Título: Cleo
Autora: Helen Brown
Editora: Caderno
Sinopse:
Opinião Liliana Andreia Carvalho:
Editora: Caderno
Sinopse:
Helen estava na casa de uma amiga
quando recebeu a notícia: Sam tinha acabado de morrer. Ainda pensou que Sam
fosse um familiar qualquer distante, mas não, era mesmo o seu Sam, o seu filho
mais velho: morreu atropelado, à frente do irmão mais novo.
O mundo de Helen começou a ruir.
Noites sem dormir, pensamentos suicidas, uma depressão profunda. Enquanto, à
sua volta, a família se deixava levar pelo desespero, pelas discussões, pela
tristeza infinita de perder um ente querido. Até que um dia bateram à porta.
Era uma vizinha, trazia no colo um gato ainda bebé.
Helen já nem se lembrava. Um mês
antes tinha ido com os filhos ver uma ninhada, e prometera a Sam que lhe daria
um dos gatinhos. E ali estava ele, uma impertinente bola de pêlo preto. O seu
primeiro impulso foi rejeitar de imediato aquele pequeno intruso. Mas então viu
Rob, o seu outro filho, a acariciar o bichano. E pela primeira vez em muito
tempo, viu-o sorrir… Cleo tinha chegado a casa. E aos poucos começaria a
devolver àquela família a alegria de viver.
Opinião Liliana Andreia Carvalho:
Este é um daqueles livros que li e fiquei dias depois sem conseguir envolver-me noutro livro.
Desisti
de uns 4 ou 5 até conseguir. O que faço nestes casos é afastar-me dos
livros um pouco e ver filmes que me distraiam muito e me consigam fazer
sair deste "torpor".
Que podemos nós escrever de livros que nos deixam assim?
Senti-me muito chegada à autora com quem me identifiquei em personalidade e pensamentos, tanto irónicos como filosóficos.
Senti no meu intimo as suas alegrias, as suas tristezas, os seus medos, as suas frustrações, o seu amor, o seu ódio...
Escreveu coisas ao longo do livro que me puseram a pensar muito. Absorveu-me com tal intensidade, que quando acabei de ler o livro até me senti perdida, como se tivesse sido arrancada de algo. Já estava tão habituada à companhia deste livro. Durante dias na minha rotina, quando apanhava o autocarro ou nos intervalos, no caminho para casa, quando pegava sempre para ler continuei a fazê-lo depois de acabar a história, esquecendo-me completamente que já o tinha lido. E quando procurava o marcador da página para ver onde ia e me lembrava que já o tinha acabado vinha sempre aquela sensação de perda... Apesar de ser uma história verídica e com acontecimentos trágicos, houve partes do livro em que a força e bom humor da autora me arrancaram boas gargalhadas.
Senti no meu intimo as suas alegrias, as suas tristezas, os seus medos, as suas frustrações, o seu amor, o seu ódio...
Escreveu coisas ao longo do livro que me puseram a pensar muito. Absorveu-me com tal intensidade, que quando acabei de ler o livro até me senti perdida, como se tivesse sido arrancada de algo. Já estava tão habituada à companhia deste livro. Durante dias na minha rotina, quando apanhava o autocarro ou nos intervalos, no caminho para casa, quando pegava sempre para ler continuei a fazê-lo depois de acabar a história, esquecendo-me completamente que já o tinha lido. E quando procurava o marcador da página para ver onde ia e me lembrava que já o tinha acabado vinha sempre aquela sensação de perda... Apesar de ser uma história verídica e com acontecimentos trágicos, houve partes do livro em que a força e bom humor da autora me arrancaram boas gargalhadas.
Li este livro sofregamente. Sempre que tinha de parar de ler até me custava.
Começou de forma excelente e acabou de forma excelente. Está soberbamente bem escrito e muito bem traduzido, sem dúvida um dos livros da minha vida.
Começou de forma excelente e acabou de forma excelente. Está soberbamente bem escrito e muito bem traduzido, sem dúvida um dos livros da minha vida.
Sem comentários:
Enviar um comentário