Título: A
Lista Negra
Autor: Brad ThorEditora: Bertrand Editora
A Lista Negra é uma boa história de espiões, cheia de ação e aventura. Este é o 11º livro
desta série, e apesar de ter sentido bastante vontade de ler os outros livros,
não é estritamente necessário. Foi dada à história bastante contexto, e
personagens de títulos passados que aparecem são, também elas, re-introduzidas
ao leitor, o que permite assim seguir a acção ininterruptamente.
Com este
livro, o autor parte de uma premissa, que poria o comum dos mortais num dilema
paradoxal: Trocaria a sua liberdade por segurança? Num mundo cada vez mais
interligado pelas novas tecnologias e no pico do fenómeno das redes socias,
existem variadas peças de informação sobre cada um de nós, que vão desde os
nossos gostos, amigos e hábitos. É neste contexto que várias teorias de
conspiração governamental habitam, e esta, está inteligentemente concebida.
Somos
re-apresentados a Scot Harvath, um “super-espião” americano. Um ex-Navy Seal
capaz de tudo para garantir a segurança da América. Ao regressar de uma missão,
chega a Paris e é subitamente atacado por homens armados. Scot consegue escapar
e tenta o seu melhor para permancer fora do radar, porém, não faz a menor ideia
de quem o tentou assassinar. Quando finalmente se encontra num local seguro,
tenta contactar a base, apenas para encontrar silêncio.
Eventualmente
descobre que existem personagens muito poderosas, com ligações a variadas
agências governamentais, que pretendem obliterar a nossa forma de viver em
sociedade, utilizando a internet para o conseguir.
Este é um
thriller do qual em gostei bastante, escrito de forma inteligente e com cenas
de ação intensas e de passo acelerado, foi no entanto, a premissa que me prendeu do principio ao fim.
As alusões ao uso de redes sociais e novas tecnologias, fez-me muitas vezes
repensar o uso que faço das mesmas e deixou-me com uma estranha sensação de
verosimilidade. Este poderia ser um cenário real, dadas as circunstâncias
certas todos nós poderiamos ser afetados por algo, que à primeira vista, é
bastante inofensivo.
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