4 de fevereiro de 2015

A Teoria de Tudo - Critica



Ficha Técnica
Título Original: The Theory of Everything
Realização: James Marsh
Argumento: Anthony McCarten
Adaptado a partir do livro: “Travelling to Infinity: My Life with Stephen” de Jane Hawking
                                              
Elenco: Eddie Redmayne, Felicity Jones, Charlie Cox, Emily Watson e David Thewlis
Produção: Tim Bevan, Lisa Bruce, Eric Fellner e Anthony McCarten

Sinopse:
Em 1963, enquanto estudante de cosmologia na conceituada Universidade de Cambridge, no Reino Unido, Stephen consegue grandes avanços e está determinado a encontrar uma “simples, eloquente explicação” para o Universo. O seu mundo expande-se quando se apaixona por Jane Wilde, uma estudante de artes, também em Cambridge. Mas, aos 21 anos, este jovem saudável e ativo recebe um diagnóstico que vai abalar a sua vida: a degeneração dos neurónios motores vai atacar os seus membros e as suas capacidades, deixando-o com limitações de fala e movimento e terminando com a sua vida em dois anos. O amor, apoio incondicional e determinação de Jane são inabaláveis e os dois casam-se. Com a sua esposa a lutar incansavelmente a seu lado, Stephen recusa-se a aceitar o diagnóstico. Jane encoraja Stephen a terminar o seu doutoramento, que inclui a sua teoria inicial da criação do universo. Stephen embarca no seu mais ambicioso trabalho científico, estudando exatamente aquilo que lhe resta– o tempo. Com o seu corpo a enfrentar cada vez mais limitações, a sua mente continua a explorar as fronteiras da física teórica.
"A Teoria de Tudo" por Jane Hawking



“A Teoria de Tudo” conta a extraordinária história de uma das mentes mais brilhantes dos nossos tempos, o reconhecido astrofísico Stephen Hawking, e de duas pessoas que, por amor, desafiam todas as probabilidades. 
O filme, baseado nas memórias “Travelling to Infinity: My Life with Stephen” de Jane Hawking, é realizado pelo galardoado James Marsh (“Man on Wire”) e conta com a brilhante interpretação de Eddie Redmayne (vencedor do Globo para melhor ator), como Shephen e de Felicity Jones, como Jane Hawking, ambos nomeados para os Óscares de melhor Ator e Atriz. O filme está ainda nomeado para o Óscar de melhor Filme, melhor Argumento adaptado e melhor Banda Sonora.
A Primeira mulher do consagrado físico e cosmólogo britânico, esteve em Lisboa para falar do livro que inspirou o filme "A Teoria de Tudo"
Jane Hawking falou sobre o motivo que a levou a escrever “Viagem ao Infinito”, da sua relação com o cientista e o seu envolvimento no processo de realização do filme. 

Segundo Jane, os anos que viveram juntos foram muito complicados e quando se separou de Stephen Hawking não conseguia pensar em nada que tivesse a ver com o seu casamento, só mais tarde é que sentiu a necessidade de escrever essas memórias. Uma das razões para o ter feito; foi de não querer deixar isso para terceiros e assim evitar especulações futuras.
No inicio, ela esteve relutante quanto à adaptação cinematográfica, mas depois de muita insistência por parte do argumentista, acabou por ceder. 
O filme retrata apenas algumas das conquistas e derrotas do casal, enquanto o livro, é muito mais conciso e cronologicamente angustiante, “mergulhando” no desespero e no cansaço que viveram. Ela diz que houve momentos muito complicados que o filme não mostra, porque são apenas duas horas de cerca 25 anos de casamento.
Jane Hawking participou no processo de adaptação da história para o cinema, falou com o realizador, conheceu os atores e foi acompanhando as filmagens. 
Ela conta que uma das vezes que esteve nas filmagens, olhou para o ator Eddie Redmayne e sentiu que ele estava muito aprumado para ser o Stephen, então foi ter com ele, desarranjou-o e no final disse “Agora sim, já és o Stephen!” 
Apesar do filme “A Teoria de Tudo” retratar apenas uma parte da história deste casal, Jane Hawking diz que foi estranho, mas maravilhoso estar sentada numa sala de cinema e rever alguns dos momentos da sua vida e quando viu a atriz Felicity Jones no grande ecrã pensou: “Oh, meu Deus, está sou eu!”

Uma história inspiradora pela coragem e dedicação dos seus protagonistas. Um grande filme que mostra que não há limites para viver.
Citando o próprio Shephen Hawking: “Por mais que a vida nos pareça má, enquanto há vida há esperança!”.

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