Inspirada por Elsinore, geografia literária por excelência, a 20|20 Editora apresenta a sua nova chancela. De vocação literária, sem fronteiras de género, região ou época, a Elsinore publica, em 2015, 11 títulos de referência e autores que é urgente descobrir.A Eterna Demanda, de Pearl S. Buck, e Lorde, de João Gilberto Noll, inauguram o conjunto, seguidos por Escravas do Poder, da jornalista mexicana Lydia Cacho, disponível a 22 de junho, e Na Presença de Um Palhaço, de Andrés Barba, nas livrarias a 6 de julho.
A 26 de maio chega às livrarias portuguesas A Eterna Demanda, de Pearl S. Buck, vencedora do Prémio Nobel de Literatura, pelas mãos da Elsinore, a nova chancela literária da 20|20 Editora.
Descoberto em 2012, A Eterna Demanda (Elsinore l 304 pp l 17,69€) é o romance póstumo de uma das mais aclamadas escritoras norte-americanas. Neste trabalho é-nos revelado um dos lados mais pessoais da autora, numa comovente exploração da identidade que forjamos para nós próprios e para os outros. A Eterna demanda é, talvez, o seu trabalho mais pessoal e apaixonado, e cativará, sem dúvida, os milhões de leitores que sempre estimaram as suas obras ao longo de gerações.
Randolph, um jovem norte-americano, parte em viagem pela Europa e pela Ásia numa procura incessante de experiências e sabedoria. Em Paris conhece Stephanie. Filha de pai chinês e mãe norte-americana, também ela percorre o mundo à procura do seu lugar entre duas culturas aparentemente opostas. Ao longo do tempo, numa série de encontros e desencontros, ambos descobrem que se pode conciliar experiência e sabedoria, heranças ocidentais e orientais, mas há um preço a pagar.
Filha de missionários, Pearl S. Buck nasceu nos Estados Unidos, mas mudou-se para a China com poucos meses. A proximidade e respeito pelo povo chinês tornaram-se absolutamente centrais na sua obra. Nos Estados Unidos, consagrou-se como escritora graças ao grande êxito de Terra Abençoada, vencedor do Prémio Pulitzer em 1932. Do romance ao ensaio, assinou mais de 80 obras. Venceu o Prémio Nobel de Literatura em 1938, «pelas suas descrições intensas e verdadeiramente épicas da vida rural na China e pelas suas obras-primas autobiográficas».
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