Era Tudor, sobre o qual já escreveu vários romances, alguns adaptados para televisão e cinema. Philippa Gregory também tem vários livros infantis publicados, além de romances com histórias modernas.

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