Automata leva-nos a um mundo pós-apocaliptico, onde a
humanidade se encontra limitada a pequenos focos populacionais. Grande parte do
planeta Terra está destruido e inabitável, é então que são construidos robôs
para servirem como força laboral, trabalhando para aumentar o espaço habitável
da humanidade, estes estão limitados por duas regras que asseguram uma
co-existência segura com os humanos.
Com Antonio Banderas no papel principal, este encarna a
personagem de Jacq Vaucan, um perito de seguros a cargo da ROC robotics
corporation. À beira de ser pai, encontra-se numa encruzilhada emocional entre
o seu trabalho e a sua vida pessoal, e é ao investigar um caso de um robô que
(alegadamente) se tentou alterar, que Jacq ganha uma nova perspectiva sobre a
realidade em que se encontra e sobre a realidade que deseja.
Este é um filme que dá uma nova visão sobre o que é realmente
importante num ser humano, e sobre a diferença de consciência VS. Alma,
explorando várias relações pessoais entre humanos e também entre robôs,
acrescentando assim mais profundidade à história e também às personagens.
Com efeitos especiais acima da média, melhor já foi visto em filmes deste género, porém, ser um Blockbuster não é o objectivo deste filme, mas sim ofereçer pontos de vista ainda inexplorados,
em grande parte devido à alteração da premissa das regras da robótica criadas
por Isaac Asimov, permitindo assim uma nova perspectiva sobre as razões que
tornam o ser humano em algo único, também sobre as suas próprias limitações, e
talvez o mais importante, a depêndencia que o ser humano tem com a tecnologia, algo
que nos leva sempre a pensar que detemos um total controlo sobre ela, quando na
realidade, isso pode estar muito longe da verdade.
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