Título: Reprodução
Autor: Bernardo Carvalho
Género: Romance
N.º de páginas: 184
Data de lançamento: 19 de junho
PVP: 15,50 €
Um olhar irónico sobre os tempos atuais nas páginas de um dos mais destacados narradores brasileiros contemporâneos.
Neste romance, Bernardo Carvalho parece fazer «picadinho» – com um humor convulsivo – de um típico personagem da nossa era: o comentador de blogues e portais da internet. O «estudante de chinês» que é protagonista deste romance vive entre a realidade e a paranoia, dividido entre a visão distorcida do mundo e a espera pelo dia em que a China dominará o planeta – e então ele, iniciado no estudo do intrincado idioma, poderá integrar as fileiras de uma nova classe dominante. Vítima de um equívoco na altura em que pretendia embarcar para Pequim, ao ser detido pela polícia, desata a falar venenosamente sobre tudo e todos.
À história do protagonista ligam-se a da professora de chinês, que tenta levar uma criança órfã para a China, a do inspetor da Polícia Federal às voltas com o seu próprio caso bicudo de paternidade e a da psicótica inspetora que vive as suas operações de infiltrada com particular emoção; todos são personagens de uma comédia de enganos, feita de diálogos, em que só um dos lados tem o direito de falar. A linguagem é também um tema central de Reprodução: é o que expressa a mente do indivíduo perante o resto da sociedade, mas é também o que reproduz discursos, estereótipos e a própria vida. É poder – e não apenas redentor, mas também aniquilador.
Sobre o autor:
Jornalista, Bernardo Carvalho (Rio de Janeiro, 1960) foi correspondente da Folha de São Paulo em Paris e Nova Iorque. Como o próprio conta, em 1992 (durante a crise do governo Collor), o jornal fechou o escritório em Manhattan, o que ele transformou numa vantagem: «Meu apartamento já estava pago por mais seis meses, resolvi ficar na cidade.» Foi nessa altura que decidiu retomar alguns textos escritos antes («Eu nunca quis ser jornalista. Sempre tive a tendência para a narrativa ficcional. Paralelamente ao trabalho no jornal, eu escrevia o primeiro parágrafo de romances. Acumulei centenas deles.») e transformá-los no seu primeiro livro, Aberração (1993). Vinte anos depois, Bernardo Carvalho é um dos mais importantes e originais escritores brasileiros, autor de romances tão singulares como Teatro (1998), Nove Noites (2002, Prémio Portugal Telecom), Mongólia (2003, Prémio Jabuti) ou O Filho da Mãe (2009).
Autor: Bernardo Carvalho
Género: Romance
N.º de páginas: 184
Data de lançamento: 19 de junho
PVP: 15,50 €
Um olhar irónico sobre os tempos atuais nas páginas de um dos mais destacados narradores brasileiros contemporâneos.
Neste romance, Bernardo Carvalho parece fazer «picadinho» – com um humor convulsivo – de um típico personagem da nossa era: o comentador de blogues e portais da internet. O «estudante de chinês» que é protagonista deste romance vive entre a realidade e a paranoia, dividido entre a visão distorcida do mundo e a espera pelo dia em que a China dominará o planeta – e então ele, iniciado no estudo do intrincado idioma, poderá integrar as fileiras de uma nova classe dominante. Vítima de um equívoco na altura em que pretendia embarcar para Pequim, ao ser detido pela polícia, desata a falar venenosamente sobre tudo e todos.
À história do protagonista ligam-se a da professora de chinês, que tenta levar uma criança órfã para a China, a do inspetor da Polícia Federal às voltas com o seu próprio caso bicudo de paternidade e a da psicótica inspetora que vive as suas operações de infiltrada com particular emoção; todos são personagens de uma comédia de enganos, feita de diálogos, em que só um dos lados tem o direito de falar. A linguagem é também um tema central de Reprodução: é o que expressa a mente do indivíduo perante o resto da sociedade, mas é também o que reproduz discursos, estereótipos e a própria vida. É poder – e não apenas redentor, mas também aniquilador.
Sobre o autor:
Jornalista, Bernardo Carvalho (Rio de Janeiro, 1960) foi correspondente da Folha de São Paulo em Paris e Nova Iorque. Como o próprio conta, em 1992 (durante a crise do governo Collor), o jornal fechou o escritório em Manhattan, o que ele transformou numa vantagem: «Meu apartamento já estava pago por mais seis meses, resolvi ficar na cidade.» Foi nessa altura que decidiu retomar alguns textos escritos antes («Eu nunca quis ser jornalista. Sempre tive a tendência para a narrativa ficcional. Paralelamente ao trabalho no jornal, eu escrevia o primeiro parágrafo de romances. Acumulei centenas deles.») e transformá-los no seu primeiro livro, Aberração (1993). Vinte anos depois, Bernardo Carvalho é um dos mais importantes e originais escritores brasileiros, autor de romances tão singulares como Teatro (1998), Nove Noites (2002, Prémio Portugal Telecom), Mongólia (2003, Prémio Jabuti) ou O Filho da Mãe (2009).
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