A Orquestra Metropolitana de Lisboa e o maestro Pedro Amaral dão início à Temporada 2015/2016 no Grande Auditório do CCB com um programa irresistível.
Destaca-se, desde logo, a 3.ª Sinfonia deBrahms, a menos épica das quatro que o compositor alemão nos deixou, porventura aquela em que mais revelou de si mesmo, enquanto indivíduo. A determinação dos acordes iniciais resulta assim enganadora, prevalecendo a beleza nostálgica do terceiro andamento, uma das páginas mais conhecidas de todo repertório orquestral.
À música de Brahms juntam-se aqui duas obras de grande efeito e nas quais também sobressai a faceta mais pessoal dos autores.
Na AberturaManfred,Schumannretratou musicalmente a figura de um herói romântico imerso nas contradições da existência, atormentado pela culpa e buscando a redenção na morte.
Já do italiano Luciano Berioouve-se Requies, de 1984, uma homenagem sentida do compositor diante da morte da sua ex-mulher, a célebre cantora Cathy Berberian.
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