Título: O Rei Pálido
Autor: David Foster Wallace
Género: Romance
Tradução: Maria Dulce Guimarães da Costa e Vasco Teles de Menezes
N.º de páginas: 648
Data de lançamento: 7 de novembro
PVP: 24,40€
O romance inacabado do autor de A Piada Infinita.
O aborrecimento. Se há alguém capaz de escrever um grande romance sobre este tema é certamente David Foster Wallace: o aborrecimento e os seus efeitos sobre o espírito.
Em A Piada Infinita, explorava o entretenimento e o prazer – que obliteram a dor; aqui, em O Rei Pálido, Wallace leva até às últimas consequências a observação e o estudo da tristeza, da monotonia, do tédio. E, para isso, não poderá haver ambiente mais natural e propício do que a Autoridade Tributária, um centro regional de processamento de IRS algures no Midwest.
O Rei Pálido foi publicado postumamente e editado a partir dos manuscritos encontrados – doze capítulos prontos e outros ainda em construção –, seguindo-se as anotações do autor ou apenas a lógica interna do texto.
Numa das notas que deixou a este romance, David Foster Wallace afirma:
«A felicidade – uma combinação de alegria + gratidão, a cada segundo que passa, pela dádiva de estarmos vivos, conscientes – encontra-se do outro lado de um aborrecimento absolutamente aniquilador. Prestem toda a atenção à coisa mais entediante que forem capazes de descobrir (declarações fiscais, golfe na televisão) e vão ser inundados por ondas de um aborrecimento como nunca sentiram e que vos vai praticamente matar. Mas, se conseguirem sobreviver a isso, será como passar do preto e branco para a cor. Como água depois de vários dias no deserto. Uma felicidade constante em cada átomo.»
Sobre o autor:
David Foster Wallace nasceu em 1962, Ithaca, Nova Iorque. Publicou o primeiro romance, The Broom of The System, em 1987, um livro influenciado por um dos seus ídolos literários, Thomas Pynchon, e que recebeu críticas bastante positivas da imprensa na altura. O segundo romance só apareceu nove anos depois, na forma das mais de mil páginas da colossal, delirante e inovadora obra A Piada Infinita (Quetzal, 2012). A revista Time considerou-o um dos cem melhores romances de língua inglesa publicados desde 1923. O sucesso e o reconhecimento da crítica e do público não aliviaram, porém, os problemas de depressão que Wallace enfrentou ao longo de toda a vida. Em 2008, com apenas 46 anos, David Foster Wallace suicidou-se. Com base no trabalho que deixou incompleto, o seu editor norte-americano decidiu publicar, em 2011, o romance póstumo O Rei Pálido, testamento literário de um génio da literatura universal que agora, após a edição de Uma Coisa supostamente Divertida Que nunca mais Vou Fazer – Ensaios (2013), a Quetzal tem a honra de apresentar.
Autor: David Foster Wallace
Género: Romance
Tradução: Maria Dulce Guimarães da Costa e Vasco Teles de Menezes
N.º de páginas: 648
Data de lançamento: 7 de novembro
PVP: 24,40€
O romance inacabado do autor de A Piada Infinita.
O aborrecimento. Se há alguém capaz de escrever um grande romance sobre este tema é certamente David Foster Wallace: o aborrecimento e os seus efeitos sobre o espírito.
Em A Piada Infinita, explorava o entretenimento e o prazer – que obliteram a dor; aqui, em O Rei Pálido, Wallace leva até às últimas consequências a observação e o estudo da tristeza, da monotonia, do tédio. E, para isso, não poderá haver ambiente mais natural e propício do que a Autoridade Tributária, um centro regional de processamento de IRS algures no Midwest.
O Rei Pálido foi publicado postumamente e editado a partir dos manuscritos encontrados – doze capítulos prontos e outros ainda em construção –, seguindo-se as anotações do autor ou apenas a lógica interna do texto.
Numa das notas que deixou a este romance, David Foster Wallace afirma:
«A felicidade – uma combinação de alegria + gratidão, a cada segundo que passa, pela dádiva de estarmos vivos, conscientes – encontra-se do outro lado de um aborrecimento absolutamente aniquilador. Prestem toda a atenção à coisa mais entediante que forem capazes de descobrir (declarações fiscais, golfe na televisão) e vão ser inundados por ondas de um aborrecimento como nunca sentiram e que vos vai praticamente matar. Mas, se conseguirem sobreviver a isso, será como passar do preto e branco para a cor. Como água depois de vários dias no deserto. Uma felicidade constante em cada átomo.»
Sobre o autor:
David Foster Wallace nasceu em 1962, Ithaca, Nova Iorque. Publicou o primeiro romance, The Broom of The System, em 1987, um livro influenciado por um dos seus ídolos literários, Thomas Pynchon, e que recebeu críticas bastante positivas da imprensa na altura. O segundo romance só apareceu nove anos depois, na forma das mais de mil páginas da colossal, delirante e inovadora obra A Piada Infinita (Quetzal, 2012). A revista Time considerou-o um dos cem melhores romances de língua inglesa publicados desde 1923. O sucesso e o reconhecimento da crítica e do público não aliviaram, porém, os problemas de depressão que Wallace enfrentou ao longo de toda a vida. Em 2008, com apenas 46 anos, David Foster Wallace suicidou-se. Com base no trabalho que deixou incompleto, o seu editor norte-americano decidiu publicar, em 2011, o romance póstumo O Rei Pálido, testamento literário de um génio da literatura universal que agora, após a edição de Uma Coisa supostamente Divertida Que nunca mais Vou Fazer – Ensaios (2013), a Quetzal tem a honra de apresentar.
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