James Salter (1925-2015)
Um dos escritores fundamentais da literatura norte-americana morreu na passada sexta-feira 19 Junho.
«Se existisse um Monte Rushmore para os escritores, ele já lá estaria», escreveu o The New York Times sobre James Salter, escritor que morreu na passada sexta-feira, a 19 de junho, pouco depois de completar 90 anos de idade. A Livros do Brasil, que em maio publicou Tudo o que Conta, o seu último livro e o primeiro do autor em Portugal, lamenta a morte deste «escritor de escritores», como era frequentemente apelidado.
A Livros do Brasil publicará, no início do próximo ano, Collected Stories, volume onde se reúnem 20 dos seus principais contos, género no qual se distinguiu, tendo sido premiado em 2010 com o Rea Award for the Short Story e em 2012 com o PEN/Malamud.
Sobre o autor
Nasceu em Nova Iorque a 10 de junho de 1925. Piloto da Força Aérea norte-americana, James Salter abandonou a carreira militar em 1957, um ano após a publicação do seu primeiro romance, The Hunters, com o qual captou desde logo as atenções da crítica. Passou pelo cinema, onde foi argumentista e realizador, antes de se dedicar em exclusivo à escrita, o que fez desde 1979. Destacam-se na sua obra romances como A Sport and a Pastime (1967) e Solo Faces (1979), os livros de memórias Burning the Days (1997) e Gods of Tin (2004), assim como o volume de contos Dusk and Other Stories, lançado em 1988 e premiado no ano seguinte com o PEN/Faulkner. Em 2010 foi distinguido com o Rea Award for the Short Story e em 2012 com o PEN/Malamud. Foi membro da Academia Americana de Artes e Letras. Faleceu a 19 de junho de 2015.
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