1 de junho de 2015

Opiinão - Primeiro Amor - James Patterson e Emily Raymond


Título: Primeiro Amor
Autores: James Patterson e Emily Raymond
Editora: Topseller

Sinopse:
Baseado em acontecimentos reais da vida de James Patterson.
Axi Moore era uma aluna aplicada. Mas não gostava de dar nas vistas e não contava a ninguém que o que realmente desejava era fugir de tudo. A única pessoa no mundo em quem confiava era Robinson, o seu melhor amigo, por quem estava secretamente apaixonada.
Quando finalmente decide seguir os seus impulsos e quebrar as regras, Axi convida Robinson para a acompanhar na sua longa viagem. Uma jornada intempestiva, marcada pela paixão oculta e pelo desejo de descobrir o mundo. Mas o que no início era apenas uma aventura livre e despreocupada em breve vai tomar um rumo perigoso e incontrolável. Envolvidos numa sucessão de acontecimentos violentos e dramáticos, os protagonistas são colocados à prova das mais variadas formas. Poderá a primeira grande paixão das suas vidas sobreviver a tudo, até que a morte os separe?
Um romance notável e extraordinariamente comovente, inspirado no próprio passado de James Patterson. Um testemunho impressionante sobre a força do primeiro amor e as suas consequências para o resto das nossas vidas.

Opinião por Clarinda Cortes:
Um livro que resolvi ler, por curiosidade em relação ao autor que desconhecia. Resultado “nim”. Passo a explicar.
Se, por um lado, é uma história bem escrita, de forma simples, clara e fluída, que prende o leitor ao seu desenrolar, por outro lado pareceu-me um “dejá vu”. Toca em muitos pontos “A culpa é das estrelas” de Green, no tema, na maioria dos acontecimentos e até no final. Quem leu os dois livros sabe do que estou a falar!
Em capítulos pequenos e de rápida leitura, Paterson conta-nos a história da Axi, uma menina certinha, boa estudante, que vive com o pai e foi abandonada pela mãe. Decide partir à aventura mas, acompanhada do seu melhor amigo, Robinson. Vivem a sua aventura a uma velocidade estonteante, ou não fossem adolescentes. Nada disso me espantou. Basta observar a maioria dos jovens hoje em dia e temos aqui um retrato fiel. Achei interessante que o caminho que Robinson traçou o levasse à sua casa, foi muito emotivo.
O livro está dividido em duas partes. Na primeira vivemos a alegria das personagens da aventura e da descoberta do amor. Na segunda o encarar dos problemas, a partilha, a união. Nesta segunda parte, deparamo-nos com a emotividade, a profundidade de sentimentos e o desejo de viver os sonhos. Por vezes a vida é madrasta e quando a palavra é “doença incurável” é ainda mais complicada. Os dias são vividos numa entrega sem limites, sem pensamentos, sem ambições, com amor apenas. Depois, para quem fica, resta-lhe apenas a memória e a saudade.
Uma leitura agradável e emotiva, mas a que faltou algo e que não me trouxe nada de novo!

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