5 de maio de 2015

Opinião - Mord.Net - Dan Buthler e Dag Öhrlund


Título: Mord.Net
Autores: Dan Buthler e Dag Öhrlund
Editora: Editorial Presença

Sinopse:
Que aconteceria se alguém encontrasse a fórmula do crime perfeito? Nenhuma testemunha, nenhum motivo, nenhum vestígio do autor. As forças policiais de todo o mundo veem-se intrigadas quando diversos homicídios inexplicáveis, aparentemente sem ligação entre si, se sucedem um pouco por todo o globo sem deixar quaisquer pistas que possam seguir. Cada vez mais impotentes face à escalada de violência, os detetives cruzam os poucos dados de que dispõem e descobrem que o crime organizado ligado à máfia russa poderá ser responsável por estes acontecimentos. Mas conseguirão travá-los? "Dieter Müller, um perfeccionista de 42 anos e engenheiro eletrónico de Hamburgo, acabou de matar uma jovem e bela mulher sueca. Na verdade, ele não compreende aquilo que fez ou por que razão a rapariga tinha de morrer."

Opinião por Filipa Monteiro:
Humm. . . razões para as minhas duas estrelinhas?
- Uma história "sem sal" que custa a ler e a avançar.
- Demasiadas personagens que apenas quase no fim se começa a ver as suas interligações.
- Muito pouca coisa pessoal sobre detectives, apenas acção da parte deles (no fim) e alguns pensamentos.
- Vida privada de "assassino" principal. . . apenas no fim. E pouca. Não me pôs a salivar.
- Grandes pormenores sobre a vida de potenciais agressores e de potenciais vítimas. Temos acesso ao passado de uma panóplia de personagens, para se perceber porque fazem o que fazem.
- Investigação criminal e acompanhar os passos do assassino como eu gosto de ler? Inexistente.
No entanto, tenho de referir que este é um livro que aborda a internet e todos os perigos que acarreta, então, os crimes são à base disso mesmo. O próprio nome do livro indicia o que se passará. E explicita muito bem tudo o que a internet nos permite ter "a mão". A maneira como somos influenciados por anúncios que por vezes pensamos que são inocentes. Como somos influenciados por anúncios em que por vezes são apenas "SPAM".
Tenho também de referir as diferenças culturais que se vêem neste livro, os políciais e agentes do FBI de vários países encontram-se para conferências e trocas de ideias e, quando for preciso agir, também se denotam essas mesmas diferenças.
Mas. . . pouca acção, assassínios mornos, pressão psicológica que não senti. . . ao fim dum tempo nem curiosidade tinha para chegar ao fim, queria mesmo terminar.
Precisava de um livro para me pôr a devorar páginas e pensava que este seria a melhor escolha.
Não o foi, pelo menos para mim, não é o meu tipo de policial.

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